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Alunos de Jogos têm projeto aprovado na Facepe

Os alunos Cesar Goes e Rennan Raffaele do 4º módulo do Curso de Jogos Digitais obtiveram bolsas de pesquisas da Facepe para o desenvolvimento de projeto interdisciplinar dos curso de Jogos Digitais e de História da Universidade Católica de Pernambuco.  O projeto foi elaborado no início do semestre de 2014.1 para o edital com foco na educação e inovação.

O projeto intitulado PARA QUE A LDB E PNLD NÃO SE TORNEM LETRA MORTA: pesquisa, desenvolvimento, aplicação e validação de material didático digital no âmbito do PIBID, foi submetido pelo professor doutor Luiz Carlos Luz Marques, em co-autoria com os professores Breno Carvalho e Anthony Lins.

Pesquisadores: Cezar Góes (esquerda), Luiz Carlos, Breno Carvalho, Anthony Lins e Rennan Raffaelle (a direita)
Pesquisadores: Cesar Goes (esquerda), Luiz Carlos, Breno Carvalho, Anthony Lins e Rennan Raffaele

O objetivo do projeto é: “Conceber, desenvolver, testar e validar material didático digital, na área da História, no âmbito das diretrizes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID (Edital CAPES 61/2013), a partir das experiências, desafios e necessidades das equipes de alunos bolsista da Licenciatura em História da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, que estão executando a Proposta 128.360, de março de 2014 a fevereiro de 2016, inseridas em quatro escolas estaduais de ensino médio da Cidade do Recife, contando com a participação de alunos do Curso de Jogos Digitais da mesma Universidade.”

Segundo o professor Luiz Carlos, é a primeira vez que ele desenvolve um projeto interdisciplinar para obtenção de bolsas de estudos para alunos de outro curso da IES. O projeto está em fase de pesquisa do Estado da Arte sobre aplicações interativas voltadas para o ensino aprendizagem.

 




Preconceito e intolerância ainda existem nos Games

Em pleno século XXI, mesmo com personagens femininos ganhando espaço e títulos solos nos games, além do número crescente de mulheres estarem trabalhando na indústria, o preconceito contra elas ainda persiste. Segundo a Women in Games International, organização norte-americana que advoga a inclusão e o progresso das mulheres na indústria de jogos, há apenas algo entre 12% e 18% de mulheres entre os desenvolvedores de jogos, o que pode ajudar a explicar a predileção por protagonistas do sexo masculino.

Zoe Quinn, desenvolvedora indie que sofreu um caso de “revenge porn”
Zoe Quinn, desenvolvedora indie que sofreu um caso de “revenge porn”

Segundo uma pesquisa realizada pela Entertainment Software Association, que analisou o mercado norte-americano, as moças maiores de 18 anos já representam 36% do público gamer, e são o maior grupo demográfico da categoria, seguidas por homens adultos, que respondem por 35% do total, e de meninos gamers menores de 18 anos, que representam apenas 17%. Mulheres acima dos 50 anos são uma faixa etária com crescimento considerável, público que aumentou 32% de 2012 para 2013, mas isso não torna as coisas mais fáceis para nós, mulheres. Muito pelo contrário, continuamos a enfrentar preconceito e lidar diariamente com comentários tóxicos e algumas raras vezes, até ameaças a violência real.

Os problemas que as mulheres enfrentam no mercado, nas comunidades de gamers e dentro dos jogos é muito maior do que isso. Vocês todos devem se lembrar do caso de Zoe Quinn, uma desenvolvedora indie que sofreu um caso de “revenge porn” sendo acusada de realizar “favores sexuais” com vários figurões da indústria de games, em troca de críticas favoráveis ao seu jogo. A jovem foi atacada pela internet e por diversos jornalistas da área que criticaram as supostas ações da desenvolvedora mesmo sem averiguar a veracidade das acusações que se limitavam a uma publicação em um blog de seu ex namorado furioso.

Mais recentemente vimos o caso de Anita Sarkeesian, amplamente conhecida e odiada na internet e que recebeu ameaças de morte endereçadas a ela e à sua família. Como resultado mais de 1.400 desenvolvedores de estúdios pequenos e grandes, como Bioware, NCSoft, Ubisoft, EA, Riot e DICE, empresas de serviços como Twitch entre tantos outros defenderam o direito de qualquer pessoa a jogar, criar e criticar games independente de gênero, orientação sexual, etnia, religião ou limitação física em uma carta aberta condenando a intolerância dos gamers, o documento também convida a comunidade a não aceitar de forma passiva qualquer atitude depreciativa a qualquer indivíduo, independentemente de você concordar com suas ideias ou não.

Confira a matéria completa no site Marketing&Games