RELIGIÃO, DINHEIRO, FÉ E ANSIEDADE NO DISCURSO TEOLÓGICO DE PROSPERIDADE.
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Resumo
A teologia da prosperidade produz um discurso de responsabilização de Deus em relação à vitória almejada pelos fiéis. Deus é dono de todo ouro e de toda prata. Exigir, perseverar e esperar é meta de todo crente. A religião deve atuar como baluarte da luta de uma conquista e, ser vitorioso, é “chegar lá”, “vencer” e testemunhar a realização da promessa do Deus da abundância. A imagem da fé como “moeda” de Deus expressa como a teologia da prosperidade negocia a relação do homem com as coisas divinas. Trabalhar cotidianamente pela prosperidade, sobretudo financeira, faz apertar o coração e suar as mãos daqueles que dizem ter certeza que seu deus não falhará. A máquina neopentecostal produz ansiedade religiosa, pois a relação da vida particular do simples fiel com suas metas transcendentes causa-lhe uma ansiedade que não é amiga. De olho na quantidade, o que fazer se nada conquistar? Como acalmar o coração acelerado que não vê a hora dos céus derramarem toda a promessa do criador? Os templos em seu dia adia estão à flor da pele.
Palavras chave: Religião - Dinheiro – Fé – Ansiedade – Teologia da Prosperidade – Moeda de Deus.
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