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Game Music Festival no Brasil

Primeiro festival de composição de musica para games do país e com categoria especial para desenvolvedores.

Já foi o tempo em que os jogos eletrônicos tinham sons apenas de bips e bops. Atualmente as trilhas de vídeo games são tão elaboradas quanto as composições para filmes, fundamentais para complementar a narrativa do jogo e trazer emoções para o jogador. As composições dos jogos são tão elaboradas que até mesmo o Grammy, maior prêmio da indústria musical, já percebeu a sua importância e vai premiar no ano que vem pela primeira vez a categoria de trilha sonora para games.

No Brasil, acontece em maio a segunda edição do primeiro festival nacional de composição de trilha sonora para jogos eletrônicos: o Game Music Brasil Festival, organizado pela Conexão Cultural. A competição conta com quatro categorias: melhor trilha sonora, melhor jogo indie, melhor chip tune e melhor remix. “O objetivo do Game Music Brasil é fazer com que os músicos descubram este novo mercado, que tem crescido a cada ano”, diz Sergio Murilo de Carvalho, sócio da Conexão Cultural e idealizador do evento. No ano passado, o mercado de games gerou US$24 bilhões de receita em todo o mundo, segundo a empresa de pesquisa americana NPD.

O evento contará com o apoio do Curso de Jogos Digitais da Unicap. Informações e inscrições, acesse o link do evento: Game Music Brasil




Investidores anjos crescem no Brasil

Bastante conhecidos nos Estados Unidos, porém ainda desconhecidos pela grande maioria dos brasileiros, os investidores anjos veem crescendo no país. Ok, ai vem a pergunta: o que são investidores anjos? São investidores que buscam boas ideias de empresas start-ups, iniciantes no mercado. Essas empresas possuem ideias criativas, contudo não possui grana para iniciar o desenvolvimento desses projetos.

Essa modalidade de financiamento à inovação será abordada na XII Conferência Anpei, que se realiza de 11 a 13 de junho em Joinville, Santa Catarina. Geralmente, o investidor anjo é um profissional com ampla experiência de mercado ou empreendedor que já vendeu sua empresa e busca novas oportunidades de investimento.

Formado em Engenharia Eletrônica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Spina é empreendedor há 25 anos e hoje atua em tempo integral como investidor anjo por intermédio da Anjos do Brasil, entidade criada para fomentar o aporte proveniente de pessoas físicas.

Apesar do crescimento, os números nacionais ainda são considerados baixos quando comparados aos quase 320 mil investidores pessoas físicas que já aplicam em torno de R$ 20 bilhões em startups norte-americanas, anualmente. “Temos potencial para alavancar 50 mil anjos, que poderiam aplicar cerca de R$ 5 bilhões em 11 mil empresas por ano”, afirma.

Fonte: Anpei




2015: o ano dos Jogos móveis

Quem diria que o telefone seria um”console” portátil. A indústria de jogos móveis pode ser datada a partir de 1997, quando a nokia embutiu o clássico snake em  um celular modelo 6110. o jogo, desde então, apareceu em 400 milhões de dispositivos e é considerado o jogo móvel mais jogado no mundo em todos os tempos.

Três quartos de todos os downloads para dispositivos móveis são jogos, criando um mercado global cuja parte remunerada será de quase 130 bilhões de reais em 2015 e onde, já no ano que vem, a compra de item dentro dos jogos [ou in game purchase de roupas, armas, créditos virtuais…] vai passar a compra dos jogos propriamente ditos. de longe, parece que  qualquer grupo de programadores e empreendedores pode tentar pegar um naco destes bilhões, e há muita gente tentando, a partir de qualquer lugar que você imagine, achando que a coisa mais fácil do mundo é dar “o pulo do instaGram“.

Na prática, a história é muito mais complexa. Para entender a complexidade do mercado de games, veja abaixo um breve resumo da entrevista de Túilo Caraciolo, da Manifesto Game de Recife.

Antes de tudo entenda o mercado. E no caso de jogos, infelizmente não possuímos ainda um mercado interno capaz de catapultar uma empresa brasileira de classe mundial.  Imagine o curso normal de uma empresa que deseja se internacionalizar: começa com uma estratégia regional, se torna o líder da região, passa por uma nacionalização e depois chega a ser um dos líderes no país e participa, provavelmente, da consolidação do mercado e finalmente decide exportar. Infelizmente empresas de jogos não podem se dar a esse luxo. O brasileiro joga muito, mas, não paga pelos jogos que consome.

Existem muitas empresas nacionais saudáveis de jogos que focam em Businnes to Businness, fazer jogos para treinar pessoas (jogos sérios) ou para promover uma marca (advergames) é um mercado forte e estável no Brasil que possui grandes empresas.  Assim, pra fazer jogo de entretenimento puro as empresas precisam, a partir do primeiro dia, serem internacionais. O foco principal é o público dos grandes mercados. E aí, em mercados B2C em que o cliente é o consumidor final, gente e não empresas, informações relevantes sobre padrão de consumo e de uso do produto são cruciais. Pra quem você está criando? O que ele gosta de assistir, de ouvir, de ler? Em que momentos vai usar o que você está criando? Em que dispositivos? Com que intuito? Que expectativas o usuário traz consigo? A partir dessas respostas você pode identificar que temas abordar, que cores o jogo deve ter, qual a dificuldade do jogo, como cobrar, quanto cobrar, entre outras coisas. Isso está intimamente ligado com os fatos seis e sete da lista. Por que tanta gente joga? Por que um jogo é mais rentável se, contra todo nosso bom senso, é dado de graça ao jogador?

Desenvolver relações comerciais duradouras com parceiros fortes que são conhecidos pelo seu público, aquelas pessoas que você estudou, entendeu e criou um jogo pra eles. Conhecer esses distribuidores, pra depois convence-los, a cada jogo, que você tem um bom produto e que ele deveria distribuir pra você. Essa é a parte complicada. Como não temos um histórico muito interessante essas empresas não fazem muita questão de nos escutar. Então precisamos ir uma, duas, três, doze, quinze vezes lá onde eles estão (na maioria dos casos nos Estados Unidos) bater na porta e dizer: estamos aqui, de verdade, pra fazer jogo profissionalmente. É importante mostrar profissionalismo e gerar confiança pois você até agora é só mais um no meio de milhares de outros produtores que querem distribuir um jogo. Lembrando que muitos desses seus concorrentes estarão na Guatemala, Filipinas ou Vietnã com custos muito menores que o seu. Então se você não pode competir com preço tem que trazer coisa relevante, de qualidade e com potencial.


Está em ecossistemas.
Estar inserido em um é muito importante. O jogo mais jogado, o Snake, foi distribuído em celulares Nokia, fabricante finlandesa. Não é à toa que temos, a partir da Nokia, todo um ecossistema voltado para mobile na Finlândia. A Nokia lançou o jogo de mais sucesso, o primeiro multiplayer, o primeiro aparelho focado em jogos. Ou seja, das cinco primeiras coisas que não sabemos sobre jogos em dispositivos móveis, três são Nokia. Note que o Snake foi lançado em 1997, são 15 anos de experiência com multidões de jogadores. Dois grandes exemplos de frutos desse ecossistema são Digital Chocolate, empresa mundial de jogos sociais que foi concebida como empresa para jogos de celular, principalmente J2ME, e foi durante muito tempo líder mundial e a Rovio, criadora do Angry Birds. Não por acaso, se você abrir alguns dos jogos pré-instalados em celular S40 e S60 da Nokia verá o logo da criadora do Angry Birds durante o carregamento do jogo. Esse ecossistema possibilitou a Rovio fazer mais de cinquenta jogos sem nenhum impacto relevante até chegar no Angry Birds e seus 140 milhões de downloads. E essa questão de falhar tantas vezes e está dentro de um ecossistema nos leva ao passo quatro, intimamente ligado ao passo três: equipe.

Existe um ecossistema que cria, importa e treina talentos para criação de qualquer coisa mobile. Ou seja, milhares de pessoas entram e saem da Nokia e são absolvidas pelas outras empresas do ecossistema trazendo experiência e capital intelectual. Ao lançar o Angry Birds, a Rovio tinha uma equipe com cerca de vinte pessoas que cresceu para duzentos em menos de um ano.

Traçando um paralelo com Recife, possuímos um histórico recente forte na área de games. Temos a líder nacional em advergames, a Jynx Playware, a Meantime, que foi uma das pioneiras na criação de jogos mobile no Brasil além da UFPE, que já formou mais de cinquenta mestres e doutores em jogos eletrônicos tanto em computação quanto em design.

Em resumo, entenda o mercado. Descubra quem precisa ou quer jogos e como você pode oferecer opções para essas pessoas. Crie laços comerciais com parceiros que tenham um alcance mundial e possam levar o seu jogo para qualquer lugar. Tente se inserir em um ecossistema onde a cadeia de valor toda esteja presente. Se você não está fisicamente dentro de um ecossistema, crie o seu. Fale com gente, muita gente. Forme relações comerciais que permitam a você aprender o que está fazendo e que lhe fornecem por um preço competitivo aquilo que você não consegue fazer. E, finalmente, tenha uma equipe de primeiro nível. Afinal, se você vai fazer coisas mundiais, precisa de uma equipe de nível mundial e isso não é fácil.

Fonte: Terra




Alunos de Jogos Digitais da Unicap são notícia no Diário de Pernambuco

Alunos do último módulo do curso de Jogos Digitais da Unicap foram destaque, na última quarta-feira (11) no caderno de Informática do Diário de Pernambuco que aborda  desenvolvimento de aplicações e games para o ambiente Android, sistema operacional para dispositivos móveis que vem crescendo e concorrendo diretamente com o sistema do iPhone.

Umas das equipes é formada pelos alunos Otávio Pessôa (Programador), Wendel Figueirôa (artista) e Tiago Fonseca (artista) que estão desenvolvendo uma releitura do game Bricks para smartphones com sistema Android. A proposta do game, chamado de Cleric vs Wizard, nasceu no segundo semestre de 2011, durante a disciplina de Linguagem Interativa II (quarto módulo), ministrada pelo professor Anthony Lins, que aborda desenvolvimento de jogos para Android.  Após conversa com a coordenação, a equipe usou os laboratórios do curso de Jogos da Unicap como apoio para o processo de game design e produção do mesmo a partir de dezembro do ano passado.

Já a outra equipe de alunos estão montando uma startup chamada de Playfull, com o objetivo de incubar o projeto no edital do Porto Digital. Formada pelos alunos, também do quinto módulo, Lucas Alencar (Game Design), Perseu Bastus (Game Design), Rogério Araújo (Programador), Tiago Fonseca (artista), querem aproveitar o crescimento do mercado de game com foco em advergames e gamificação.

Para ler as matérias clique nas imagens ao lado. E Parabéns aos empreendedores do curso.

 




Médicos utilizam Kinects nas salas de cirurgia

O grupo Amil inovou com a inserção de Kinects nas salas de cirurgia de seus hospitais. A novidade visa a redução dos casos de infecções hospitalares durante e após os procedimentos cirúrgicos, pois não será mais necessário o contato com prontuários médicos e demais papeladas referentes aos procedimentos, tal consulta ocorreria virtualmente através da interação dos médicos e enfermeiros com os aparelhos da Microsoft.

O aplicativo da Amil utilizará os sensores de captação de movimento do Kinect para apresentarem aos médicos todo o histórico de exames dos pacientes e outras informações importantes, sem a necessidade de buscar os originais em papel, o que no ambiente hospitalar evita qualquer tipo de contaminação.

Agora, todas essas informações estarão a disposição dos médicos com simples movimentos corporais, que serão lidos pelo Kinect e passados a um computador conectado ao banco de dados do hospital.

Fonte: GameWorld




Vai começar a temporada de concursos de games no Brasil

Mesmo sem muita tradição em concursos de desenvolvimento de jogos, o Brasil parece está querendo mudar esse conceito. Além dos consagrados eventos da SBgames e do Game Music Brasil, este ano teremos mais três novos grandes concursos incentivando o desenvolvedor de games que existe em você.

Um deles será organizado pela Square Enix, e o outro pretende ser o primeiro festival internacional de desenvolvimento sediado no Brasil. Além disso, teremos o retorno da BRGAMES, um concurso do Ministério da Cultura com um passado não muito bonito.

 

Aos detalhes:

Square Enix Latin America Game Contest 2012

A Square Enix está organizando um campeonato de desenvolvimento de games para toda a América Latina com o intuito de “encontrar novos talentos”. O Latin America Game Contest 2012 será um festival de desenvolvimento de jogos sem restrição de gênero para smartphones, tablets e browsers. Os prêmios para os vencedores variam entre US$ 20.000 e US$ 5.000. Qualquer um pode se inscrever através do site oficial do campeonato. O prazo para a entrega de jogos é de 1º a 31 de agosto de 2012.

BIG (Brazillian International Game Festival)

Revelado durante a GameWorld 2012, o BIG pretende ser o primeiro festival internacional de jogos do Brasil. Pessoas do mundo todo poderão participar com jogos que irão competir em diversas categorias, sendo que uma delas é para jogos exclusivamente brasileiros. O festival será realizado entre 29 de novembro e 9 de dezembro de 2012, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, e tanto empresas quanto pessoas físicas podem participar enviando jogos completos (demo não vale) até o dia 31 de agosto deste ano. Haverá também uma maratona de desenvolvimento entre grupos pré-selecionados e prêmios para a escolha do público. Os prêmios para os ganhadores variam entre R$ 30.000 e R$ 2.000. Para mais informações sobre o festival, confira o site oficial.

BRGAMES

Bruno Maceió afirmou que o BRGAMES 2012 pretende ser “o maior do mundo”, oferecendo aos desenvolvedores escolhidos pelo Ministério da Cultura um prêmio total de US$ 1 milhão. Segundo o Moacyr Alves, da Acigames, o edital do programa será finalizado até maio, e os ganhadores serão selecionados no final do ano. O evento aconteceu pela última vez em 2009. Segundo críticos, o BRGAMES não premiava bons jogos. Ele financiava conceitos de jogos com potencial de mercado. Vamos ver se a versão de 2012 vai corrigir esses problemas conceituais em seu edital.

Fonte: Kotaku.com.br




Evento em Recife irá debater sobre desenvolvimento para Android

Com o objetivo de discutir sobre a plataforma Android será realizado no Recife, o AndroidRec 2012, primeiro encontro Regional de Desenvolvedores para a plataforma móvel. A programação do evento contará com a participação de grandes especialistas na área, trazendo para a comunidade regional a experiência de especialistas do cenário local e nacional.

Além disto, haverá a participação da comunidade de desenvolvedores para o sistema através da apresentação de Apps e Lightning Talks, trazendo um caráter participativo e integrador para o evento.

Com vagas limitadas, o AndroiRec acontecerá no dia 28 de abril de 2012, das 8h30 às 18h no no auditório da Editora Universitária da UFPE – EDUFPE (Av. da Arquitetura – Cidade Universitária – Recife – PE, 50740-550, Brazil).

Maiores informações acesse: http://www.androidrec.com.br/