☑ COMUNICARDH👀 Clipping da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara

➡️ Falta de recursos agrava crise humanitária e de COVID-19 no Iêmen
ONU Brasil: https://bit.ly/30bkCw4

➡️ EUA precisam ouvir demandas de manifestantes para superar história de racismo e violência, diz ONU
ONU Brasil: https://bit.ly/2MJB9zv

➡️ ACNUR: 65% dos indígenas venezuelanos  no Brasil são solicitantes de refúgio
ONU Brasil: https://bit.ly/374qmt1

➡️ Negros na luta contra o racismo acima e abaixo do Equador
ANF: https://bit.ly/2zWkshv

➡️ Racismo, poder e dinheiro explicam tentativa de ocultar nome da patroa da mãe de Miguel
Marco Zero Conteúdo: https://bit.ly/2zTZv6N

➡️ Morte de Miguel expõe o racismo estrutural por trás das desigualdades no Brasil
Marco Zero Conteúdo: https://bit.ly/3dDrG8t

➡️ ONU pede ‘vacina para o povo’, enquanto Brasil bate recorde de mortos por coronavírus
Folha de Pernambuco: https://bit.ly/3cBpnl4

➡️ Após morte de Miguel, Gleide elabora lei que proíbe uso de elevador por criança desacompanhada
Folha de Pernambuco: https://bit.ly/2UeojNI

➡️ Atendimentos da Patrulha Maria da Penha aumentam 179% em Cascavel
O Paraná: https://bit.ly/2Mz5Vux

➡️ Juazeiro do Norte: Vida, morte e os trabalhadores invisíveis em tempos de pandemia
Mídia Ninja: https://bit.ly/3084gnX

➡️ Com aulas remotas, pandemia escancara desigualdade no acesso à educação de qualidade
Brasil de Fato: https://bit.ly/2Y2TWLl

➡️ Protesto contra racismo no Rio denuncia a própria realidade local, diz organizadora
Brasil de Fato: https://bit.ly/2XCaB9r

➡️ ‘Como vocês vão viver sem floresta?’: Dário Kopenawa pede apoio para tirar garimpo ilegal da terra Yanomami
O Globo: https://glo.bo/3eUdVCM

➡️ Passando a boiada: licenciamento de linha de transmissão avança sem ouvir quilombolas no Pará
Agência Pública: https://bit.ly/308gvRn

➡️ O enfrentamento ao racismo precisa ser mais do que posts para aliviar a consciência
Folha de São Paulo: https://bit.ly/2MySE5m

➡️ “Enquanto as redes falavam ‘blacklivesmatter’, perdemos outra criança negra para o racismo”
El País: https://bit.ly/2YitT2X

COMUNICARDH
Clipping produzido pela Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara
Recife, 05.06.2020

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Indígenas amazônicos estão “em grave risco” frente ao COVID-19, alertam ONU Direitos Humanos e CIDH

SANTIAGO/LA PAZ/BOGOTÁ/WASHINGTON DC (4 de junho de 2020) – COVID-19 é uma das maiores ameaças aos modos de vida dos povos indígenas da Amazônia, alertaram hoje os Escritórios de Direitos Humanos da ONU para a América do Sul, Colômbia e a Missão na Bolívia, juntamente com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Leia mais: http://www.oas.org/pt/cidh/prensa/notas/2020/126.asp

VIDAS NEGRAS IMPORTAM! MIGUEL PRESENTE!

O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social – CENDHEC, enquanto Centro de
Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, se solidariza à dor da família de Miguel pela
sua perda e se coloca à disposição da família para somar esforços no sentido de que a justiça
seja efetiva e rigorosa para a devida responsabilização dos envolvidos.
Entretanto, o fundamental, aqui, é compreender o que esse trágico episódio revela,
destacando as diversas faces das desigualdades, descriminações e das violações dos direitos
humanos de crianças e adolescentes e, em especial, do conjunto das populações negras neste
país.
Em termos exclusivamente técnicos, podemos afirmar que a principal responsável pelo crime é
a empregadora da mãe da criança, uma vez que estava com a guarda momentânea da criança
na ausência de sua mãe. Era seu dever legal e moral zelar e proteger a criança, filho de sua
funcionária, que estava sob seus cuidados, conforme previsto nos artigos 4º e 5º do Estatuto
da Criança e Adolescente.

Contudo, o fato em si é representativo para escancarar o recorte racista e classista exposto
nesta situação que pode ser demonstrado numa rápida recuperação de aspectos históricos e
que denunciam as mais amplas e perversas reproduções de práticas reacionárias e criminosas
de épocas passadas e que jamais deveriam estar no cotidiano de dias atuais, como vemos…
Aconteceu nas “Torres Gêmeas”, símbolo da distribuição desigual da cidade do Recife. A cena,
que não é de filme, é de um país entranhado pela violência da colonização. Aos olhos, a casa
grande, a patroa com o serviço de uma manicure em casa, uma criança no parapeito e a
doméstica passeando com os bichos da Sinhá. “Tragédia!”, dirão os partidários do classicismo
ou racismo reverso, fluente nestes tempos sombrios em que o fascismo bate à porta.
É Pandemia sim, mas ainda que o Ministério Público do Trabalho – MPT (Nota Técnica nº
4/2020) recomende a dispensa remunerada as/aos trabalhadoras/es domésticas/os, aos
corpos negros é negado o “fique em casa”, para a necropolítica engendrada entre elite e
Estado, a vida, especialmente a negra, é “descartável no Brasil”.
Neste duro cenário, indagamos: o que tem a ver a Vida de Miguel, cinco (5) anos, em
Recife/PE/Brasil, com a vida de João Pedro, 14 anos, no RJ, a de George Floyd, em Minneapolis
– Minnesota/EUA e a Vida de Ágata, Jenifer, Kauan, Kauã, Kauê – RJ, e de tantas outras Vidas?

E diante de tudo, o que acontece com um branco que veste farda policial e mata? E o que
acontece com a Sinhá patroa que coloca a empregada doméstica para trabalhar em tempo de
Covid-19, levando o cachorro da sinhá madame para passear, enquanto não suporta as ações e
reações do Miguel, de apenas cinco (5) anos, querendo sua mãe, o filho preto da empregada
preta e pobre que atrapalhar a Sinhá, em um curtíssimo período de tempo, de fazer as unhas?
Pessoa esta, quase inocentada pelo delegado que é o responsável pela apuração do caso,
quando esse afirma que foi um acidente. Estaremos atentos aos procedimentos criminais para
que a responsabilização seja condizente com os fatos.
Isso é RACISMO ESTRUTURAL! É o reflexo do quanto os senhores e as sinhás ainda violentam e
subjugam a população preta. Do quanto à cordialidade nunca existiu nesse país direcionada a
pretos e pretas, que na verdade vive sob o lema do “salve-se quem puder” nesse grande e
eficaz projeto de extermínio da população negra, que é o Brasil. Extermínio que assume
variadas formas: lançando uma criança de cinco (5) anos sozinha, em elevador de prédio e
apertando o botão do salve-se se for capaz! E aí, o que concluir?
Seja de morte por bala atirada contra a população da favela, seja por enforcar o pescoço até a
morte, seja de fome, sem saúde, sem moradia, sem educação, seja apoiando e/ou votando a
Emenda Constitucional 95 (EC da Morte), seja liberando a quarentena numa demonstração
nítida de extermínio da população periférica.
O Cendhec entende e defende que precisamos estar todos e todas efetivamente
implicados com práticas e atitudes cotidianas antirracistas: nos espaços domésticos,
profissionais, institucionais, na mídia, nos espaços públicos. O antirracismo deve se
materializar e se efetivar em ações concretas. São elas também que movem
estruturas. É necessário combater o ranço escravocrata que ainda permeia a elite
branca brasileira.
O que aconteceu com o Miguel nos incomoda, nos faz sofrer, mas nos desafia
institucionalmente a permanecer firmes na luta e no enfrentamento ao racismo.

NOTA PÚBLICA – VIDAS NEGRAS IMPORTAM! MIGUEL PRESENTE!

O PAPEL DOS DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS PÓS-PANDEMIA

O Instituto Humanitas Unicap promove a live: O papel dos defensores de Direitos Humano pós-pandemia, com Valdênia Brito (professora da Unicap) e Maxwell Vignoli (promotor de justiça).
Para acessar, clique no link: http://meet.google.com/syj-ucsg-pad , no dia 05/06, sexta-feira, às 17h.
(Ao acessar pelo celular, baixe o Google Meet no seu aparelho. Pelo computador, o acesso é direto no seu navegador)
Compartilhe com seus grupos e amigos!

Mapa da solidariedade

A pandemia do Coronavírus atingiu todo o Brasil. Além de apresentar desafios à saúde pública, o surto provocou o fechamento de escolas, comércios e empresas. Pessoas perderam seus entes queridos, empregos, entre vários outros fatores. Vivemos um momento delicado, mas não devemos esquecer que existem pessoas que precisam da nossa ajuda, independente de que forma seja.

Em tempos de crise, ajudar ao próximo nos traz um sentimento de propósito e de contribuição para um bem maior. Se você deseja entender mais sobre como ajudar a quem precisa e ser solidário em tempos de pandemia, confira abaixo o checklist da solidariedade feito pelo Mapa Solidários:

 

Ajude a divulgar alguma campanha para amigos que possam doar;
Ajude remotamente campanhas com material gráfico, prestação de contas, confecção de cards;
Faça a escuta de algum(a) amigo(a) que sofre de ansiedade, tomem um café ou chá por videochamada;
Espalhe mensagens de positividade, vídeos engraçados, emane amor por si e pelas outras pessoas;
Se você é boa/bom em algo, coloca à disposição suas habilidades, alguém pode estar precisando de uma dica;
Aproveita o tempo livre e faz aquele desapego no guarda-roupa, as pessoas que ajudam a população em situação de rua agradece;
Compre de Trabalhadoras Autônomas;
Disponibilize-se para as vizinhas mais vulneráveis;
Vai precisar sair de casa? Leva uns kits lanche ou kit higiene, ou máscaras na bolsa.

Para saber mais acesse o site: https://bit.ly/375iRly

Texto: Maria Luna e Mayara Moreira