ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS – 2 e 3/12

É com muita alegria que estamos divulgando o Encontro Nacional de EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS a ser realizado nos dias 02 e 03 de Dezembro com objetivo de reativar a Rede Brasileira de EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS como contribuição para fortalecer a nossa frágil Democracia.

Contamos com a colaboração de tod@s na divulgação.
Muito grata Aida Monteiro

Programa – site: https://oedh-unesp.webnode.com/encontro-nacional-de-edh-2020/

Canal de transmissão: youtube.com/user/tvunesp

Inscrição para certificado: forms.gle/Gskk2wTVmKh5jSAC9

Contato: encontronacional.edh2020@gmail.com

 

PNDH-3 10 anos depois: Balanço Prospectivo

A publicação é resultado do Seminário Nacional realizado pela Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil (MNDH; PAD; FE ACT Brasil e parceiros de Misereor) em parceria com o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), em Brasília, nos dias 27 e 28 de novembro de 2019, como forma de marcar e refletir sobre os 10 anos do PNDH-3. Contou com a participação de representantes de organizações, movimentos, articulações e também de conselheiros/as ligados/as aos Conselhos Estaduais de Direitos Humanos de pelo menos vinte e dois Estados brasileiros.

BAIXAR: pdh3_p5

 

Humanitas em Diálogo – Tema: Fratelli Tutti e a política melhor – Data: 13/11 – Horário: 19h

Humanitas em Diálogo

Tema: Fratelli Tutti e a política melhor
Data: 13/11
Horário: 19h
Local: www.youtube.com/unicapvideo

Debatedores:

Prof. Dr. Afonso Chaves (coordenador da especialização em Ciência Política e professor do PPG em Ciências da Religião da Unicap)

Guilherme Souza (Aluno do curso de direito da Unicap e coordenador da juventude de Dom Helder)

Como o caso de Julian Assange representa um ataque à liberdade de imprensa?

 

Em 2006, Julian Assange criou a WikiLeaks com intenção de denunciar e expor comportamentos de políticos corruptos. Mas foi em 2016 que o site ganhou maior visibilidade com as eleições presidenciais dos Estados Unidos, mas tudo vira contra Assange quando documentos do Governo americano começam a ser vazados pelo WikiLeaks desagradando a administração do EUA.

Donald Trump foi do amor ao esquecimento com o WikiLeaks. Em 2016, quando o site publicava e-mails que prejudicariam Hilary Clinton, Trump disse “O Wikileaks é como um tesouro escondido”. Tudo mudou quando o site começou a publicar documentos mais sérios relacionados a tortura da CIA, guerra, documentos do Afeganistão e Iraque e documentos do Departamento de Estado. O presidente dos Estados Unidos e seu governo passaram a enxergar Julian Assagen como uma intimidação para o país. Assange recebeu os documentos e apenas os publicou, como qualquer meio de comunicação faria. Por isso, é inevitável afirmar que há uma razão política por trás da prisão de Julian Assange e um ataque à liberdade de imprensa.

A acusação contra Assange envolve 18 incriminações, dentre elas, 17 são como violações de uma lei norte-americana: Ato Contra Espionagem. Algo que não foi levado em conta quando Hillary teve seus e-mails expostos e Donald Trump chegou dizer “WikiLeaks. Amo WikiLeads.” Quem acompanha o caso de Julian Assange entende como uma ameaça do EUA para com imprensa pois o fundador do WikiLeads não assinou nenhum contrato prometendo não divulgar documentos, vendo como uma forma de forçar transparência do governo para população. Mas ao que parece, não é isso que os chefes de estado querem (por mais que digam que sim). O que acontece com Julian pode acontecer com um jornalista de qualquer lugar do mundo que ponha o Estados Unidos em cheque, demonstrando documentos de guerra que ameacem a integridade do país. Assim, qualquer outro país pode tomar o que vem sendo feito com Assange como inspiração e fazer o mesmo para proteger seus segredos, o que demonstraria o início de um enfraquecimento na liberdade de imprensa.

Matéria: Odara Hana

Imagem: Simon Dawson

O Cendhec parabeniza a Cáritas Brasileira pelos seus 64 anos de luta

O Cendhec parabeniza a Cáritas Brasileira pelos seus 64 anos de luta, esperança e profetismo. Por meio do seu trabalho, a instituição auxilia e mobiliza comunidades, mulheres, jovens, migrantes, pessoas atingidas pelos impactos ambientais, grupos de economia popular solidária e todo o conjunto da sociedade, a fim de endossar o amplo acesso aos direitos fundamentais e garantia dos direitos humanos e direitos da natureza.

A Cáritas Brasileira Regional NE2, uma de suas 187 entidades-membro, irá comemorar a data com uma Celebração Eucarística em Ação de Graças celebrada pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido e pelo bispo Auxiliar Dom Limacêdo, padres e diáconos, às 19h, na Igreja Nossa Senhora das Fronteiras (PE). Interessados poderão acompanhar a solenidade pelo facebook da Cáritas Brasileira (@caritasbrasileira), e Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2 (@caritasregionalnordeste2).

64 ANOS CÁRITAS BRASILEIRA

#64anosdaCáritasBrasileira

🤝❤️“Quero uma igreja pobre para os pobres”, a afirmação é do fundador da Cáritas Brasileira, Dom Helder Câmara. A opção preferencial pelas pessoas empobrecidas do país tem acontecido através das ações desenvolvidas pela Rede Cáritas. Em 12 de novembro de 1956, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), protagonizou o nascimento da instituição, que hoje atua em todo território nacional, por meio de suas 187 entidades-membro, em 12 regionais e 5 articulações.

⏳Nessas décadas de atuação no país, a Cáritas Brasileira prioriza ações mobilizadoras a partir do protagonismo de comunidades, mulheres, jovens, migrantes, pessoas atingidas pelos impactos ambientais, grupos de economia popular solidária e todo o conjunto da sociedade, na incidência política, pelo amplo acesso aos direitos fundamentais e garantia dos direitos humanos, assim como dos direitos da natureza.

📍A Cáritas Brasileira Regional NE2 comemora a data com uma Celebração Eucarística em Ação de Graças celebrada pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido e pelo bispo Auxiliar Dom Limacêdo, padres e diáconos, às 19h, na Igreja Nossa Senhora das Fronteiras (PE).

👉Você poderá acompanhar a celebração pelo facebook da Cáritas Brasileira (@caritasbrasileira), e Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2 ( @caritasregionalnordeste2).

#Celebração #64anos #CaritasBrasileiraNE2 #Solidariedade #Missão #DomHelder #Esperança #Profetismo #Resistencia

A violência sexual ainda assombra a sociedade feminina

A violência contra mulher tem precedentes na cultura machista contida na sociedade. Hoje, diante de tanta luta, podemos dizer que tivemos alguns ganhos, como a Lei Maria da Penha e o reconhecimento do Feminicídio.
Porém, a mulher ainda é muito desrespeitada e agredida. Segundo Izabel Santos, coordenadora do Comitê de Enfrentamento a Violência e ao FeminicÍdio na região estratégica de Suape (COMFEM), dados do Instituto Patrícia Galvão apontam que a cada 11 minutos uma mulher é vítima de estupro no Brasil. Por outro lado, a cada duas horas, uma mulher é assassinada. Ainda segundo os dados, 503 mulheres são vítimas de agressão, a cada cinco horas, e outras cinco são vitimas de espancamento a cada dois minutos.
De acordo com o Instituto Patrícia Galvão, a maioria acredita que as vítimas não costumam denunciar os casos (53%). Entre esse grupo, também a maioria (66%) aponta o constrangimento como razão para manter silêncio perante as autoridades. A mesma parcela (66%) também considera a “vergonha” um importante fator que limita as denúncias.
Em casos de abusos e violência contra a mulher, um dos aspectos principais, é o acolhimento que, muitas vezes, é frio e desrespeitoso em delegacias comuns. A vergonha é muito compreensível pois, muitas vezes, a mulher é recepcionada de forma julgadora. Não é raro vermos exemplos como o caso recente que ocorreu em Santa Catarina (SC) em 2018, em que a vítima Mariana Ferrer foi estuprada pelo o Empresário André de Camargo Aranha que ganhou visibilidade devido a forma que o processo foi conduzido, no qual o advogado de defesa do agressor Claudio Gastão da Rosa Filho, humilha a vítima sem a interferência do Juiz Rudson Marcos do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). O promotor do Ministério Público de Santa Catarina, Thiago Carriço de Oliveira, pediu absolvição do agressor alegando falta de provas e afirmando que o empresário não tinha intensão de estuprar a jovem, demostrando um grande descaso jurídico.
A comoção em rede social foi grande e muitas mulheres se solidarizaram com Mari Ferrer, não só por serem mulheres, mas pelo o fato da impunidade trazer lembranças de alguma situação já vivida e que não foi relatada, por medo ou por ter a certeza de não ser ouvida. São traços de que a cultura machista ainda é muito evidente na nossa sociedade.
A violência sexual é um crime que vem crescendo no país. Esses atos começam com pequenos abusos que, para algumas pessoas são considerados normais, que nem sempre se revelam como agressão, por não ter contato corporal todas as vezes. No entanto, a violência pode começar na saúde psicológica da vítima e deixar ela vulnerável a ponto de se culpar pelo o ato do agressor, daí também a baixa notificação de casos. É preciso estar atenta para identificar esses episódios e enfrentar essa cultura que desrespeita e ameaça as mulheres.

Matéria: Wilma Santos