Devoções: abordagens teóricas e metodológicas
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Resumo
O cerne deste artigo é a compreensão histórica das práticas devocionais do subcampo católico no dizer de Pierre Bourdieu. Para tanto, também foram fundamentais as contribuições de Max Weber, Émile Durkheim, Peter Berger, Mircea Eliade e Roger Chartier. As representações e práticas devocionais religiosas têm se constituído como um campo de investigação recente na historiografia brasileira. Embora devoções e festividades católicas sejam objetos de estudos bastante profícuos nas Ciências Sociais, em especial na Antropologia, sua inserção no campo da História esteve limitada por muito tempo pela preponderância da perspectiva marxista, que considera as religiões e religiosidades tão somente enquanto ideologia, por conseguinte, meros fenômenos de alienações sociais. Longe de tentar esgotar este tema exploratório, nossa ambição é tão somente contribuir para compreensão do processo de elaboração dos mitos, símbolos e ritos que ocorrem durante a construção dos locais considerados sagrados, cabendo aqui o registro de que este sagrado não se opõe ao profano. A metodologia, necessariamente, se impõe como interdisciplinar posto que faz convergir teorias e metodologias advindas de várias áreas do saber. Como resultado é possível indicar que este campo de pesquisa é exploratório e florescente haja vista a pluralidade do campo religioso brasileiro que cada vez mais carece de estudos específicos.
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