Era uma vez… Gênero em Contos

Era uma vez… Gênero em Contos

“Insubmissas lágrimas de mulheres”, de Conceição Evaristo, nos revela um retrato de solidariedade e afeição feminina, por tocar no que é essencial, no que move, no que aproxima e une mulheres e, em especial, mulheres negras. Suas histórias nos trazem uma reflexão sobre a vivência. sororidade, força e resistência de mulheres negras. O livro foi lançado em 2011, sendo composto por 13 contos, entre eles, “Shirley Paixão”.

“Amora”, de Natália Borges Polesso, apresenta diferentes manifestações do amor entre mulheres, discutindo abertamente sobre a lesbianidade. Constrói um mosaico de violências, desejos, ternura e liberdade de mulheres plurais, em diferentes faixas etárias. Suas histórias nos levam a uma problematização sobre a violência, desejo e amor entre mulheres. O livro foi lançado em 2016, sendo composto por 33 contos, entre eles “Marília acorda”.

Morangos Mofados”, de Caio Fernando Abreu, aborda a solidão, insegurança e sexualidade do homem em uma sociedade repleta de preconceitos. São histórias intensas e atemporais de conflitos existentes e a incessante busca e aceitação do próprio “eu”. Suas histórias nos fazem pensar sobre a aceitação de si mesmo, sexualidade e preconceito. O livro foi lançado em 1982, sendo composto por 18, entre eles “Aqueles dois”.

“Bricolagem Travesti”, de Maria Léo Araruna, compila contos, poemas e ensaios com a temática de gênero e sexualidade. Refletindo a construção da identidade travesti e a luta histórica de quem se recria e se reinventa todos os dias. Suas histórias nos levam a uma reflexão sobre a construção e diversidade da travestilidade. O livro foi lançado em 2019, entre contos, temos “Roxo: a história da minha travestilidade”.

“Contos Transantropológicos”, Atena Beauvoir, narra histórias de personagens permeados pelo sofrimento, abandono e invisibilidade de suas existências porque não encontram espaços, nem meios para existirem dentro de corpos com os quais não se identificam. Suas histórias fazem compreender melhor a violência e invisibilidade vivenciadas pelas pessoas trans. O livro foi lançado em 2018, sendo composto por 31, entre eles “Humana régua”.

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