Última alteração: 2021-10-21
Resumo
Sabe-se que o Brasil vive, desde 2020, uma Pandemia de COVID-19 que forçou a sociedade a se adaptar e a se reinventar em vários sentidos. Em relação às práticas educacionais, tivemos que (re)aprender a aprender remotamente, mediados por Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), em especial, as Tecnologias Digitais Móveis (TDM). Se, por um lado, a experiência é muito relevante para professores em formação, pelo outro deparamo-nos com atos de resistência advindos tanto dos educandos quanto dos docentes que deveriam caracterizar-se pela reinvenção do cotidiano e promover a abertura para novas experiências pedagógicas e qualificação para elas na Era Pandêmica. Adotando como base esse contexto, o presente trabalho tem como objetivo analisar as contribuições das Tecnologias Digitais Móveis (TDM) para a aprendizagem de Língua Portuguesa (LP), no eixo da Leitura Compreensiva, na época Pandêmica. Para alcançar nosso objetivo, buscamos nos fundamentar em Vygotsky (1998), Santaella (2013), Caiado, Leffa (2017), entre outros. A metodologia empregada foi a qualitativa de caráter bibliográfico. Como resultados, identificamos que a realidade remota deixou ainda mais evidente que o ato de aprender exige uma ação ativa por parte do educando. Além do mais, percebemos que o conceito de aprendizagem ubíqua abordado por Santaella está diretamente relacionado ao uso das TDM como meios efetivos de aprendizado e não apenas como ferramentas, sobretudo quando pensamos no eixo da Leitura Compreensiva. No entanto, ao analisarmos as práticas pedagógicas no contexto pandêmico, observamos, entre outras questões, que, muitas vezes, ocorre a repetição das práticas metodológicas do ensino presencial: aulas expositivas, monologais e monomodais. Dessa forma, concluímos que, em um cenário de mudanças e transições, é fundamental refletir sobre a reinvenção da escola e o significado que a ubiquidade, propiciada pelas TDM, possui para o processo de aprendizagem.
Palavras-chave
Referências
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