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Jovens com Síndrome de Down e Deficiência Intelectual na produção de Jogos Digitais.

O curso de Jogos Digitais da Unicap participou do Ganhando Asas Através da Comunicação e da Arte em seus dois primeiros semestres, abraçando o desafio de auxiliar o desenvolvimento de habilidades em jovens adultos com Síndrome de Down ou Deficiência Intelectual, de forma lúdica e através dos jogos e suas características.

Para quem não conhece o projeto, um breve resumo: em 2017.2 a Universidade Católica de Pernambuco iniciou um projeto de extensão chamado Ganhando Asas através da Comunicação e da Arte, do qual o objetivo é oferecer aos jovens com Síndrome de Down e Deficiência Intelectual, a oportunidade de participar de disciplinas dentro de um espaço acadêmico e estimular o aprendizado de novos saberes. É uma iniciativa do curso tecnológico em Fotografia da Universidade Católica de Pernambuco, que firmou parceria com a E-Brasil e a Regra3, empresa de responsabilidade social que desenvolve cursos e projetos na área da inclusão social.

Seguindo o caráter interdisciplinar do projeto, a disciplina chamada ‘Jogos Digitais’ que a princípio utilizaria jogos em sala de aula numa perspectiva edutainment, foi além e propôs o desafio de trabalhar com os alunos o estudo e produção de jogos digitais. O ponto de partida foi envolver conhecimentos preliminares de game design e arte para familiarização dos alunos com o tema, seguidos de rodadas de jogos para construção de referencial e atividades práticas direcionadas à produção de jogos digitais.

“A idéia era desenvolver habilidades de forma lúdica, enquanto os alunos envolviam-se na produção, estávamos estimulando práticas de planejamento, gerencia do tempo, escopo. É possível vivenciar a produção de um jogo digital mesmo não-alfabetizado”. Juliana Miranda, professora da disciplina.

A metodologia foi dividida em duas fases, uma por semestre, e findou na apresentação de trechos de jogos digitais, desenvolvidos em dupla, utilizando uma ferramenta chamada Bloxels. Os alunos protagonizaram seus projetos desde a concepção de narrativa, PCs, NPCs, Cenários e planejamento de level design. Todas as duplas alcançaram os objetivos, mas O foco era na caminhada, não no destino, ou seja, os alunos não estavam em profissionalização, mas numa atividade diferente que promovesse seu desenvolvimento de forma lúdica e saindo do formato padrão.

“Eles eram simplesmente fantásticos. Junto deles, planejávamos certinho cada aula. Alguns adoravam jogos, mas ver uma produção deles ser jogada causava a todos bastante alegria”. Lucas Melo, Monitor.

Trabalhos expostos em diversas etapas no evento de encerramento do semestre 2018.2.

Dando a César o que é de César, em jogos digitais, participaram do projeto: Anthony Lins (coordenador), Juliana Miranda (docente) e Lucas Melo (monitor). E você? Se interessa por novas relações dos jogos digitais com a educação? Comenta aí!

 

 




Mais uma turma de profissionais formada pela Unicap

A cerimônia de Colação de Grau dos cursos ligados aos Centros de Teologia e Ciências Humanas (CTCH), Ciências Sociais (CCS) e Ciência e Tecnologia (CCT) da Universidade Católica de Pernambuco aconteceu na noite do dia 23 de julho de 2018 no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Pernambuco.

Formandos do Curso de Jogos Digitais de beca e faixa azul

Foi uma das colações mais emocionantes, em especial para o Curso de Jogos Digitais. Pela primeira vez, um aluno do curso representou os concluintes de 2018.1, o orador Tarcísio Pio Pontes Neto. Tarcísio desenvolveu o discurso inspirado na Jornada do Heróis, e utilizou uma das frases do mago Gandalf, do Senhor dos Anéis “nosso destino nunca se atrasa, ou se adianta, ele chega exatamente quando deve chegar”.

Me senti honrado com a confiança que o Curso e a Universidade depositaram em mim. A experiência de discursar representando todos os formandos da noite me emocionou bastante. Construi um discurso baseado no Monomito (A jornada do herói), pois além de se assemelhar com a história da maioria dos graduandos ela possui uma forte ligação com o Curso de Jogos Digitais. Fiquei feliz e acredito ter cumprido a missão, diz o formando Tarcísio Pontes.

Na cerimônia colaram grau 17 estudantes do Curso de Jogos Digitais e, o laureado da turma de 2018.1, foi o aluno Guilherme  Melo.

Foi uma surpresa muito boa ter sido laureado, mesmo sabendo e reconhecendo a grande qualidade acadêmica de meus colegas, o que me deixou bastante feliz e com um sentimento de objetivo mais do que completo. Eu entrei no curso de Jogos sabendo que era algo diferente, mas que era algo que eu gosto, e que eu sonho em seguir carreira. Eu não poderia ter feito uma melhor escolha do que esta, pois me trouxe muito sucesso e eu consegui me achar como profissional. Se formar no Curso de Jogos Digitais é mais do que uma honra, é saber que eu consigo alcançar aquilo que eu busco. E sei que com todo o conhecimento e aprendizado que adquiri durante esse tempo, vão me levar a mais sucessos na vida, diz o formando Guilherme Melo.

Parabéns aos novos formandos e sucesso em suas novas jornadas!!!

 




Projeto de extensão do IFPE Cabo de Santo Agostinho e agência Combogó Unicap realiza ação em escola

Promover o aprendizado de maneira inovadora utilizando tecnologias e games tem sido uma ação de alguns professores no Brasil. Exemplo disso, o professor Felipe Casado e seu bolsista Augusto SOBRENOME estão desenvolvendo um projeto de extensão (PIBEX) chamado Gamificação  e tecnologia no ensino de língua inglesa. A proposta é criar um aplicativo para dispositivo móvel  com estratégias de games para o ensino de língua inglesa em sala de aula. O projeto é uma parceria do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Cabo de Santo Agostinho, com a agência de soluções interativas Combogó Unicap, da Universidade Católica de Pernambuco.

Na segunda-feira (27), o professor  de português e inglês da Universidade Católica de Pernambuco, Felipe Casado, que também leciona no IFPE Cabo de Santo Agostinho,  e seu bolsista Augusto Aquino, do curso de Logística do IFPE, realizaram mais uma visita à Escola Professor Antônio Benedito da Rocha, na Cidade Garapu, no Cabo de Santo Agostinho, para premiar os alunos.

 

A turma selecionada para a aplicação foi o 8º ano A da escola Professor Antônio Benedito da Rocha, cujo responsável é o professor de inglês Luiz Carlos da Rocha. Nesta etapa inicial, foi proposto aos alunos que sugerissem um nome para o aplicativo, um nome para o personagem principal e a criação de um desenho desse personagem, que servirá de inspiração para os criadores do app. A banca, composta por Felipe, Augusto, Luiz Carlos e o diretor da escola, José Alberto Costa, selecionou os vencedores.

“Agradecemos pelo apoio da Escola Professor Antônio Benedito da Rocha os diretores Clarice da Silva Barbosa e José Alberto da Costa, além do professor Luiz Carlos da Rocha, que nos têm recebido de portas abertas” – professor Felipe Casado.

A aluna Maria Eduarda Macário propôs o nome do aplicativo Game of Cabo, o aluno Willian Marllow sugeriu o nome do personagem Agostinho,  já a aluna Maria Jamili foi a autora do desenho que servirá de inspiração para a criação do personagem do jogo. Todos foram devidamente premiados com chocolates e ingressos para o filme Power Ranger, como forma de retribuir a colaboração e o envolvimento tão espontâneo no projeto que, apesar de estar em processo de construção, já ganhou muitos apoiadores!

Fonte: Assecom




Professores e aluno do Curso de Jogos participam do Colóquio Dias

O aluno Henrique Gonçalves e os professores Anthony Lins e Breno Carvalho foram convidados para participaram do I Colóquio DIAS de Práticas Educativas e Tecnologias Educacionais (PETE), realizado nos dias 29 e 30 de novembro na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoal. O evento é fruto do trabalho anual de Ensino, Pesquisa e Extensão do Projeto DIAS – Design Instrucional para uma Aprendizagens Significativa. O colóquio é um projeto do Departamento de Mídias Digitais/DEMID do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes/CCHLA da Universidade Federal da Paraíba/UFPB.

O professor e coordenador Breno Carvalho irá mediar a mesa redonda sobre o tema: Jogos Digitais, Games e Gameficação na Aprendizagem: isso é sério? O professor Anthony Lins irá falar sobre a Combogó Unicap na mesa redonda sobre: Práticas Educativas por Mediação Criativa. À tarde, o aluno Henrique Gonçalves participará da mesa com o tema: Eu aluno! Eu Produtor! Eu Empreendedor!

Em sua primeira edição o PETE conta com o apoio dos Grupos de Pesquisa do CNPq: “Comunicação, Tecnologias e Multimídias para a Educação/CTME” e de Estudos “Formando Competências, Construindo Saberes e Formando Cientistas/GEINCOS”.

Confira a programação completa no site do evento.

 

 

 




Alunos e professores apresentam trabalhos durante a XV SBGames

Entre os dias 8 a 10 de setembro, foi realizado na Escola Politécnica da USP, em São Paulo, a XV edição do maior evento da América Latina na área de games e entretenimento digital, o Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital – SBGames. Alunos e professores do Curso de Jogos Digitais da Unicap apresentam suas pesquisas nas trilhas de Cultura e, Arte e Design, além visualizarem as tendências sobre tema de Realidade Virtual (RV) e projetos nas diversas áreas do Simpósio, desde o festival de jogos aos debates na trilha de indústria.

Os professores Dario Brito e Carla Teixeira apresentaram o trabalho ‘Imersão e medo em jogos de terror: análise das estruturas de áudio e efeitos sonoros do jogo Blindside‘, na trilha de Arte e Design, em que o professor Breno esteve coordenado a apresentação dos trabalhos.

O professor Luca Pacheco apresentou a pesquisa sobre “O sagrado nos videogames: uma introdução ao estudo da religião e jogos digitais” tendo uma repercussão grande na trilha de Cultura, chamando a atenção do coordenador de trilhas e dos participantes, o professor Dr. João Mattar, que ressaltou a importância da investigação sobre a relação religião e videogame além de sua implicação na cultura.

Segundo Luca Pacheco foi uma surpresa seu tema ser ainda pouco pesquisado. Além disso, ele percebeu o grande interesse, dos presentes, em jogos voltados para a educação, saúde, inclusão e cidadania. Isso mostra um esforço na produção de jogos de qualidade que contribuam para o desenvolvimento humano de uma maneira mais divertida.

Participar do SBGames 2016, foi uma experiência que me enriqueceu muito. O contato com pesquisadores que estão empenhados no estudo dos games em diversos aspectos, como artes e design, computação, cultura e indústria abriu o meu horizonte de pesquisa para as principais metodologias de abordagem e para um leque de referenciais de conhecimento, diz o professor Luca Pacheco.

Além disso tivemos o egresso Rodolfo Santana e a aluna Ariany Oliveira que apresentaram o artigo “A importância da narrativa e do som: despertando as emoções no jogo Sophie in Wonderland“, também na trilha de Cultura.

Recebemos vários elogios e incentivos pra continuarmos o projeto pois tinha muita coisa legal e que tinha um diferencial dos jogos indies atuais pois foca bastante na narrativa, diz o egresso Rodolfo Santana.

Um dos temas mais abordados foi a questão da Realidade Virtual e quais os avanços das pesquisas na atualidade. Na palestra do professor Esteban Clua é professor na Universidade Federal Fluminense e coordenador do UFF MediaLab, as pesquisas no Brasil já tem avançado bastante, tanto no que diz respeito a questão do processamento de imagens e no reconhecimento dos membros superiores para a interação com o ambiente virtual e tridimensional. Segundo o fundador e CEO do estúdio de RV Owlchemy Labs, Alex Schwartz, a Realidade Virtual é mais uma ponto de evolução na maneira de jogar como ocorreu com os smarthones e o desafio é desenvolver interfaces e jogabilidades focadas neste tipo de plataforma.

Valeu muito a pena ter ido ao SBGames. Aprendi muito. As trilhas  trouxeram diversos  conteúdos e pude entender  melhor o que é o mundo acadêmico nos jogos. Uma trilha em especial pra mim foi a da cultura, onde foram debatidos temas como a representação do sagrado e a discussão de gênero em jogos digitais, diz o aluno do segundo módulo, Mourick Ramos

Nesta edição que comemorou os 15 anos de SBGames foi realizados pela primeira vez um workshop de trabalhos de graduação, um workshop de teses e dissertações, um workshop de jogos para saúde e a segunda edição do SBGames Kids & Teens.




Coordenador do Curso participa do 1º Fórum de Ensino de Jogos Digitais

No último dia 6 de setembro de 2016 ocorreu a primeira edição do Fórum de Ensino de Jogos Digitais, com a participação de profissionais, professores e coordenadores de Curso de Jogos de todo o país. Atualmente existem, segundo os organizadores do evento, 80 instituições de ensino de cursos relacionado aos Jogos em todo o país, tanto em nível técnico quanto nível de ensino superior.

Durante o evento, o professor e coordenador Breno Carvalho, participou da mesa sobre o tema “Parcerias: como identificar parceiros para os cursos de jogos digitais? O que esperar (e não esperar) deles?”, apresentando um histórico do curso além das conquistas do Curso junto a  iniciativa privada e pública desde o ano de 2010.

Os tópicos discutidos no evento estão a regulamentação e diferenças entre os cursos técnicos, de graduação (bacharelados e tecnólogos) e pós-graduação, as expectativas de alunos, instituições de ensino e empresas sobre os cursos, a questão de inovações no ensino de jogos digitais, as parcerias entre instituições de ensino e fornecedores de tecnologia; por sim, o a importância e porque fazer Benchmarking internacional.

O evento foi bem interessante aos participante, pois foi possível descobrir que as dificuldades da área acadêmica dos Jogos e os desafios de cada curso são bem parecidos independentemente da região, completou o professor Breno Carvalho.

Durante as apresentações foi interessante perceber que as problemáticas são as mesmas, a exemplo da questão da importância da estudo e da pesquisa para os alunos, formas de estimular o discente a produção de qualidade, a questão das evasões, e para onde o egresso está indo, além das expectativas para o perfil de profissional por parte da indústria nacional.

Umas as preocupações no evento foi sobre o desinteresse dos alunos para o estudo e desenvolvimento de jogos bem elaborados. Outro ponto foi a questão do Enade, pois há uma multiplicidade de perfis de projetos pedagógicos de cursos, que vão de programação, arte e comunicação, não havendo um padrão curricular nacional.

De acordo com o professor Allan Carvalho (Fatec São Caetano do Sul, Faculdade Impacta, IGDA-SP), um dos organizadores, o Fórum foi um sucesso e deve seguir como programação que antecede as futuras edições do SBGames.

O evento foi uma iniciativa conjunta da Comissão Especial de Jogos e Entretenimento Digital (CE-Jogos) da Sociedade Brasileira de Computação – SBC, da Associação Brasileira de Desenvolvedoras de Jogos Digitais – Abragames e da International Game Developers Association – IGDA na perspectiva de discutir a formação de profissionais para a área de desenvolvimento de jogos digitais no Brasil.




Alunos e professores participam da Campus Party Recife 2016

No último final de semana, nos dias 20 e 21 do mês, alunos e professores participaram ativamente na versão mais enxuta da Campus Party, chamada de Campus Weekend Recife, que aconteceu no Classic Hall. Além da participação de alunos na programação oficial do evento, os discentes do Curso de Jogos digitais também realizaram pesquisa e apresentaram projetos ao público e, participaram de competição do jogo Counter-Strike.

Para alguns que não imaginavam a realização do evento neste ano, a Campus ficou lotada de campuseiros durante todo o final de semana. A programação oficial teve início às 15h (uma hora de atraso) com o ator americano Paul Zaloom, mais conhecido por Professor Beakman no palco principal.

Achei uma grande oportunidade de mostrar meus trabalhos e conhecer pessoas das quais podem gerar diversos projetos e oportunidades, diz o aluno Alexandre Silva.

Às 16h iniciaram as outras atividades, como a apresentação do Grupo NorDevs pelo professor e coordenador do Curso Breno Carvalho, que falou de iniciativas para o mercado local, juntamente com Moacyr Alves (presidente da Acigames) e CEO da Studios of Magic e Membro do NorDevs, Harrison Florêncio.

Falar sobre o desenvolvimento de jogos e mostrar por tudo que passamos nesses 6 meses de trabalho foi gratificante demais, um grande incentivo e aprendizado, diz o aluno Gabriel Carvalho.

Paralelamente também ocorreu o lançamento da terceira edição do Desafio Ecorecife, concurso promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Prefeitura do Recife em parceria com o Curso de Jogos Digitais da Unicap. Durante o lançamento os egressos, Daniel Nipo e Alana Carneiro, bem como os alunos do 4º módulo Vinícius Omena e Gabriel Carvalho, apresentaram o projeto de e-book gameficado que desenvolveram com os os personagens da Turma do Manguetal.

Segundo o aluno Vinício Omena, participar do projeto proporcionou um aprendizado e me deram novas perspectivas para o futuro, além de agregar mais um item para o meu portfólio.

Achei uma ótima experiência, gostei bastante de apresentar o projeto para as pessoas, diz o aluno Jonathan Rodrigues.

Já durante a noite, os alunos Luiz Henrique Gonçalves Silva e Ícaro César de Paula Correia Pinto apresentaram um workshop sobre desenvolvimento de ambiente em Realidade Virtual para o Google Cardbord. Após a apresentação, vários ouvintes tiraram dúvidas com os alunos do 4º módulo do curso.

Para o aluno Henrique Gonçalves, comparecer a Campus Party era um sonho longe da minha realidade. Porém por conta do meu empenho e através do curso de Jogos Digitais, consegui pela segunda vez, estar no evento como palestrante. Foi uma experiência única, principalmente por ouvir de um aluno da cidade de Floresta-PE, que nós tínhamos “salvado” a Campus Party dele, já que ele veio com o objetivo de assistir ao nosso Workshop e conhecer mais sobre Realidade Virtual. Foi massa. Nunca irei esquecer-me desse momento.

Foi incrível! Não tem outra definição que melhor expresse o que eu senti lá na hora. Durante todo o evento, a expectativa só ia aumentando até chegar na hora da apresentação e foi tudo perfeitamente bem! A sensação de poder passar seu conhecimento para outras pessoas é algo extremamente gratificante. Foi minha primeira Campus Party e pude ter o privilégio de ir pela primeira vez logo como palestrante, foi sensacional, diz o aluno Ícaro César.

Professor Allan Brito falou, no palco Inovação, sobre software livre e apresentou cases de projetos de sucesso com o uso de ferramentas como o Blender. Os alunos Carlos Barros, Lucas Pedon e Mourick Ramos apresentavam seu projeto Hero City aos campuseiros que transitavam tanto na área aberta quanto a fechada ao público.

Durante todo o dia os alunos fizeram pesquisa, entrevistas, assistiram mentorias e apresentações na área Startup&Maker, parte do evento de acesso gratuito e em que os professores Breno Carvalho e Anthony Lins participaram como mentores e jurados.

Além disso, o aluno do 4º módulo, Rodrigo Mariano Leal, foi integrante da equipe campeã no concurso do jogo Counter-Strike, realizado no Evento.

Confira algumas imagens do evento e da participação de nossos alunos e egressos.




Alunos e professores têm artigos aprovados no SBGames 2016

Professores, estudantes e egresso do curso de Jogos Digitais da Unicap tiveram três trabalhos aprovados para apresentação no maior evento da América Latina na área de games e entretenimento digital, XV Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital – SBGames, a ser realizado de 8 a 10 de Setembro na Escola Politécnica da USP, em São Paulo. As pesquisas foram aceitas para as trilhas de Cultura e Arte e Design.

O primeiro trabalho intitulado “Imersão e medo em jogos de terror: análise das estruturas de áudio e efeitos sonoros do jogo Blindside“, foi desenvolvido na disciplina Metodologia Projetual, do terceiro módulo do curso de Jogos Digitais. O artigo foi desenvolvido pelos alunos Alexandre Araújo, Blemer Lima, Caio Monteiro, Ícaro Correia, Thainah Alves e os orientadores, os professores Dario Brito e Carla Teixeira.

A pesquisa consistiu na construção de um breve estado da arte sobre o tema, pautado na busca em bancos de dados nacionais e internacionais, definição do aporte teórico, que inclui Brandon, Garnier, Friberg, Gardenfors, Collins e Kagan na construção das categorias de análise, além de teste com um grupo de voluntários que jogaram Blindside em ambiente controlado pelos pesquisadores. Entre os resultados, a indicação de que a ausência de estímulos visuais aliada aos efeitos sonoros e trilha colaborou para a imersão e a sensação de medo nos jogadores, principalmente entre os menos experientes. O estudo torna-se útil não apenas no desenvolvimento de jogos acessíveis a pessoas com deficiência visual, mas que considerem a ambientação sonora, efeitos de áudio e trilha recursos que podem fortalecer a narrativa, imersão e permanência no jogo.

Fico feliz em vê que todo o nosso trabalho nos rendeu frutos isso mostra que trabalho duro e dedicação realmente fazem a diferença, foi um processo de aprendizado maravilhoso que me deixou mais motivado para me empenhar cada vez mais, diz o estudante Alexandre Araujo.

Outro artigo intitulado “O sagrado nos videogames: uma introdução ao estudo da religião e jogos digitais“, desenvolvido pelo professor Luis Carlos de Lima Pacheco, é fruto de uma pesquisa desenvolvida para a tese de doutorado no Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Católica de Pernambuco. Procura refletir sobre o fenômeno dos games na sociedade contemporânea como oportunidade para o desenvolvimento da dimensão de transcendência do ser humano. Propõe revisar o conceito de “sagrado”, confrontando as suas acepções teleológicas tradicionais com as críticas multiculturalistas modernas e buscando na metodologia transdisciplinar da visão complexa pós-moderna, um aporte para a leitura transversal das experiências espirituais gameficadas na contemporaneidade.

Por últimos temos o artigo da trilha de Cultura “A importância da narrativa e do som: despertando as emoções no jogo Sophie in Wonderland“, desenvolvida pela estudante Ariany Oliveira, o egresso Rodolfo Santana, e os orientadores Dario Brito e Carla Teixeira. O trabalho é fruto do projeto do Jogo 3D, inspirado no desenho animado Caverna do Dragão. O foco principal do game é baseado numa narrativa que o público tivesse uma relação afetiva despertada e em uma ambientação sonora que fosse capaz de conseguir transportar o jogador para dentro do jogo.