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Jogo do Google traz realidade aumentada para dispositivos móveis

Criado pela startup Niantic Labs, do Google, o game Ingress usa a tecnologia de realidade aumenta para smartphones com sistema Android. No game, o jogador pode escolher entre dois grupos: Os Enlightened, que utilizam uma energia presente no cenário e acreditam que ela é benéfica pra humanidade, e os Resistance, que duvidam da fonte energética e acreditam que ela pode ser prejudicial. Para entender como a realidade aumentada funciona no celular, a coluna Geração Gamer do TechTudo entrevistou a equipe Enlightened, com Taluna Costa (32), Mariana Casals (25) e Daniel Borges (35).

“O Ingress parece ser uma evolução do videogame, pois você precisa andar fisicamente pelo mundo e colaborar com as pessoas de verdade para atingir os objetivos propostos. Com isso, quero dizer que os jogadores do Ingress não são necessariamente dos videogames e possuem perfis diversificados. O jogo faz com que as pessoas vivenciem a história”, explica Mariana Casals. “Nossos codenomes dentro dessa história são @ElitaOne pra Taluna, @experiment0s pra Mariana e @dbb9h para mim”, completa Daniel Borges.

Enlightened Brasil construiu um Field de energia na Universidade Game Filho, do Rio (Mariana Casals/Arquivo Pessoal)
Enlightened Brasil construiu um Field de energia na Universidade Game Filho, do Rio (Mariana Casals/Arquivo Pessoal)

Ao iniciar o jogo, o gamer vê na tela  as fontes de energia nos locais à sua volta. Ele deverá escolher uma das facções e terá como objetivo dominar os portais para que sejam interligados na formação Fields. Esses Fields são formas geométricas triangulares e representam uma área de dominação da mente humana (Mind Units).

“Com essa mecânica, realizamos a ‘Operação Esmeralda’ com a comunidade Enlightened do Rio de Janeiro. Nosso game serviu para demonstrar que o time carioca tem organização e número de jogadoras suficientes para realizar uma entidade complexa no jogo que é o portal de nível máximo, o level 8″, afirmou Taluna.

“Um portal deste nível só pode ser formado tendo a presença de oito jogadores distintos, que atingiram o nível máximo”, disse Mariana. 

Utilidades de um jogo de realidade aumentada

Diferente do joystick e do computador, Ingress força os jogadores a saírem de casa e interagirem com estranhos na rua. “O celular no game é chamado de scanner e você só precisa dele para entrar em seu universo. O jogo incentiva o deslocamento físico. Por esse motivo, dá para jogar no trajeto entre a casa e o trabalho, por exemplo. Ele se torna uma boa razão para conhecer melhor cidades e até países diferentes no tempo livre”, falou Taluna Costa.

Mariana Casals mencionou alguns benefícios pessoais através game: “É possível conhecer muitas pessoas por conta do jogo, então novas amizades são criadas. Muitas pessoas jogam em família e é divertido ver a comunidade crescer não apenas em número de jogadores, mas também como vizinhos e colegas que se tornam amigos e se ajudam”.

“O jogo também estimula o exercício físico e a quebra do sedentarismo. Como é necessário se deslocar fisicamente, muitas pessoas utilizam isso como estimulo para fazer caminhadas, corridas, pedalar, escalar, entre outras atividades quase esportivas”, completa Daniel Borges sobre os benefícios para a saúde.

A versão para iOS está prevista para 2014. Confira abaixo o teaser do jogo, chamado “It’s time to move”:

Fonte: TechTudo




Egressos desenvolvem jogo para Android

A equipe da Icebreak studio, antiga Playful, lança nesta terça-feira (03 de dezembro) o jogo Gula Ninja para plataforma Android. Uma novidade bem interessante, é a possibilidade de dois jogadores jogarem simultaneamente num mesmo smartphone.

O jogo  é sobre a disputa de tempo entre 2 jogadores. O primeiro que comer toda a porção de arroz  será o vencedor da partida. As porções são dividas em 250g, 500g, 1kg e 2kg. Com uma mecânica simples de interação de toque na tela, o game está a venda na loja da Google por R$ 2,32.




Portfolio dos alunos é criado em sala de aula

Durante a construção do conhecimento para desenvolvimento de jogos, os alunos do Curso de Jogos Digitais são engajados a produzir, desde o primeiro módulo, projetos que incorporem ao seu portfolio digital. É através do portolio que o estudante tem mais chances de conseguir um estágio ou até um trabalho temporário.

Confira alguns trabalhos produzidos por estudantes do curso de Jogos da Unicap.

Se você quer ter esse conhecimento e entrar nesta área dinâmica e promissora, veja como ingressar no curso, seja através do exame seletivo 2014 ou como portador de diploma ou transferência de curso.  Acesse: https://www1.unicap.br/vestibular

 




BioTest: game para iOS e Android desenvolvi​do na Unicamp é educativo com foco em Biologia

A dica de game de hoje é educativo, porém bastante divertido chamado BioTest. Desenvolvido por meio de uma parceria entre a produtora Takase e Dias e a Unicamp, o jogo BioTest foi lançado há poucas semanas para as plataformas iOS e Android. Esta sugestão de game vai especialmente para os fãs de Biologia e estudantes da área.

O game foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologia Educacional da Unicamp e é o primeiro game licenciado da Universidade, apesar de já estar atuante no desenvolvimento de aplicativos mobile gratuitos desde 2011. Desde que a desenvolvedora firmou parceria com a Unicamp, o objetivo tem sido o de criar jogos de qualidade que possa, contribuir com o desenvolvimento nacional.

BioTest apresenta as questões de forma agrupada entre as categorias Biologia Celular, Fisiologia, Bioquímica e Botânica. Além disso, os jogadores podem definir o modo de jogo em até três níveis de dificuldade, deste modo, todos os tipos de jogadores poderão se entreter. Basicamente, ele é como o tradicional jogo de forca, porém com perguntas específicas sobre biologia. O interessante é que o game conta com 1200 questões e 400 delas são ilustradas, ou seja, um belo arquivo para estudantes de biologia estudar e decorar alguns nomes.

Os gráficos do game são bem simples, porém o objetivo do time de criação foi entregar um jogo funcional e educativo, afinal de contas. Outras funções estão a possibilidade de desafiar os amigos e entrar no ranking geral ou desbloquear conquistas. Há ainda suporte para os idiomas inglês e português.

O título já está disponível para download na App Store e no Google Play. Se você curte biologia e quer testar seus conhecimentos, dê uma olhada em BioTest.

Fonte: GameReporter




Guerra dos Farrapos vira jogo para Android e PC

Não é à toa que nosso país classifica os jogos como produto cultural. Agora, histórias do nosso país são temáticas para jogos de entretenimento, não voltados para educação. Isso quer dizer que podemos retratar nossos “heróis” para o mundo, sem ficar pensando: o mundo vai jogar isso???

Uma prova disso são os projetos desenvolvidos pelo curso de Jogos Digitais da Faculdade de Tecnologia (FATEC) de São Caetano do Sul, SP, que desenvolveram dois jogos que contam trechos da Revolução Farroupilha: A Irmandade dos Farrapos e Piratini. Os projetos foram produzidos sob orientação da professora Érika Caramello, co-fundadora da 8D Games.

Os desenvolvedores de jogos, muitas vezes, só repetem aquilo que veem nos jogos de estúdios estrangeiros. Mas a história do Brasil é rica e vários episódios dela podem render bons games“, afirmou a professora Érika sobre a importância dos projetos.

Desenvolvido em html5, o primeiro é um game online de plataforma que narra a história de um soldado revolucionário que luta contra as forças do império para concretizar os objetivos da Revolução Farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos, o movimento separatista que eclodiu no Rio Grande do Sul entre os anos de 1835 e 1845. O game possui três fases e está disponível em site próprio.

O segundo game chama-se Piratini e está disponível para smartphones e tablets com o Android. O título desafia o jogador a acertar alvos inimigos antes dos soldados imperiais, que foram retratados como caixas. O game possui duas versões: 1 versão Lite gratuita (com uma fase do jogo) e outra completa (com as três fases do jogo) por US$ 1 no Google Play.

De acordo com os idealizadores, a escolha da Revolução Farroupilha como tema dos projetos se deu pela grande quantidade de documentos sobre este período histórico e a importância na história do Brasil. Todo o material disponível facilitou a criação do jogo, deste modo, os desenvolvedores puderam retratar em detalhes as vestimentas, cenários e a música gaúcha da época.

É importante lembrar, que essa iniciativa já foi desenvolvida em 2004, com a bela repercussão do jogo Erinia. Atualmente, muitas empresas e analistas de mercado já apontam que os jogadores brasileiros apreciam muito os games que tenham a ver com a cultura de nosso país.

Agora é ver como a comunidade brasileira reage com mais um game retratando um pouco da história nacional. Ao menos temos certeza que os jogadores gaúchos mais fervorosos vão dar uma olhada nesses projetos.

Fonte: GameReporter




10 dicas de como fazer um game de sucesso para iPhone e Android

Alguns jogos para iPhone e Android foram sucesso instantâneo de vendas e viraram a coqueluche dos mercados de games. Vários desenvolvedores, principalmente os independentes, esperam criar o próximo “joguinho” e se transformar em milionário da noite para o dia.

Esse cenário só é possível com o surgimento de novos modelos de distribuição de games, aliado à proliferação de ferramentas que tornam a criação de jogos para essas plataformas algo muito simples e democrático de ser feito.

Mas a grande verdade é que essa facilidade pode ser também o caminho para desenvolvedores que estão apenas começando, e querem ter a oportunidade de colocar o seu game no mercado. Passar por todo o processo de criação de um jogo, de seu planejamento até a sua publicação, é uma das grandes maneiras de se ganhar experiência na indústria, e preparar quem está começando para o que está por vir.

Por isso resolvi criar uma lista de dez dicas de sucesso para o desenvolvimento de jogos para essas plataformas. Apenas explicando: essas dicas foram criadas de maneira subjetiva, sem nenhuma análise científica. Elas são frutos apenas da minha observação em jogos que já foram sucesso e que, se não garantir o sucesso, poderão ajudar a pensar em como criar o seu game.

Fonte: GameReporter

 




2015: o ano dos Jogos móveis

Quem diria que o telefone seria um”console” portátil. A indústria de jogos móveis pode ser datada a partir de 1997, quando a nokia embutiu o clássico snake em  um celular modelo 6110. o jogo, desde então, apareceu em 400 milhões de dispositivos e é considerado o jogo móvel mais jogado no mundo em todos os tempos.

Três quartos de todos os downloads para dispositivos móveis são jogos, criando um mercado global cuja parte remunerada será de quase 130 bilhões de reais em 2015 e onde, já no ano que vem, a compra de item dentro dos jogos [ou in game purchase de roupas, armas, créditos virtuais…] vai passar a compra dos jogos propriamente ditos. de longe, parece que  qualquer grupo de programadores e empreendedores pode tentar pegar um naco destes bilhões, e há muita gente tentando, a partir de qualquer lugar que você imagine, achando que a coisa mais fácil do mundo é dar “o pulo do instaGram“.

Na prática, a história é muito mais complexa. Para entender a complexidade do mercado de games, veja abaixo um breve resumo da entrevista de Túilo Caraciolo, da Manifesto Game de Recife.

Antes de tudo entenda o mercado. E no caso de jogos, infelizmente não possuímos ainda um mercado interno capaz de catapultar uma empresa brasileira de classe mundial.  Imagine o curso normal de uma empresa que deseja se internacionalizar: começa com uma estratégia regional, se torna o líder da região, passa por uma nacionalização e depois chega a ser um dos líderes no país e participa, provavelmente, da consolidação do mercado e finalmente decide exportar. Infelizmente empresas de jogos não podem se dar a esse luxo. O brasileiro joga muito, mas, não paga pelos jogos que consome.

Existem muitas empresas nacionais saudáveis de jogos que focam em Businnes to Businness, fazer jogos para treinar pessoas (jogos sérios) ou para promover uma marca (advergames) é um mercado forte e estável no Brasil que possui grandes empresas.  Assim, pra fazer jogo de entretenimento puro as empresas precisam, a partir do primeiro dia, serem internacionais. O foco principal é o público dos grandes mercados. E aí, em mercados B2C em que o cliente é o consumidor final, gente e não empresas, informações relevantes sobre padrão de consumo e de uso do produto são cruciais. Pra quem você está criando? O que ele gosta de assistir, de ouvir, de ler? Em que momentos vai usar o que você está criando? Em que dispositivos? Com que intuito? Que expectativas o usuário traz consigo? A partir dessas respostas você pode identificar que temas abordar, que cores o jogo deve ter, qual a dificuldade do jogo, como cobrar, quanto cobrar, entre outras coisas. Isso está intimamente ligado com os fatos seis e sete da lista. Por que tanta gente joga? Por que um jogo é mais rentável se, contra todo nosso bom senso, é dado de graça ao jogador?

Desenvolver relações comerciais duradouras com parceiros fortes que são conhecidos pelo seu público, aquelas pessoas que você estudou, entendeu e criou um jogo pra eles. Conhecer esses distribuidores, pra depois convence-los, a cada jogo, que você tem um bom produto e que ele deveria distribuir pra você. Essa é a parte complicada. Como não temos um histórico muito interessante essas empresas não fazem muita questão de nos escutar. Então precisamos ir uma, duas, três, doze, quinze vezes lá onde eles estão (na maioria dos casos nos Estados Unidos) bater na porta e dizer: estamos aqui, de verdade, pra fazer jogo profissionalmente. É importante mostrar profissionalismo e gerar confiança pois você até agora é só mais um no meio de milhares de outros produtores que querem distribuir um jogo. Lembrando que muitos desses seus concorrentes estarão na Guatemala, Filipinas ou Vietnã com custos muito menores que o seu. Então se você não pode competir com preço tem que trazer coisa relevante, de qualidade e com potencial.


Está em ecossistemas.
Estar inserido em um é muito importante. O jogo mais jogado, o Snake, foi distribuído em celulares Nokia, fabricante finlandesa. Não é à toa que temos, a partir da Nokia, todo um ecossistema voltado para mobile na Finlândia. A Nokia lançou o jogo de mais sucesso, o primeiro multiplayer, o primeiro aparelho focado em jogos. Ou seja, das cinco primeiras coisas que não sabemos sobre jogos em dispositivos móveis, três são Nokia. Note que o Snake foi lançado em 1997, são 15 anos de experiência com multidões de jogadores. Dois grandes exemplos de frutos desse ecossistema são Digital Chocolate, empresa mundial de jogos sociais que foi concebida como empresa para jogos de celular, principalmente J2ME, e foi durante muito tempo líder mundial e a Rovio, criadora do Angry Birds. Não por acaso, se você abrir alguns dos jogos pré-instalados em celular S40 e S60 da Nokia verá o logo da criadora do Angry Birds durante o carregamento do jogo. Esse ecossistema possibilitou a Rovio fazer mais de cinquenta jogos sem nenhum impacto relevante até chegar no Angry Birds e seus 140 milhões de downloads. E essa questão de falhar tantas vezes e está dentro de um ecossistema nos leva ao passo quatro, intimamente ligado ao passo três: equipe.

Existe um ecossistema que cria, importa e treina talentos para criação de qualquer coisa mobile. Ou seja, milhares de pessoas entram e saem da Nokia e são absolvidas pelas outras empresas do ecossistema trazendo experiência e capital intelectual. Ao lançar o Angry Birds, a Rovio tinha uma equipe com cerca de vinte pessoas que cresceu para duzentos em menos de um ano.

Traçando um paralelo com Recife, possuímos um histórico recente forte na área de games. Temos a líder nacional em advergames, a Jynx Playware, a Meantime, que foi uma das pioneiras na criação de jogos mobile no Brasil além da UFPE, que já formou mais de cinquenta mestres e doutores em jogos eletrônicos tanto em computação quanto em design.

Em resumo, entenda o mercado. Descubra quem precisa ou quer jogos e como você pode oferecer opções para essas pessoas. Crie laços comerciais com parceiros que tenham um alcance mundial e possam levar o seu jogo para qualquer lugar. Tente se inserir em um ecossistema onde a cadeia de valor toda esteja presente. Se você não está fisicamente dentro de um ecossistema, crie o seu. Fale com gente, muita gente. Forme relações comerciais que permitam a você aprender o que está fazendo e que lhe fornecem por um preço competitivo aquilo que você não consegue fazer. E, finalmente, tenha uma equipe de primeiro nível. Afinal, se você vai fazer coisas mundiais, precisa de uma equipe de nível mundial e isso não é fácil.

Fonte: Terra




Alunos de Jogos Digitais da Unicap são notícia no Diário de Pernambuco

Alunos do último módulo do curso de Jogos Digitais da Unicap foram destaque, na última quarta-feira (11) no caderno de Informática do Diário de Pernambuco que aborda  desenvolvimento de aplicações e games para o ambiente Android, sistema operacional para dispositivos móveis que vem crescendo e concorrendo diretamente com o sistema do iPhone.

Umas das equipes é formada pelos alunos Otávio Pessôa (Programador), Wendel Figueirôa (artista) e Tiago Fonseca (artista) que estão desenvolvendo uma releitura do game Bricks para smartphones com sistema Android. A proposta do game, chamado de Cleric vs Wizard, nasceu no segundo semestre de 2011, durante a disciplina de Linguagem Interativa II (quarto módulo), ministrada pelo professor Anthony Lins, que aborda desenvolvimento de jogos para Android.  Após conversa com a coordenação, a equipe usou os laboratórios do curso de Jogos da Unicap como apoio para o processo de game design e produção do mesmo a partir de dezembro do ano passado.

Já a outra equipe de alunos estão montando uma startup chamada de Playfull, com o objetivo de incubar o projeto no edital do Porto Digital. Formada pelos alunos, também do quinto módulo, Lucas Alencar (Game Design), Perseu Bastus (Game Design), Rogério Araújo (Programador), Tiago Fonseca (artista), querem aproveitar o crescimento do mercado de game com foco em advergames e gamificação.

Para ler as matérias clique nas imagens ao lado. E Parabéns aos empreendedores do curso.