Estratégia Global para AIDS para além de 2021

Faltando menos de 10 anos para alcançar o objetivo comum de acabar com a aids até 2030, o Unaids foi encarregado por sua Junta de Coordenação (PCB, como é conhecido pela sigla em inglês) de desenvolver a próxima estratégia global de resposta à aids. A estratégia será construída sobre a base dos ganhos significativos já obtidos e buscará acelerar ainda mais o ritmo de ação: será ambiciosa, visionária e informada por evidências.

A Estratégia

A Nova Estratégia Global de AIDS servirá de roteiro para o mundo acabar com a AIDS até 2030, enquanto uma ameaça à saúde pública. Ela irá orientar as principais partes interessadas a superar os desafios e garantir respostas eficazes à AIDS, que sejam lideradas pelos países. A nova estratégia, com novas metas globais para 2025 e estimativas de necessidades de recursos, também guiará a próxima Reunião de Alto Nível da Assembléia Geral das Nações Unidas sobre o fim da AIDS e sua Declaração Política.

O desenvolvimento da próxima estratégia será orientado por dados e consultivo, envolvendo a equipe do UNAIDS, os co-patrocinadores, a sociedade civil, as pessoas que vivem e são afetadas pelo HIV, jovens, instituições religiosas, ministros da saúde, finanças e gênero e parlamentares, cientistas , doadores e setor privado.

Suas respostas são anônimas e confidenciais

A fase de consultas abertas ao público acontecerá até 5 de julho de 2020. “O preenchimento da pesquisa levará apenas 15-20 minutos, mas representará uma contribuição crucial para a próxima Estratégia Global para o Fim da AIDS”, diz o documento.

No final da pesquisa, você terá a opção de compartilhar conosco seus detalhes de contato, se desejar receber mais informações sobre o trabalho do UNAIDS e a próxima estratégia para a qual você está contribuindo aqui. De maneira alguma o seu nome será associado a qualquer comentário seu ao longo da pesquisa, e nenhuma resposta individual será identificada na análise dos resultados.

As respostas serão analisadas pela equipe de estratégia do UNAIDS. Os resultados agregados e analisados da pesquisa serão compartilhados com a Junta de Coordenação de Programa do UNAIDS e outras importantes partes interessadas que estão desenvolvendo estratégias e abordagens para acabar com a epidemia de AIDS até 2030.

Sobre o UNAIDS

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS – UNAIDS – lidera e inspira o mundo para alcançar sua visão compartilhada de zero nova infecção por HIV, zero discriminação e zero morte relacionada à AIDS. O UNAIDS une os esforços de 11 organizações da ONU—ACNUR, UNICEF, PMA, PNUD, UNFPA, UNODC, ONU Mulheres, OIT, UNESCO, OMS e Banco Mundial—e trabalha em estreita colaboração com parceiros globais e nacionais para acabar com a epidemia de AIDS até 2030 como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Link para a pesquisa: https://bit.ly/3dKMXfy

Matéria: Maria Luna

 

Vídeoconferência: ” Poder e desinformação: comunicação política na era da pós-verdade.” dia: 01/07 às 19h

O Instituto IBPCM @institutoibpcm promoverá dia 1° de julho, 19h a videoconferência ” Poder e desinformação: comunicação política na era da pós-verdade.” com o Jornalista Bruno Gueiros @brunogueiros e os Professores debatedores: Prof. Manoel Moraes @manoel.moraes.5 e Profa. Maria Ivanúcia @profa.ivamariz
Plataforma Google meet Link.https://meet.google.com/zjt-fpbw-thp

ESCOLA DE CONTAS AO VIVO DEBATE ACESSO À SAÚDE COMO DIREITO FUNDAMENTAL – DIA: 03/07 ÀS 10H

Nesta sexta (3), 10h, o ESCOLA DE CONTAS AO VIVO debate ACESSO À SAÚDE COMO DIREITO FUNDAMENTAL. Participam: Élida Graziane, procuradora MPCO, do TCE-SP; e Manoel Moraes, professor da Unicap e coordenador da cátedra de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara Unesco/Unicap. A mediação é da conselheira do TCE-PE, Teresa Duere.

Acesse: https://bit.ly/31wzFky

☑ COMUNICARDH👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Câmara

Em 1945, quatro mulheres assinaram a Carta da ONU – e uma é brasileira; vídeo
ONU Brasil: https://bit.ly/2CMIUTf

ONU lança vídeo para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTI+
ONU Brasil: https://bit.ly/3inno8a

UNOPS e parceiros entregam EPIs a hospitais do Acre e cestas básicas no Amapá
ONU Brasil: https://bit.ly/3eMPDuO

No Dia Internacional em Apoio às Vítimas da Tortura, a CIDH chama os Estados a garantir o trabalho dos mecanismos de prevenção e combate à tortura
OEA: https://bit.ly/31raFuV

Chuvas trazem de volta a leptospirose, endemia que se junta à pandemia
Marco Zero Conteúdo: https://bit.ly/2NC1CiP

Marco Zero integra projeto da Repórteres sem Fronteiras de apoio ao jornalismo independente no Brasil
Marco zero Conteúdo: https://bit.ly/2YIka7h

Como vivem as pessoas trans na Índia, onde o “terceiro gênero” é reconhecido por lei
Brasil de Fato: https://bit.ly/31qjwwS

Sem políticas públicas efetivas, imigrantes sobrevivem da solidariedade
Brasil de Fato: https://bit.ly/38e7ZC8

Entregadores de aplicativos pedem apoio da população para paralisação nacional
Brasil de Fato: https://bit.ly/3eHFfo4

Frente Brasil Popular pede recuo na reabertura de Belém e alerta governo sobre riscos
Brasil de Fato: https://bit.ly/38bPApA

Hackes: o perigo oculto na internet
ANF: https://bit.ly/3dKSFOA

O cenário da pandemia tem rostos, cor e localização geográfica
ANF: https://bit.ly/31vbN0C

Lideranças indígenas reivindicam testes de covid-19 nas aldeias do MT
Carta Capital: https://bit.ly/3dIi3Vn

Universidade alemã desmente que ministro da Educação tenha concluído pós-doutorado
Carta Capital: https://bit.ly/2Vv51UT

Pesquisador americano analisa doutrina ideológica que une “gurus” de governos do Brasil, EUA e Rússia
Agência Publica: https://bit.ly/2YHP5At

Presidente da Fiocruz diz que Brasil ‘assumiu um risco’ para ter uma vacina contra o coronavírus
O Globo: https://glo.bo/38cbCso

Ciclistas se unem para lutar contra o racismo e por justiça social
Folha de São Paulo: https://bit.ly/3ifabOs

Doações de sangue durante Semana do Orgulho LGBTQI+ marcam conquista no STF
Mídia Ninja: https://bit.ly/2YFQJCK

Covid-19: solidariedade é elemento central para assegurar a vida dos povos indígenas
CIMI: https://bit.ly/3dLFnBz

Polícia Federal alerta pais para personagem da internet que estimula crianças a se mutilarem
Diário de Pernambuco: https://bit.ly/2Zg9r30

☑ COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 29.06.2020

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Dos Medici à Amazon: como pandemias ajudaram megacorporações a crescer ainda mais…

Em junho de 1348, os cidadãos da Inglaterra começaram a ter sintomas misteriosos. No início, eram leves e difusos: dor de cabeça, mal-estar generalizado e náuseas. Isto foi seguido pelo aparecimento de inchaços pretos e doloridos, ou bolhas, que cresciam nas axilas e na virilha, que deram nome à doença: peste bubônica.

Leia mais: https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2020/06/27/dos-medici-a-amazon-como-pandemias-ajudaram-as-megacorporacoes-a-crescer-ainda-mais.htm

Relatório de monitoramento global da educação – resumo, 2020: Inclusão e educação: todos, sem exceção – UNESCO

O Relatório de Monitoramento Global da Educação 2020 analisa os mecanismos sociais, econômicos e culturais que discriminam crianças, jovens e adultos em situação de desvantagem, e os excluem da educação ou os mantêm marginalizados.
O relatório “Inclusão e educação: todos, sem exceção” identifica as práticas de governança e financiamento, currículos, livros didáticos e avaliações, formação de professores, infraestrutura escolar e relações com estudantes, pais e comunidades que podem promover o processo de inclusão. Além disso, recomenda políticas para que a diversidade dos estudantes seja enaltecida como uma força de coesão social.

Uma oportunidade para reinventar a escola – COVID19 – UNESCO

Mais de 1,5 bilhão de estudantes – ou 90% da população de estudantes do mundo – foram afetados pelo fechamento temporário das escolas e das universidades em 2020 devido à crise sanitária, de acordo com a UNESCO. As instituições de ensino foram forçadas, quase da noite para o dia, a trocar para plataformas de ensino a distância e para métodos alternativos de ensino por meio de equipamentos.

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O Trabalho infantil durante e após a pandemia

O trabalho infantil existe ao longo da maior parte da história da humanidade, mas atingiu o auge durante a Revolução Industrial. Condições de trabalho miseráveis, incluindo fábricas lotadas e impuras, falta de códigos ou legislação de segurança e longas horas eram a norma da época. Fundamentalmente, as crianças podiam receber menos, eram menos propensas a se organizar em sindicatos e sua pequena estatura lhes permitia concluir tarefas em fábricas ou minas que seriam um desafio para os adultos. As crianças que trabalhavam não podiam frequentar a escola – criando um ciclo de pobreza difícil de quebrar. Os reformadores e organizadores do trabalho do século XIX procuraram restringir o trabalho infantil e melhorar as condições de trabalho para elevar as massas.

Órfãos da Pandemia

As consequências socioeconômicas da pandemia da covid-19 em todo o mundo, trouxe o risco de aumento do trabalho infantil. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima em 152 milhões de crianças do planeta trabalhando atualmente, número que vinha sendo reduzido, mas que mostra agora tendência de aumentar.

Pesquisas mostram que crianças fora da escola têm muito mais probabilidade de ingressar na força de trabalho e, quanto mais tempo ficam fora da escola, menor a probabilidade de retornar. O trabalho infantil também está intimamente ligado a choques financeiros vivenciados pelas famílias. Como os pais perdem o emprego, ficam doentes ou morrem, os filhos vão trabalhar para tentar atender às suas necessidades básicas. Entretanto, o trabalho infantil é uma forma de violência e de violação de direitos. Ele atinge crianças e adolescentes em todo o país e, particularmente, meninas e meninos negros.

Segundo dados do IBGE de 2016, os mais recentes disponíveis, 2,4 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil no Brasil. Destes, 1,7 milhão exerciam também afazeres domésticos de forma simultânea ao trabalho ou estudo. O recorte racial aparece nos dados. Do total em trabalho infantil no Brasil, em 2016, 64,1% eram negros.

Em Pernambuco, estima-se que existam cerca de 123.299 pessoas ocupadas com 5 a 17 anos, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Embora a agropecuária retenha a maior quantidade de crianças trabalhando (32,7%), destaca-se no Estado a presença de trabalho infantil na indústria de transformação, extração mineral, petróleo, gás, eletricidade e água (17,5%).

Legislação

A legislação internacional define o trabalho infantil como aquele em que as crianças ou adolescentes são obrigadas a efetuar qualquer tipo de atividade econômica, regular, remunerada ou não, que afete seu bem-estar e o desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.

Segundo a Constituição Federal, é proibido para menores de 16 anos a execução de qualquer trabalho, exceto na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. No caso das atividades de aprendizagem, o trabalho não pode ser noturno, perigoso ou insalubre, mesmo para os maiores de 16 e menores de 18 anos. As atividades de aprendizagem também não devem prejudicar a frequência nem o rendimento escolar do adolescente.

Desafio da prevenção

O Código Penal brasileiro ainda não tipifica a exploração de mão de obra infantil como crime. Algumas formas de trabalho infantil têm sanção prevista à parte, como a prostituição, considerada crime hediondo e inafiançável, com pena de 4 a 10 anos de prisão em regime fechado. Outras formas de exploração, como o trabalho doméstico, ainda carecem de regulamentação.

Um projeto de lei que criminaliza qualquer tipo de trabalho infantil – exceto os de natureza artística que tiver consentimento judicial – aguarda aprovação da Câmara dos Deputados. O projeto já foi aprovado pelo Senado no fim do ano passado.

Campanha de combate

O acesso à educação, combinado com uma formação técnico-profissional e uma opção de renda, mostra-se ainda mais importante em um período de pós-pandemia, para que adolescentes possam permanecer na escola. É essencial, também, buscar ativamente crianças e adolescentes que não voltaram à escola quando as aulas forem retomadas. Nesse contexto, o UNICEF vem trabalhando com mais de 3 mil municípios brasileiros no desenvolvimento e implementação de metodologias para identificar e matricular meninas e meninos que estavam fora da escola. Saiba mais em buscaativaescolar.org.br.

No início de junho foi lançada campanha nacional contra o trabalho infantil realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Justiça do Trabalho, Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI). A iniciativa alerta para o risco de crescimento da exploração do trabalho infantil diante dos impactos da pandemia. Entre as ações, os rappers Emicida e Drik Barbosa lançaram, no dia 9 de junho, uma música inédita sobre o tema, intitulada Sementes. “Dignidade é dignidade, não se negocia”, diz a letra.

Matéria: Maria Luna

 

☑ COMUNICARDH👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara

COMUNICARDH
👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara

https://bit.ly/2Jp877M

➡️ COVID-19: recuperação será mais lenta após ‘crise como nenhuma outra’, prevê FMI
ONU Brasil:
https://bit.ly/2Z9rYy4

➡️ Conselho Permanente analisa as decisões do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela
OEA:
https://bit.ly/3dCRH6W

➡️ Transporte público do Grande Recife expõe rodoviários e usuários à Covid-19 e ignora novos modelos de proteção
Marco Zero Conteúdo:
https://bit.ly/2Z6f040

➡️ Com atraso, pagamento da 3º parcela do auxílio emergencial começa neste sábado
Brasil de Fato:
https://bit.ly/2BEPuL6

➡️ Sem sinal de estabilização, covid-19 já causou a morte de quase 55 mil brasileiros
Brasil de Fato:
https://bit.ly/2YAK2SH

➡️ 306 cidades baianas fecham rodoviária a partir de hoje contra a pandemia
ANF:
https://bit.ly/3dBI4p9

➡️ Wassef diz que escondeu Queiroz para evitar que ele fosse assassinado
Carta Capital:
https://bit.ly/385HNde

➡️ OMS diz que vacina de Oxford testada no Brasil é a melhor candidata contra Covid-19
O Globo:
https://glo.bo/2Z55huA

➡️ Dois meses depois, Brasil agora pede para integrar aliança por vacinas
UOL:
https://bit.ly/2YDrNvT

➡️ Incêndio na TI Jaraguá: povo Guarani denuncia negligência do poder público
CIMI:
https://bit.ly/3dCW5TI

COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 26.06.20

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