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Boletim UnicapRecife, 30 de maio de 2008 Ano 7 O consumo da carne foi tema do 2º Encontro de Conscientização Ambiental Os maus-tratos que os animais sofrem até o abate e o vegetarianismo foram debatidos no 2º Encontro de Conscientização Ambiental, que aconteceu na tarde desta sexta-feira (30) na Universidade Católica de Pernambuco. O documentário “A carne é fraca”, que aborda a temática do consumo de carne no país, abriu o evento. Logo após o vídeo, a presidente da Associação dos Amigos Defensores dos Animais e do Meio Ambiente (AADAMA), Maria Padilha, realizou uma palestra chamando a atenção dos presentes para a questão em debate. “É importante lembrar que fazemos parte de um grupo, os animais e os seres humanos devem conviver em harmonia”, afirmou. Em seguida, o vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente, Transporte e Trânsito, Luiz Helvécio Santiago, colocou suas experiências pessoais. “A sociedade deve mudar sua relação com a natureza, devemos adotar estilos de vida mais simples. O retrato do que vemos hoje está relacionado ao fato de vivermos num mudo urbano, e como não temos muito contato com animais, passamos a tratá-los com indiferença”, opinou. A professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Raquel Querino, por sua vez, abordou o bem-estar dos animais, chamando a atenção para as medidas que podem ser tomadas para a melhoria de vida deles e para o fato de que são seres vivos. “Os animais também têm necessidades, que devem beirar o bem-estar. Os atuais sistemas de criação passam a interferir na naturalidade com que deveriam viver, o que não permite qualidade de vida a esses seres”, explicou. A professora de Direito Ambiental da Unicap, Cynthia Suassuna, encerrou o encontro falando sobre a existência de leis no Brasil que protegem os animais. “Por incrível que pareça, no país existe uma Declaração Universal dos Direitos dos Animais e leis na Constituição Federal. O problema está na aplicação delas”, afirmou. Segundo a professora, compete ao Ministério Público conferir a estrutura e tratamento que os agronegócios têm para com os animais. “É uma questão de conscientização e discussão. As pessoas só irão enxergar o problema quando tomarem conhecimento dele”, concluiu. Atividades do Diálogos entre arte e público se encerram na Católica O trabalho da Instituição Tomie Othake foi debatido nesta sexta-feira (30) na Universidade Católica de Pernambuco. Antes da abertura das atividades de hoje, o ator William Santana fez uma performance de um poema de Aníbal Torres sobre a escola que as pessoas gostariam de ter. Logo em seguida, a representante da Instituição Tomie Othake, Stela Barberi, realizou a palestra “Cartografias de Questões”, onde falou sobre o trabalho realizado na entidade, que fica em São Paulo (SP). “Somos uma instituição que trabalha voltada para o ensino da arte contemporânea, queremos aproximar o público dessa realidade”, afirmou. O local recebe mais de mil pessoas por semana e, diferente de muitas instituições culturais, tem um espaço reservado para cursos. “Temos vários projetos, todos são aplicados de forma que ‘inquietem’ os alunos, pois acreditamos que os museus ainda têm um papel importante na educação das pessoas”, comentou. Amanhã (31) as atividades serão realizadas no Instituto Ricardo Brennand, onde acontecerão práticas de laboratório, plenária e lançamentos de publicações. Sistema prisional no Brasil é tema de palestra Violência e sistema prisional foi tema de uma palestra realizada durante toda a quarta-feira (29), no auditório G2. o assunto foim abordado pelos professores de Direito da Universidade Católica, Marília Montenegro, Karina Nogueira e Ronaldo Laurentino e pelo mestrando em Psicologia Marcelo Ferreira. O evento foi organizado pelo Diretório Acadêmico de Direito, juntamente com o Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). Marília começou a palestra. Ela falou sobre o sistema penal brasileiro, bem como os principais problemas encontrados no sistema carcerário. A docente iniciou sua fala frisando: “Se fôssemos levar a sério o direito penal, todos nós seríamos processados. Nos apropriamos do simbolismo para amedrontar as pessoas. Isolamos quem a gente não quer ver e quem a sociedade não quer colocar para dentro”. Segundo Marília, o sistema prisional reproduz violência e esse é o grande perigo. Quando o preso sai da cadeia, ele não furta mais, ele pratica outras violências. Nesse meio, questiona a professora: “O Direito Penal protege quem?” E completa: “A pena deve ser proporcional ao crime e num lugar decente”. Karina Nogueira foi a segunda a falar. Ela abordou a questão do cárcere enquanto instituição moderna. Na sua visão, o sistema penal é necessário. A pena possui um valor relevante e simbólico, o que mantém a sociedade em harmonia. Em contrapartida ela diz: “O preso sai da cadeia sem nenhum elemento sociável, sofre desamor e vai apresentar evidentemente discursos vazios”. Logo em seguida, Ronaldo falou sobre a violência institucionalizada. “Violência é uma prática que ameaça e garante a minha forma de ser. Democracia não é ausência da violência”. Com um discurso apimentado, Ronaldo ainda destacou: “A pobreza gera a violência. Os brasileiros cordiais são incapazes de resolverem democraticamente os conflitos.” Segundo o professor, os nossos sistemas prisionais são instrumentos de defesa das nossas instituições democráticas de direito. O mestrando em Psicologia Marcelo Ferreira começou mostrando um vídeo com a música “A minha alma está armada e apontada para cara do sossego...” O psicólogo fez referência às histórias bíblicas de Caim e Abel. Depois, o pai da psicanálise, Freud, entrou no contexto. O psicanalista diz o seguinte: “Dentro de cada um de nós, dorme uma fera, que a qualquer momento pode despertar”. Por fim, Marcelo disse: “Se não mudarmos o nosso olhar com as instituições, o futuro dos nossos filhos será uma ilusão”. Católica promove XIII Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica O Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) da Católica, juntamente com a coordenação de estágio curricular para as licenciaturas, vai realizar, entre os dias 3 e 6 de junho, o XIII Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica. O objetivo é refletir sobre o papel do estágio na formação de professores, como mecanismo de inserção do aluno no mercado de trabalho. Além disso, o evento pretende discutir a responsabilidade e o compromisso social das instituições formadoras com a educação de jovens e adultos. A abertura do seminário acontece nesta terça-feira (3), às 18h30, no auditório G1. Confira abaixo a programação completa: Terça-feira (03/06) Abertura Homenagem a João Francisco de Souza Palestra: Educação de Jovens e Adultos Prof. Álvaro Pantoja Quarta-feira (04/06) Mini-curso: Tecnologia a serviço da alfabetização Profª Tânia Nery Sessão de pôsteres Horário: 17h Exibição do vídeo: Paulo Freire Hora: 18h30 Oficinas pedagógicas Hora: 19h30 Quinta-feira (05/06) Mini-curso: Tecnologia a serviço da alfabetização (continuação) Profª Tânia Nery Sessão de pôsteres Horário: 17h Mesa-redonda: O papel do estágio na formação profissional Expositores: alunos concluintes Sexta-feira (06/06) Minicurso: Tecnologia a serviço da alfabetização (continuação) Profª Tânia Nery Exibição e debate sobre o vídeo: Pro dia nascer feliz Mediadora: Profª Nilza Simões Educação e arte: Articulação necessária Coordenação: Profª Nilza Simões Abertas as inscrições para Prêmio de Jornalismo Universitário Comemorando seus 10 anos, a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) abriu as inscrições para o Prêmio ESMPU de Jornalismo Universitário. Voltado para estudantes de jornalismo das instituições de ensino superior públicas e privadas, a premiação visa estimular a produção de material jornalístico sobre a atuação dos quatro ramos do Ministério Público da União (MPU) para esclarecer a população sobre as atividades do MPU e aproximá-lo do cidadão. O Prêmio vai reconhecer as melhores matérias veiculadas em jornais-laboratório: impressos, de rádio, de televisão ou online. Os trabalhos podem ser produzidos individualmente ou em grupo formado por, no máximo, três estudantes.O primeiro e o segundo colocados de cada região do país serão contemplados com um prêmio de R$ 5 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Além disso, os vencedores que não moram em Brasília vão receber diárias e passagens para participar da solenidade de premiação, no dia 10 de dezembro. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no endereço www.esmpu.gov.br/premiojornalismo e podem ser feitas até o dia 27 de outubro. Mais informações pelo telefone (61) 3313-5197 ou pelo e-mail ascom@esmpu.gov.br.
.: Outras Notícias :.Boletim Unicap :: Expediente ::. EDIÇÃO: Paula Losada (1652-DRT/PE), Daniel França (3120-DRT/PE) e Elano Lorenzato (2781-DRT/PE) REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Anne Mendes, Débora Ramalho, Glaucio Alves, Joanna Mendonça e Lucélia Brito (Estagiários). RELAÇÕES PÚBLICAS: Antônio Holanda, Daysiane Lins e Maria Alana (Estagiários). PUBLICIDADE e FOTOGRAFIA: Hallaine David e Carolina Sousa (Estagiárias). PRODUÇÃO DE VÍDEO: Luca Pacheco DESIGNER: Java Araújo WEBDESIGNER: Kiko Secchim, SJ. CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br Críticas e/ou sugestões, envie um e-mail para a redação do Boletim UNICAP O Boletim Unicap é distribuído exclusivamente para os alunos, ex-alunos, professores, funcionários, instituições de ensino superior e empresas de comunicação. Caso queira cancelar o recebimento desta publicação, ou alterar seu e-mail, escreva para |
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