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Boletim UnicapRecife, 28 de maio de 2008 Ano 7 Fórum aborda a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Centenário de Dom Helder Os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o centenário de Dom Helder foram os temas discutidos durante o III Fórum de Direitos Humanos do Recife, realizado na manhã desta quarta-feira (28). O evento aconteceu no auditório G2 e contou com a presença da secretária de Direitos Humanos da Prefeitura do Recife, Karla Menezes, e do vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira. Ainda participaram da abertura do Fórum o Reitor, professor Padre Pedro Rubens; a diretora do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), Miriam de Sá Pereira; o coordenador do curso de Direito da Católica, Marcelo Labanca, e o coordenador do Mestrado em Direito da Unicap, professor Jayme Benvenuto. Em seu discurso inicial, Padre Pedro fez alusão aos 50 anos do curso de Direito e destacou a importância de cada cidadão conhecer os seus direitos. O vice-prefeito do Recife fez uma abordagem dos Direitos Humanos voltados para o Brasil e nossa sociedade. “A declaração desses direitos afirma valores que a humanidade constituiu como válidos e consistentes, porém discuti-los dissociados da nossa realidade seria condená-los à abstração”, afirmou. “É importante passarmos adiante o relevante trabalho de Dom Helder no que diz respeito aos direitos humanos”, destacou Karla Menezes. De acordo com ela, o III Fórum de Direitos Humanos do Recife é uma oportunidade que a sociedade tem para dialogar, avaliar políticas públicas e discutir o que está sendo praticado sobre o assunto. “Também é importante colocar em pauta o como a universidade trata a temática”, complementou. O Fórum é uma parceria entre a Universidade Católica, Prefeitura do Recife e Conselho Municipal de Direitos Humanos. O próximo encontro será realizado no dia 18 de junho, a partir das 9h, no auditório G2, e tratará do tema: Exploração da Mulher e Mercado de Trabalho. Informações sobre o III Fórum de Direitos Humanos do Recife podem ser obtidas pelos telefones 3232.8347 ou 3232.8270. Quem preferir, pode mandar um e-mail para cmdhsc@gmail.com. Ford faz ação na Católica Quem passou pelo hall do bloco G da Universidade Católica de Pernambuco nesta quarta-feira (28) percebeu a presença de um carro. A Ford montou um stand na Unicap para divulgar o concurso cultural para concorrer ao novo Ford Ka. Quem for abordado pelos promotores da Ford, além de poder conhecer o novo automóvel, poderá participar do jogo dos 7 erros para concorrer a brindes. Para participar do concurso que dá direito a um Ford Ka, o interessado deve fazer um test drive na concessionária América e completar a frase: “O carro é tão legal, tão legal, que estamos desconfiando que ele não é só um carro, mas sim…”. Para quem se interessar em conhecer o novo carro e participar das brincadeiras, o stand da Ford ficará montado na Católica até a próxima sexta-feira (30). Papel da Igreja Católica é debatido O auditório do CTCH, no primeiro andar do bloco B da Universidade Católica, foi escolhido para sediar na noite desta quarta-feira (28), uma mesa-redonda com o tema “Um Ano de Aparecida: repercussões da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe”. Os palestrantes foram os padres Hugo Ara, padre Jacques Trudel e o diácono e membro do Conselho Missionário Regional (Comire/NordesteII), Francisco Adilson. Os três explicaram as metas que foram traçadas na V Conferência. Padre Hugo contextualizou as políticas que envolveram a comunicação no evento em Aparecida. “Esta conferência teve uma política muito séria. A comunicação foi construída sem segredos. Tínhamos liberdade para falar com os bispos” e completa “o que ficou de melhor do evento foi a alegria de ser discípulo no Encontro com o nosso Senhor Jesus Cristo”, comentou. O padre Jacques Trudel abordou em seu discurso a religiosidade popular. “As pessoas precisam fazer experiências para tocar o coração, experiência comunitária. As novas formas da religiosidade popular fazem parte da vida. Já a doutrina fala da razão. É possível beber das duas fontes”, afirma Trudel. Segundo Francisco, Aparecida veio reforçar e iluminar o catolicismo. A conferência deu uma sacudida na Igreja para que ela ficasse mais próxima do povo. Na opinião do diácono, as três diretrizes, pessoa, comunidade e sociedade, ajudam na construção de uma sociedade mais justa e solidária. Mestre da cultura indígena dá aula A disciplina de Política e Legislação, ministrada pela professora do curso de História Tânia Maria de Oliveira, na sala 202 do bloco B da Universidade, teve um convidado especial na noite desta terça-feira (27). Os alunos tiraram dúvidas com o mestre de cultura popular indígena, Manoel de Matos Lino Matinhos, da tribo Fulni-ô. A professora diz que levou Manoel para conversar com os alunos em função da “necessidade de conhecermos a cultura indígena. Existe uma lei 11.645/08 que obriga o estudo da África e das tribos indígenas”, destaca. Preocupada em formar professores mais críticos, Tânia incentiva toda forma de conhecimento. Por outro lado, a professora também enfatiza que “o encontro buscou atender solicitação dos próprios índios Fulni-ô no sentido de fazerem apresentação cultural para ajudar a divulgar o trabalho da tribo e angariar alimentos para a aldeia”. Segundo Tânia, as pessoas ainda não sabem que existem aldeias tradicionais que mantêm o dialeto original, preservam a religião de origem e guardam os costumes. Manoel relatou o que os descobridores fizeram com a tribo. Em meio às perguntas dos alunos, o mestre foi incisivo: “O povo que está com o poder nas mãos vai à tribo e consegue fazer a cabeça e comprar o índio”. A sensação das pessoas que estavam presentes à aula era de que a sabedoria de um homem bem vivido ultrapassa o conhecimento na academia. Lei sobre cultura indígena foi debatida em Seminário A aplicabilidade da lei 11.465/08 foi discutida em palestra na tarde desta quarta-feira (28), último dia de atividades do Seminário de Estudos Atuais: resgatando as origens – raízes indígenas na Universidade Católica de Pernambuco. A professora do curso de Pedagogia da Unicap Tânia Nery ministrou a palestra. A lei, sancionada em março deste ano, inclui, obrigatoriamente, no currículo escolar o estudo da história, costumes e cultura dos índios brasileiros. Todas as escolas do ensino fundamental e médio, sejam elas privadas ou públicas, deverão ministrar aulas sobre essa temática, além da já obrigação de falar sobre a contribuição dos negros para a cultura brasileira. “A lei não altera muita coisa, apenas torna obrigatório a inclusão do estudo da cultura indígena nas escolas, o que já era feito, só que de forma sucinta. A partir disso, também podemos exigir das escolas materiais para trabalhar melhor a temática”, explicou. Durante a apresentação, ela falou sobre a importância do respeito para com a cultura das pessoas, nesse caso os índios, e sobre experiências que já teve ao ministrar aulas para eles. “É importante respeitarmos a cultura deles. Eles podem levar o que sabem para a sala de aula e nós vemos como trabalhamos. Também nos adaptamos à cultura deles. Na tribo Fulni-ô, por exemplo, de setembro a novembro eles não podem ter aulas, pois participam de um ritual e nós respeitamos esse momento”, relatou. A presença da culinária indígena foi discutida na Católica
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