Aumento de casos em Pernambuco pode acontecer nas próximas três semanas, afirma epidemiologista.

FOTO: Agência Saúde.

Por Vitória Floro

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, na segunda feira (02/11), 62 novos casos de Covid-19 e 6 óbitos. Pernambuco, agora, totaliza 163.039 casos confirmados e 8.638 mortes pela doença. Embora o cenário seja de desaceleração, o epidemiologista e ex-secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Wanderson Oliveira, afirma que o Estado pode ter um novo aumento no número de casos nas próximas três semanas.

Segundo o especialista, a atual taxa de casos ainda é estável em comparação com o meio do ano, quando o número de infectados era de 83 por 100 mil habitantes, agora, essa estatística está em 13 por 100 mil, o que resulta em uma redução de 83%. Essa situação estimulou a flexibilidade das medidas de isolamento social e a entrada de Pernambuco na última etapa do plano de convivência com a Covid-19. 

Com isso, a quantidade de pessoas na rua e o descuido com as medidas de prevenção aumentaram. Oliveira se preocupa que esses pequenos desleixos e as novas aglomerações possam engatilhar um crescimento da doença. “O fato de termos uma redução no número de casos não significa que a gente possa deixar de usar máscara, evitar de fazer aglomerações. Temos que manter todos os procedimentos e os cuidados que a gente vinha tomando desde o início da pandemia”, alerta.

Se por um lado as taxas de contágio parecem se manter estáveis e promovem a sensação de que a pandemia já está indo embora, por outro, profissionais de saúde da região fazem o aviso de que algumas unidades de terapia intensiva (UTI), que haviam sido desativadas, estão reabrindo em capacidade máxima para atender pacientes sintomáticos.

Ainda que esses fatores apontem para uma a possibilidade da elevação das taxa de contágio, “Daqui a três semanas deve ter possivelmente um novo aumento, porque ocorre em características locais que apresentam esse padrão”, comentou o epidemiologista, não se pode confirmar a chegada de uma segunda onda. O secretário estadual de saúde André Longo explica que primeiro será preciso ter a confirmação de tendências de aumentos em períodos maiores que de uma semana.

 

☑ COMUNICARDH | Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara

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Carta Capital: https://bit.ly/2Gt0IVS

 

COMUNICARDH

Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara 

Recife, 03.11.2020

 

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Morte de menina torna mais dramática situação dos indígenas Warao no Recife

Em meio à miséria, a morte de uma adolescente durante o final de semana do feriadão levou os indígenas venezuelanos da etnia Warao que vivem no Recife a enfrentarem a burocracia e os impasses legais. A menina de 16 anos, morreu na noite de sábado, 31 de outubro, numa casa em Santo Amaro onde vivem mais de 30 pessoas de seis famílias, deixando os indígenas atônitos, sem saber o que fazer.

Os pais e irmãos de garota estavam na Paraíba, de onde a menina veio na terça-feira, dia 27. Doente há três meses, ela foi enviada pela família para fazer um tratamento espiritual com o xamã do grupo (jowarotu ou bajanarotu, no idioma Warao). Segundo um dos caciques, José Lisardo Moraleda, ela não tinha sintomas de Covid-19, mas sim fortes dores abdominais e torácicas. “Ela melhorou. Na quinta e na sexta-feira, chegou a caminhar e voltou a comer, mas no sábado amanheceu pior”, explicou o cacique, único a falar e compreender bem o português.

Com a menina morta na casa e sem parentes dela por perto, Lisardo e o outro cacique, Juan, pediram ajuda à professora de Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Carol Leite, voluntária da rede que oferece apoio aos Warao no Recife, e a Victor Santos, do Serviço Pastoral dos Migrantes da igreja Católica. Era o início de uma via crucis pela burocracia que, na manhã de segunda-feira, 2 de novembro, ainda não havia terminado.

Leia mais: https://marcozero.org/morte-de-menina-torna-mais-dramatica-situacao-dos-indios-warao-em-recife/

Webnário “Educar para o Nunca Mais: os quatro eixos da Justiça de Transição”, hoje (31/10), às 16h

https://www.youtube.com/watch?v=KjkspyqO9gs

Dando continuidade ao nosso Webnário “Educar para o Nunca Mais: os quatro eixos da Justiça de Transição”, hoje (31/10), às 16h, trataremos sobre o Direito à Verdade. Para conversar conosco sobre o tema, convidamos o Prof. Manoel Moraes que é advogado e cientista político, docente da Unicap e coordenador da Cátedra UNESCO/UNICAP Dom Helder Camara de Direitos Humanos.

Vai rolar transmissão pelo link https://www.youtube.com/watch?v=KjkspyqO9gs  e para receber certificado é necessária a inscrição pelo sympla, no link https://www.sympla.com.br/webnario-educar-para-o-nunca-mais__1016798. Não perde, hein? Esperamos vocês!

NOTA DE PESAR

Nós que fazemos a Cátedra Unesco/Unicap Dom Helder Camara de Direitos Humanos da Unicap recebemos com profundo pesar a notícia do falecimento do professor Paulo Bonavides.

Seu legado confunde-se no magistério da Teoria Geral do Estado, da Ciência Política e do Direito Constitucional e Suas obras representam uma vida dedicada à defesa do Estado Democrático de Direito.

Seu exemplo e seu pensamento continuarão a inspirar as novas gerações de juristas