A REMDIPE – Rede de Monitoramento de Direitos Indígenas de Pernambuco, vem a público, através desta nota, lamentar o brutal assassinato do educador, ator, diretor de teatro Henry Pereira da Silva, 49 anos.

Esperamos uma investigação rápida e que seja feita justiça, diante de um crime que ceifou a vida de um defensor da cultura e do povo Xukurú.

Cátedra de Direitos Humanos Dom Helder Camara UNESCO/UNICAP;
DADSF – Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho (FDR/UFPE);
Coletivo Graúna de Justiça de Transição;
IFPE;
CIMI – Conselho Indigenista Missionário.
CPT – Comissão Pastoral da Terra;
NEPE;
COJIPE – Comissão de Juventude Indígena de Pernambuco
APOINME – Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo;
Laboratório de Estudos sobre Ação Coletiva e Cultura – LACC/UPE;
COPIPE – Comissão dos Professores Indígenas de Pernambuco;
Edson Silva – Prof. Colégio de Aplicação CE/UFPE;
Maria da Penha da Silva – Doutoranda – PPGA/UFPE;
Hosana Celi Oliveira e Santos – Doutoranda – PPGA/UFPE ;
Prof. Renato Atias, Coordenador do NEPE/UFPE;
Vânia Rocha Fialho de Paiva e Souza – PROCADI/UPE;
Programa de Extensão Acesso ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos – aSIDH da UFPE.
Lara Erendira Almeida de Andrade;
Sandro Henrique Calheiros Lôbo – Doutorando pelo Programa de Pós- Graduação em Antropologia.

Simpósio e Oficinas – Migrantes e Refugiados – ESCOLA MPU

Oficina de Combate à Xenofobia contra Refugiados e Migrantes dá início ao Simpósio na Unicap.

Na manhã dessa terça-feira (9), no bloco G2 da Universidade Católica de Pernambuco,  foi realizada a oficina “Imprensa no Combate à Xenofobia contra Refugiados e Migrantes”, voltada para os jornalistas, assessores de imprensa e blogueiros. O Simpósio promovido pela Rede de Capacitação Refugiados e Migrantes, faz parte da programação, que vai até o dia 11 de abril e conta com mais 10 oficinas, que visam o treinamento das pessoas envolvidas no acolhimento, integração e interiorização de refugiados e migrantes em Pernambuco.

De acordo com Graziane Madureira, assessora de comunicação da Escola Superior do Ministério Público da União, um dos órgãos que compõem a rede de capacitação, esse tipo de evento é de extrema importância. A rede fez um modelo nacional e está trabalhando com parcerias locais, em várias cidades, principalmente as que estão recebendo venezuelanos, para poder criar uma rede local numa política de acolhimento de refugiados e de migrantes. “Esse é o sexto evento da rede e a previsão é que aconteça mais nove atividades como essa até o fim do ano. Nas cinco primeiras, a gente capacitou mais de 1.500 pessoas e a previsão é que a gente chegue a atingir 5 mil”, afirma a jornalista.

O encontro foi marcado pela conscientização do papel e da responsabilidade da imprensa, diante de um tema delicado, que, muitas vezes, é abordado de maneira equivocada por parte da mídia. Os Direitos Humanos e o Estatuto do Estrangeiro foram utilizados como as principais bases para o debate sobre a boa conduta profissional e ética da imprensa. A jornalista Mônica Carvalho acredita que a cobertura jornalística deve ser baseada nos Direitos Humanos fundamentais e no tratamento da imigração como parte do processo da vida humana. “É importante não confundir invasão com imigração. Desde que o homem é o homem, ele migra de território e  imigração não significa necessariamente invadir o território do outro. As pessoas têm razões diversas para saírem das suas terras e o respeito e acolhimento dessa pessoas tem que fazer parte do nosso princípio”, explica a editora executiva da Tv Jornal.

João Paulo Brito, jornalista que ministrou a oficina, acredita que o jornalismo é fundamental na construção da imagem de uma determinada parcela da sociedade. No caso dos imigrantes, não é diferente, pode haver uma cobertura qualificada, que aponta os dados, expõe  as informações, que conta a história dessas pessoas, explicando porque que elas estão vindo pra cá ou pode também ser um tipo de matéria menos atenta e irresponsável, que apenas sirva para incitar ânimos e alimentar preconceitos já criados pelas pessoas. “O jornalista tem uma grande responsabilidade, em tempos de fake news, de não criar pânico na população, informá-la adequadamente e de não tornar um indivíduo, que eventualmente cometa uma infração, por um todo. Ele precisa ter muito cuidado ao contar essas histórias”, ressalta Brito.

Anistia e Direitos Humanos

Instituto Humanitas Unicap realiza palestra sobre anistia e direitos humanos

O instituto Humanitas Unicap, em parceria com a Cátedra Unesco/Unicap Dom Helder Camara de Direito Humanos, Programa de Pós-graduação em Direito e o REC (Recife Estudos Constitucionais), realiza palestra sobre anistia e direitos humanos.

Com a participação de Nadejda Marques, James Cavallaro, Prof. Manoel Moraes e João Paulo Allain, o evento acontecerá, no dia 26/03, no Auditório Dom Helder Camara (térreo do bloco A- Unicap), às 18h30.

Inscrições gratuitas

Instituto Humanitas Unicap realiza palestra sobre anistia e direitos humanos