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Agência Combogó Unicap desenvolve aplicativo de denúncias e apoio LGBTQI+

O Brasil é a nação que mais mata pessoas trans no mundo. De acordo com o mapa de monitoramento da ONG alemã Transgender Europe, de 2008 a 2016 foram registrados 868 casos. Para se ter uma ideia, o México que está em segundo colocado teve no mesmo período 257 casos. 

Segundo o Diário de Pernambuco, o nosso estado teve mais homicídios este ano em seu primeiro semestre, que o de 2019. A violência cometida contra grupos tidos como “minorias”, dentro das estatísticas é muito visível no que concerne às mulheres e abusos domiciliares. Um outro dado preocupante, e que por vezes passa despercebido nas estatísticas, é o número de pessoas que são assassinadas pela intolerância à sua orientação afetivo-sexual e identidade de gênero. 

Para combater esse problema, a Agência de Soluções Interativas Combogó UNICAP, o Movimento LGBT Leões do Norte, e a ONG Rede LGBT do Interior de Pernambuco desenvolveram e publicaram o aplicativo Rugido na Play Store, para usuários Android. O Rugido também poderá ser acessado por usuários do Iphone e computadores através do site https://rugidolgbtqi.com.br/. 

Projetado para ser concluído em outubro deste ano, o site está na fase de finalização da função de denúncias, além disso, estão sendo idealizadas outras funcionalidades a serem implementadas ainda este ano.

A Combogó Unicap se adaptou a realidade da pandemia do Covid-19 e se organizou para funcionar de maneira remota, tanto para atendimento com o cliente, quanto para o desenvolvimento de projetos e para reuniões com a equipe de voluntários da agência. 

A idealização das funcionalidades do aplicativo surgiu por parte do Movimento e da ONG, já o design, a programação e as pesquisas foram realizadas por alunos voluntários da Combogó Unicap.

No primeiro momento foram definidas algumas diretrizes do projeto, como qual a melhor abordagem de aproximação com o público-alvo, a fim de possibilitar que todos possam utilizar o aplicativo. No segundo momento, foi compreendido a carência de resposta e a demora de se fazer uma denúncia, então o aplicativo foi pensado para que não seja só eficiente, mas rápido no envio de denúncias, com a possibilidade de ter um retorno/feedback da ocorrência para o usuário. Por fim, foi realizado uma arquitetura de informações importantes para os usuários, a serem implementadas na aplicação. Após alguns testes a ajustes no design da APP, chegou-se na versão que está publicada no Google Play.

A aplicação desenvolvida promete:

  • Fazer Denúncias com rapidez e sem burocracia. As denúncias serão filtradas e enviadas para os órgãos públicos responsáveis.
  • Permitir adicionar Imagens e vídeos para ajudar na ocorrência.
  • Acompanhar notícias e estatísticas LGBTQI+ da comunidade do estado de Pernambuco.
Logo do aplicativo Rugido: Denúncias e Apoio LGBTQI+

Para Marcone Costa, militante do Leões do Norte, “o aplicativo se constituí em importante ferramenta para contribuir no exercício cidadão de denunciar as LGBTfobias, e exigir das autoridades competentes apurações dos casos é aplicações da legislação pertinente. Com essa medida, queremos construir uma rede de apoio e fortalecer o acolhimento a população no estado de Pernambuco. Com parceria do estado e municípios possam garantir que a população LGBT desfrutem ou exerçam igualmente seus direitos humanos garantindo as recomendações dos princípios Yogyakarta”.

O atual Coordenador da Combogó Unicap, Rennan Raffaele, acredita no potencial de impacto social do aplicativo. “As denúncias de LGBTfobia são feitas diariamente, e infelizmente o número de homicídios do nosso estado ainda é um dos maiores do país, esse aplicativo pode ter um grande impacto social, e esperamos contribuir para essa comunidade tão injustiçada, e através desse App que disseminar informação e facilitar a realização de denúncias a qualquer momento, e em qualquer lugar.”

A professora Juliana Miranda instruiu os alunos a criarem todo o design do aplicativo. Para ela, “projetos como o Rugido têm um grande potencial social, sobretudo por contribuir para um pouco mais de equidade na estrutura desigual e deveras injusta que nos encontramos como sociedade. Foi um privilégio contribuir com a comunidade LGBTQ+ de PE ao mesmo tempo com o aprendizado e prática dos alunos ligados à Combogó.”, diz Miranda.

Depoimento dos Alunos

Aryel – 1º Período do curso de jogos digitais

“Primeiramente eu achei uma oportunidade incrível por ter conseguido um estágio voluntário logo de cara na universidade. E agora eu vejo como é difícil para a população LGBT+ de sobreviver, mesmo eu sendo parte dela e ocupando o T (transexual) da sigla. Eu me sinto muito privilegiada e dentro de uma bolha, por ter uma certa “passabilidade” de uma mulher cisgênero. Pesquisando e vendo depoimentos de pessoas que sofreram abuso e com um total de 0 apoio para denunciar e tudo mais. Eu vejo como é importante que se tenha mais acesso e visibilidade além de outras formas para ser levado a frente esses casos de abuso.”

Maria Fernanda – 1º Período do curso de jogos digitais

“Trabalhar em um projeto envolvendo uma causa tão grande que aborda pautas urgentes, mesmo não sendo algo que eu viva na minha própria pele, é algo que ao mesmo tempo que me traz uma alegria muito grande por fazer parte de algo que está sendo elaborado para ajudar milhares de pessoas, traz uma responsabilidade gigante junto, justamente por ter ideia do peso da importância, seriedade e sororidade que o mesmo traz consigo. Pode ser amedrontador as vezes, mas é bom saber que de certa forma estou contribuindo para fazer a diferença em vidas que importam tanto quanto qualquer outra.”

Eudes Tenório– 3º Período do curso de jogos digitais

“Quando pensava em trabalhar como programador, projetos tecnológicos que ajudam pessoas, causas sociais, ou a sociedade no geral, são exemplos de trabalhos que me chamavam e chamam mais atenção. Estar participando do projeto Rugido é de extrema empolgação, tenho certeza que será de grande valia para melhorar a comunicação do estado com aqueles que, infelizmente, sofrem com a homofobia.”

João Pedro Sotero – Egresso do curso de jogos digitais
“Eu não tinha noção de como oportunidades de combate ágil a violência LGBTQI+ são poucas e as poucas que têm são desestimulantes quando o assunto é denunciar… eu sabia que era um assunto grave mas ao entrar no projeto eu percebi que precisava sair do meu mundo pra me colocar na pele de outra pessoa, tentar sentir como ela e principalmente saber o quão frustrante é ver algo ser abafado e esquecido, principalmente próximo e/ou com você. Depois de entrar nesse assunto percebo o quão significante para a preservação da vida é esse projeto.”

Hennan Gadelha – 2º Período do curso Sistemas para internet

“Ter a oportunidade de trabalhar em um projeto com uma enorme causa social como esta  me agregou muito, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. Todo trabalho de pesquisa me fez ver situações/contextos que nunca tinha visto antes, mesmo militando pela causa. E por isso que amo a tecnologia, são através de  projetos como esses nos quais nos permitem fazer a diferença na vida daqueles que mais necessitam de proteção.”

O aplicativo surgiu do projeto “Tecer, resistir e enfrentar as LGBTfobias”, apoiado pelo Fundo Brasil dos Direitos Humanos e pela Escola de Formação Quilombo dos Palmares.

A Combogó Unicap está desenvolvendo outras aplicações e jogos, para saber mais do nosso trabalho acesse:
Instagram: CombogóUnicap
Sites/plataforma: combogounicap.com.br / combogounicap.itch.io

Também conheça os trabalhos Movimento LGBT Leões do Norte e da Rede LGBT do Interior de Pernambuco.

Instagram: leõesdonortelgbt / redelgbtpe
Facebook: paginaleoesdonorteredelgbtdointeriordepernambuco




Nintendo irá desenvolver jogos para dispositivos móveis

A notícia que abalou a industria de games nesta terça (17/03), foi que a gigante dos consoles, a Nintendo, anunciou que entrará no seguimentos de dispositivos móveis. Para isso, foi firmada uma parceria com a DeNA, que ficará responsável em desenvolver jogos para smartphones e tablets com o selo da Nintendo.

Confira, a seguir, o comunicado de Iwata sobre o novo projeto e a parceria com a DeNA:

“Alavancando a força das propriedades intelectuais e das habilidades da Nintendo com o conhecimento da DeNA com jogos mobile, ambas as companhias vão desenvolver e operar novos aplicativos de jogos baseados em séries da Nintendo, incluindo personagens icônicos, para dispositivos. A aliança foi feita para complementar a estratégia envolvendo jogos da Nintendo, bem como estender o seu alcance no vasto mercado de dispositivos espalhados pelo mundo. Com essa parceria, [a] DeNA também poderá ampliar sua força no mercado de games em escala global ao lidar com as propriedades da Nintendo. Para garantir a qualidade da experiência que os jogadores esperam dessa aliança, somente serão criados novos títulos otimizados para dispositivos em vez de portar algo criado especificamente para o Wii U ou Nintendo 3DS”.

 

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=rNi6ZbMKh_w

 

 

 

Fonte: Tecmundo




Smartphones são campeões na preferência dos jogadores brasileiros

Segundo relatório Game Brasil 2015, smartphones são preferência entre os jogadores brasileiros. Cerca de 82,8% disseram que preferem jogar nos telefones móveis, contra 71,3% que preferem notebooks e PCs. 56,2% preferem consoles, 37,4% os tablets e 6,1% dos entrevistados jogam nas smartTVs.

O sistema operacional preferidos dos gamers é o Android com 75% dos entrevistados, já o iOS aparecem em segundo lugar com 11,1% e o Windows Phone ficou em terceiro com 7%.

destaque-pesquisa

A pesquisa também mostra dados sobre preferência dos jogos por parte dos usuários, como aplicativo baixado para smartphones e tablets, representando, na média, mais de 35% afirmam baixar games semanalmente.

A pesquisa foi realizada em 25 estados e do Distrito Federal com 909 entrevistados, em janeiro de 2015.

Fonte: G1

 




Jogo do Google traz realidade aumentada para dispositivos móveis

Criado pela startup Niantic Labs, do Google, o game Ingress usa a tecnologia de realidade aumenta para smartphones com sistema Android. No game, o jogador pode escolher entre dois grupos: Os Enlightened, que utilizam uma energia presente no cenário e acreditam que ela é benéfica pra humanidade, e os Resistance, que duvidam da fonte energética e acreditam que ela pode ser prejudicial. Para entender como a realidade aumentada funciona no celular, a coluna Geração Gamer do TechTudo entrevistou a equipe Enlightened, com Taluna Costa (32), Mariana Casals (25) e Daniel Borges (35).

“O Ingress parece ser uma evolução do videogame, pois você precisa andar fisicamente pelo mundo e colaborar com as pessoas de verdade para atingir os objetivos propostos. Com isso, quero dizer que os jogadores do Ingress não são necessariamente dos videogames e possuem perfis diversificados. O jogo faz com que as pessoas vivenciem a história”, explica Mariana Casals. “Nossos codenomes dentro dessa história são @ElitaOne pra Taluna, @experiment0s pra Mariana e @dbb9h para mim”, completa Daniel Borges.

Enlightened Brasil construiu um Field de energia na Universidade Game Filho, do Rio (Mariana Casals/Arquivo Pessoal)
Enlightened Brasil construiu um Field de energia na Universidade Game Filho, do Rio (Mariana Casals/Arquivo Pessoal)

Ao iniciar o jogo, o gamer vê na tela  as fontes de energia nos locais à sua volta. Ele deverá escolher uma das facções e terá como objetivo dominar os portais para que sejam interligados na formação Fields. Esses Fields são formas geométricas triangulares e representam uma área de dominação da mente humana (Mind Units).

“Com essa mecânica, realizamos a ‘Operação Esmeralda’ com a comunidade Enlightened do Rio de Janeiro. Nosso game serviu para demonstrar que o time carioca tem organização e número de jogadoras suficientes para realizar uma entidade complexa no jogo que é o portal de nível máximo, o level 8″, afirmou Taluna.

“Um portal deste nível só pode ser formado tendo a presença de oito jogadores distintos, que atingiram o nível máximo”, disse Mariana. 

Utilidades de um jogo de realidade aumentada

Diferente do joystick e do computador, Ingress força os jogadores a saírem de casa e interagirem com estranhos na rua. “O celular no game é chamado de scanner e você só precisa dele para entrar em seu universo. O jogo incentiva o deslocamento físico. Por esse motivo, dá para jogar no trajeto entre a casa e o trabalho, por exemplo. Ele se torna uma boa razão para conhecer melhor cidades e até países diferentes no tempo livre”, falou Taluna Costa.

Mariana Casals mencionou alguns benefícios pessoais através game: “É possível conhecer muitas pessoas por conta do jogo, então novas amizades são criadas. Muitas pessoas jogam em família e é divertido ver a comunidade crescer não apenas em número de jogadores, mas também como vizinhos e colegas que se tornam amigos e se ajudam”.

“O jogo também estimula o exercício físico e a quebra do sedentarismo. Como é necessário se deslocar fisicamente, muitas pessoas utilizam isso como estimulo para fazer caminhadas, corridas, pedalar, escalar, entre outras atividades quase esportivas”, completa Daniel Borges sobre os benefícios para a saúde.

A versão para iOS está prevista para 2014. Confira abaixo o teaser do jogo, chamado “It’s time to move”:

Fonte: TechTudo




Game carioca mistura investigação, zumbi e história

Imagine um jogo onde você tenha que enfrentar saci-Pererês, bruxas, lobisomens e zumbis, desvendar mistérios e ainda aprender sobre cidadania, saúde, ecologia, história, geografia, biologia, português e conhecimentos gerais. Este jogo existe e se chama Detetive Carioca 2, continuação do game homônimo. Desenvolvido pela empresa carioca, Icon, em parceria com a Secretária de Cultura do Rio de Janeiro,  este aplicativo para celular permite que o jogador se divirta em plena cidade maravilhosa resolvendo mistérios. A mecânica é bem simples, o jogador deve responder várias perguntas sobre conhecimentos gerais e a cada resposta correta o personagem ganha energia. No entanto, cada pergunta errada tira energia do player.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Na breve história, monstros aparecem por toda a cidade. Para resolver a situação, a polícia solicita seu auxílio (o grande detetive), que deve resolver o mistério da aparição dessas monstruosidades. Os combates com os monstros são realizados através do Quiz, você golpeia os adversários acertando as perguntas, mas se errar perde energia. Quando a energia estiver baixa, basta chupar um picolé para restaurar a vitalidade, o jogador ainda conta com uma lupa para revelar respostas e um distintivo para reduzir os danos dos golpes inimigos.

Detetive Carioca 2 está concorrendo ao RioApps, um concurso da prefeitura do Rio de Janeiro onde concorrem aplicativos desenvolvidos para celular que envolvam a Cidade Maravilhosa. O game já está disponível para Android, mas ainda não chegou para iOS e Blackberry, no entanto a Icon está trabalhando para levar o jogo para estas duas plataformas.




Estúdio brasileiro lança jogo para celular inspirado em Lights Out

O estúdio brasileiro Shinblack, formado por alunos do Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais da PUC-SP, lançou um novo jogo para celular no mercado, trata-se de Bubble Noble, game inspirado no clássico jogo de lógica Lights Out, cujo objetivo é apagar todas as luzes que aparecem na tela. O jogo foi  desenvolvido para Android e Windows Phone e possui um visual muito atraente, além de ser um puzzle desafiador para quem quer passar o tempo. 

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Mesmo para quem não conhece, o game é muito simples de aprender: o jogador deve apagar todas as bolhas que estão no tabuleiro, no entanto não é tão fácil como parece, pois é necessário o uso da lógica para elevar a pontuação. O jogo possui 50 fases e diversos níveis de pontuação, deste modo, os jogadores iniciantes podem aprender tranquilamente. Bubble Nobble é gratuito e já está disponível para download. De acordo com os produtores, a meta é que o game fique disponível para dispositivos iOS até o final de dezembro de 2013.

 




Copag lança jogo gratuito para iPad

A Copag, empresa conhecida pela fabrição de baralhos, lançou um jogo para iPad que não lembra em nada o negócio da empresa, o Copaguinho no Espaço. O jogo foi desenvolvido em parceria com a Mkt Virtual, que criou um mascote para ilustrar e dar nome ao jogo.

O jogo ao estilo nave espacial, tem como personagem principal o Copaguinho, um humanoide em formato de nipe de espada que com a ajuda de 2 amiginhos enfrenta asteróides e vilões, tudo isso em 10 fases que proporciona grande diversão ao usuário.

Fonte: GameReporter




Aplicativo Xbox Live é lançado para aparelhos Android


A Microsoft anunciou, nesta quinta-feira, 14, o lançamento oficial do seu aplicativo da Xbox Live para os usuários de aparelhos Android, o My Xbox Live. A aplicação já estava disponível, claro, para os dispositivos Windows Phone.

Segundo o Ubergizmo, o aplicativo permite que os usuários visualizem e gerenciem suas pontuações, assistam a vídeos de jogos, mudem seu avatar, editem seu perfil, conversem com amigos e recebam mensagens da Live diretamente em seus aparelhos móveis.

Segundo a equipe do Droid Life, a aplicação utiliza o mesmo design Metro UI presente no serviço para Windows Phone, garantindo uma experiência de usuário completa.

O aplicativo My Xbox Live já está disponível de graça na Google Play.

Fonte: Geek.com.br