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Agência Combogó Unicap desenvolve aplicativo de denúncias e apoio LGBTQI+

O Brasil é a nação que mais mata pessoas trans no mundo. De acordo com o mapa de monitoramento da ONG alemã Transgender Europe, de 2008 a 2016 foram registrados 868 casos. Para se ter uma ideia, o México que está em segundo colocado teve no mesmo período 257 casos. 

Segundo o Diário de Pernambuco, o nosso estado teve mais homicídios este ano em seu primeiro semestre, que o de 2019. A violência cometida contra grupos tidos como “minorias”, dentro das estatísticas é muito visível no que concerne às mulheres e abusos domiciliares. Um outro dado preocupante, e que por vezes passa despercebido nas estatísticas, é o número de pessoas que são assassinadas pela intolerância à sua orientação afetivo-sexual e identidade de gênero. 

Para combater esse problema, a Agência de Soluções Interativas Combogó UNICAP, o Movimento LGBT Leões do Norte, e a ONG Rede LGBT do Interior de Pernambuco desenvolveram e publicaram o aplicativo Rugido na Play Store, para usuários Android. O Rugido também poderá ser acessado por usuários do Iphone e computadores através do site https://rugidolgbtqi.com.br/. 

Projetado para ser concluído em outubro deste ano, o site está na fase de finalização da função de denúncias, além disso, estão sendo idealizadas outras funcionalidades a serem implementadas ainda este ano.

A Combogó Unicap se adaptou a realidade da pandemia do Covid-19 e se organizou para funcionar de maneira remota, tanto para atendimento com o cliente, quanto para o desenvolvimento de projetos e para reuniões com a equipe de voluntários da agência. 

A idealização das funcionalidades do aplicativo surgiu por parte do Movimento e da ONG, já o design, a programação e as pesquisas foram realizadas por alunos voluntários da Combogó Unicap.

No primeiro momento foram definidas algumas diretrizes do projeto, como qual a melhor abordagem de aproximação com o público-alvo, a fim de possibilitar que todos possam utilizar o aplicativo. No segundo momento, foi compreendido a carência de resposta e a demora de se fazer uma denúncia, então o aplicativo foi pensado para que não seja só eficiente, mas rápido no envio de denúncias, com a possibilidade de ter um retorno/feedback da ocorrência para o usuário. Por fim, foi realizado uma arquitetura de informações importantes para os usuários, a serem implementadas na aplicação. Após alguns testes a ajustes no design da APP, chegou-se na versão que está publicada no Google Play.

A aplicação desenvolvida promete:

  • Fazer Denúncias com rapidez e sem burocracia. As denúncias serão filtradas e enviadas para os órgãos públicos responsáveis.
  • Permitir adicionar Imagens e vídeos para ajudar na ocorrência.
  • Acompanhar notícias e estatísticas LGBTQI+ da comunidade do estado de Pernambuco.
Logo do aplicativo Rugido: Denúncias e Apoio LGBTQI+

Para Marcone Costa, militante do Leões do Norte, “o aplicativo se constituí em importante ferramenta para contribuir no exercício cidadão de denunciar as LGBTfobias, e exigir das autoridades competentes apurações dos casos é aplicações da legislação pertinente. Com essa medida, queremos construir uma rede de apoio e fortalecer o acolhimento a população no estado de Pernambuco. Com parceria do estado e municípios possam garantir que a população LGBT desfrutem ou exerçam igualmente seus direitos humanos garantindo as recomendações dos princípios Yogyakarta”.

O atual Coordenador da Combogó Unicap, Rennan Raffaele, acredita no potencial de impacto social do aplicativo. “As denúncias de LGBTfobia são feitas diariamente, e infelizmente o número de homicídios do nosso estado ainda é um dos maiores do país, esse aplicativo pode ter um grande impacto social, e esperamos contribuir para essa comunidade tão injustiçada, e através desse App que disseminar informação e facilitar a realização de denúncias a qualquer momento, e em qualquer lugar.”

A professora Juliana Miranda instruiu os alunos a criarem todo o design do aplicativo. Para ela, “projetos como o Rugido têm um grande potencial social, sobretudo por contribuir para um pouco mais de equidade na estrutura desigual e deveras injusta que nos encontramos como sociedade. Foi um privilégio contribuir com a comunidade LGBTQ+ de PE ao mesmo tempo com o aprendizado e prática dos alunos ligados à Combogó.”, diz Miranda.

Depoimento dos Alunos

Aryel – 1º Período do curso de jogos digitais

“Primeiramente eu achei uma oportunidade incrível por ter conseguido um estágio voluntário logo de cara na universidade. E agora eu vejo como é difícil para a população LGBT+ de sobreviver, mesmo eu sendo parte dela e ocupando o T (transexual) da sigla. Eu me sinto muito privilegiada e dentro de uma bolha, por ter uma certa “passabilidade” de uma mulher cisgênero. Pesquisando e vendo depoimentos de pessoas que sofreram abuso e com um total de 0 apoio para denunciar e tudo mais. Eu vejo como é importante que se tenha mais acesso e visibilidade além de outras formas para ser levado a frente esses casos de abuso.”

Maria Fernanda – 1º Período do curso de jogos digitais

“Trabalhar em um projeto envolvendo uma causa tão grande que aborda pautas urgentes, mesmo não sendo algo que eu viva na minha própria pele, é algo que ao mesmo tempo que me traz uma alegria muito grande por fazer parte de algo que está sendo elaborado para ajudar milhares de pessoas, traz uma responsabilidade gigante junto, justamente por ter ideia do peso da importância, seriedade e sororidade que o mesmo traz consigo. Pode ser amedrontador as vezes, mas é bom saber que de certa forma estou contribuindo para fazer a diferença em vidas que importam tanto quanto qualquer outra.”

Eudes Tenório– 3º Período do curso de jogos digitais

“Quando pensava em trabalhar como programador, projetos tecnológicos que ajudam pessoas, causas sociais, ou a sociedade no geral, são exemplos de trabalhos que me chamavam e chamam mais atenção. Estar participando do projeto Rugido é de extrema empolgação, tenho certeza que será de grande valia para melhorar a comunicação do estado com aqueles que, infelizmente, sofrem com a homofobia.”

João Pedro Sotero – Egresso do curso de jogos digitais
“Eu não tinha noção de como oportunidades de combate ágil a violência LGBTQI+ são poucas e as poucas que têm são desestimulantes quando o assunto é denunciar… eu sabia que era um assunto grave mas ao entrar no projeto eu percebi que precisava sair do meu mundo pra me colocar na pele de outra pessoa, tentar sentir como ela e principalmente saber o quão frustrante é ver algo ser abafado e esquecido, principalmente próximo e/ou com você. Depois de entrar nesse assunto percebo o quão significante para a preservação da vida é esse projeto.”

Hennan Gadelha – 2º Período do curso Sistemas para internet

“Ter a oportunidade de trabalhar em um projeto com uma enorme causa social como esta  me agregou muito, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. Todo trabalho de pesquisa me fez ver situações/contextos que nunca tinha visto antes, mesmo militando pela causa. E por isso que amo a tecnologia, são através de  projetos como esses nos quais nos permitem fazer a diferença na vida daqueles que mais necessitam de proteção.”

O aplicativo surgiu do projeto “Tecer, resistir e enfrentar as LGBTfobias”, apoiado pelo Fundo Brasil dos Direitos Humanos e pela Escola de Formação Quilombo dos Palmares.

A Combogó Unicap está desenvolvendo outras aplicações e jogos, para saber mais do nosso trabalho acesse:
Instagram: CombogóUnicap
Sites/plataforma: combogounicap.com.br / combogounicap.itch.io

Também conheça os trabalhos Movimento LGBT Leões do Norte e da Rede LGBT do Interior de Pernambuco.

Instagram: leõesdonortelgbt / redelgbtpe
Facebook: paginaleoesdonorteredelgbtdointeriordepernambuco




Diretor de arte da Ubisoft conversa com alunos sobre o valor da arte nos games

Com a perspectiva de apresentar a importância da arte clássica e contemporânea no mundo dos games, o coordenador do curso e professor da disciplina de Expressões Visuais, Breno Carvalho, convidou o diretor de arte da Ubisoft da Alemanha, Edgar Bittencourt, para um bate-papo online com seus alunos do primeiro módulo.

Edgar fala sobre o programa Ubisoft Education

Edgar Bittencourt é carioca, mas já reside na Europa há mais de 30 anos, transitando no mundo do teatro, artes visuais, ilustração 2D e 3D, até entrar na Ubisoft, empresa mundialmente conhecida por produzir jogos como Assassin’s Creed, Child Of Light, Far Cry e Just Dance.

Foi uma aula bem fora do comum, pois o professor trouxe um profissional da área para conversar conosco e nos mostrar mais como é o seu papel em uma empresa grande como é a Ubisoft. Ele nos explicou como é o seu trabalho na ubi mostrando projetos que ele participou e explicando processos de criação, nos instigando a continuar com o curso mesmo em momento difíceis como está sendo esse período de afastamento social, disse Aryel Omenah Batista de Souza.

O diretor de arte falou um pouco sobre o estúdio em que trabalha, localizado na cidade de Düsseldorf, Alemanha, sobre o programa Ubisoft Education com as Universidade do país. Além disso, ele relatou sobre equipe de artistas, engenheiros, game designers que ele dirige na produção da nova versão do game The Settlers , título existente há 27 anos e bastante conhecido na Europa.

Edgar relatou todo o processo criativo do título que vem desenvolvendo há mais de 2 anos, sobretudo a importância de explorar a arte, a exemplo do movimento impressionista, os estilos arquitetônicos da idade média e a versatilidade da moda contemporânea. tudo isso para definir a paleta de cores, a riqueza de detalhes e a vivacidade visual que esta nova versão do game de estratégia quer entregar aos seus consumidores.

Alunos do 1° módulo interagiram com o palestrante por meio da ferramenta Google Meet

Ele pontuou que o feedback com o público é essencial no desenvolvimento deste tudo de conteúdo de entretenimento, como também conhecer os detalhes de cada cultura social para entregar um game com alcance mundial.

Mas não só de arte vive o mundo dos games, pois a tecnologia tem sido essencial para a produção do título. Edgar relatou o processo de mapa procedural que eles desenvolveram especialmente para esta versão do game, permitindo a criação de mais de 200 mapas de jogo com apenas um clique de um botão.

Primeiramente, meus agradecimentos à Breno e ao Edgar pela aula riquíssima em informações de alguém não apenas de uma imensa empresa do ramo como a Ubisoft, mas de um profissional que já está no mercado a BASTANTE tempo. Esse feedback é muito importante para os alunos do curso terem uma noção melhor de como uma empresa desse porte funciona. Edgar nos mostrou como são os processos de criação, desde alterações no design de sketches iniciais, baseado em uma temática específica à uso de algoritmos de ponta para construir um cenário. Essas informações são primordiais para nós que, enquanto alunos, precisamos aprender e fixar diversos assuntos das mais variadas áreas, relatou o discente Mateus Oliveira de Assis sobre o encontro.

Além dos aspectos visuais de cenário, também foram abordados as etapas de criação, a busca de referências de fauna e flora no mundo e o posicionamento da direção de arte para gerar algo novo, que emocione e crie empatia com o público, tanto nos elementos arquitetônicos quanto nos personagens.

Durante o bate-papo, os alunos fizeram várias perguntas sobre o tema abordado, como também sobre questões ligadas a gênero na indústria e até os impactos do Coronavírus na produção do jogo que será lançado no final deste ano.

Achei a experiência super produtiva, achei os alunos muito bem preparados e com perguntas pertinentes, voltadas à produção e ao mercado. Foi muito positiva e fiquei, agradavelmente, muito surpreso com a disciplina de Expressões Visuais ter o interesse em conectar a questão artística com a produção de um vídeo game, em que a pesquisa das artes clássicas inspire e possa ajudar no processo criativo. Isso não é algo que acontece em outros cursos, nesse nível. Foi por essa busca em aprofundar sobre arte e os jogos que decidi, de última hora, em participar do bate-papo com os alunos do curso de Jogos Digitais da Unicap. Particularmente, acho que é um tema muito importante, afirmou Edgar Bittencourt.




Professores da Unicap têm projeto aprovado no Programa Centelha PE

Os professores dos cursos de Psicologia, Veronique Donard, e de Jogos Digitais, Breno Carvalho, tiveram um projeto que está entre os vencedores do Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores em Pernambuco (Centelha-PE). Eles irão desenvolver uma plataforma online para reabilitação cognitiva usando técnicas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Eyes-tracking.

O coordenador do curso de Jogos Digitais, professor Breno Carvalho relata que a aplicação digital surgiu a partir de uma parceria entre a Agência de Soluções Interativas do curso de Jogos Digitais – Combogó Unicap e um projeto da professora Veronique Donard, que contou com a participação de alunos das duas graduações em pesquisas de Pibic e voluntários da agência. “Já temos um protótipo registrado no INPI, mas que precisa de aprimoramentos, além de implementar algumas tecnologias a exemplo do Eyes-tracking”, afirma.

Segundo a professora Veronique, a proposta da aplicação começou a ser desenvolvida em 2016 enquanto ela já elaborava estudos no Laboratório de Ciberpsicologia da Unicap em pesquisas no Pibic. O projeto principal era intitulado Jogos Digitais como Mediação nos Processos Clínicos e seus subprojetos.

Tela inicial do protótipo desenvolvido na Combogó Unicap

Um desses subprojetos contou com a participação das egressas Bárbara Alves e Árthemys Aires, alunas de Iniciação Científica, bolsistas do CNPq e Unicap. De acordo com Veronique, o aplicativo pensado no projeto de pesquisa chegou a ser apresentado em congresso internacional no Canadá. “A ideia agradou os especialistas presentes e rendeu um projeto de parceria com o Scalab da Université Lille 3.

A divulgação do Programa Centelha PE num evento realizado na Unicap instigou a equipe a montar um projeto mais detalhado e com foco no mercado. A aprovação no edital permitirá a criação de uma startup, o que vai possibilitar uma melhor operacionalização, assim como contatos com outros parceiros.

Veronique apresenta uma das telas de interação. Foto: Tom Cabral/Revista Algo Mais

A expectativa da equipe é de que seja oferecida uma plataforma com outros jogos de reabilitação cognitiva. “Vamos propor um painel de jogos para que o profissional reabilitador possa utilizar a plataforma em suas sessões. Isso vai lhe permitir visualizar melhor as dificuldades do paciente, e lhe ajudar a propor os exercícios adequados para a reabilitação de seus processos cognitivos, de forma personalizada e eficaz”, diz Veronique. Veja aqui um vídeo sobre a iniciativa.

Uma das composições de jogo criada pela aplicação na versão atual

Centelha-PE – Ao todo, 28 projetos foram habilitados para contratação no estado pelo Edital 08/2019, que está sendo executado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe). No total, os recursos destinados aos projetos são de R$ 1,65 milhão, sendo maior parte (R$ 1.110,000) do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/Finep) e o restante (R$ 555 mil) por meio do Programa de Atendimento à Demanda das Empresas por Estudos e Pesquisas Geradores de Inovação, provenientes da contrapartida da Facepe.

A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), operada pela Fundação CERTI e, em Pernambuco, é executada pela Facepe.

Fonte: Assecom Unicap




Vestibular 2020 para Jogos Digitais da Unicap, pela nota do ENEM [Nova Seleção]

Faça a sua inscrição no vestibular da Unicap para o curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais utilizando sua nota do ENEM. O curso, além de preparar o aluno para o mercado, ainda o habilita para a carreira docente, possibilitando ao formando desenvolver conhecimento em especializações, mestrado ou doutorado.

Este ano o curso completa 10 anos de existência e desde sua criação, em 2010, o curso forma profissionais para o mercado de trabalho, além de incentivar o empreendedorismo na região, apoiando o surgimento de startups no Porto Digital e na Incubadora do Instituto de Tecnologia de Pernambuco – ITEP.

Egresso Danillo Rios (à direita) integrante da equipe vencedora do concurso Maria da Penha Vai à Escola em 2017. (Foto: Pedro França/PCR)

Nossos egressos foram finalistas e, também, vencedores em eventos, a exemplo da GameJam Plus, a Noord.GameJam: desafio Brasil – Holanda, os concursos de Jogos Digitais do programa Maria da Penha vai à Escola e do EcoRecife, ambos da Prefeitura da Cidade do Recife.

Nossos egressos também têm participado de pesquisas científicas apresentadas em eventos nacionais, como o Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames), Campus Party Recife e Rec’n’Play Festival, além de congressos internacionais, como o 17th International Conference on Human-Computer Interaction (HCI), realizado em Los Angeles.

Recentemente, o curso teve cinco egressos aprovados no Mestrado em Design e Desenvolvimento de Jogos em Portugal, Universidade da Beira Interior e dois em cursos de doutorado em programa de Pós-graduação na área de Design e Psicologia.

Desde o ano de 2016, os alunos do Curso de Jogos Digitais podem participar do processo seletivo para receber bolsas de pesquisa, além de ingressar como voluntários na Agência Combogó Unicap.

Projeto de conclusão do curso desenvolvido pelos egressos Ezio Filho e Renan Maurílio.

As inscrições para a Nova Seleção para o Vestibular 2020 com a nota do ENEM da Universidade Católica de Pernambuco estão abertas e poderão ser feitas até 06 de fevereiro de 2020. A taxa de inscrição é R$ 50,00, com desconto de 50% para candidatos que estudaram todo o ensino médio em escola pública.

Outras informações pelo telefone 2119-4016 ou pelo site: http://www2.unicap.br/vestibular/

 

Conheça um pouco o curso de Jogos da Unicap

O curso Tecnológico em Jogos Digitais tem consonância com as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologias e com os objetivos institucionais da Católica, e de acordo com os princípios que norteiam a nossa caminhada (o Projeto Pedagógico Institucional-PPI e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI).

Geral
Formar profissional qualificado e comprometido com as demandas do mercado de jogos, com domínio de conceito, técnica e tecnologia para multiplataformas e que seja capaz de atuar de forma criativa, crítica, inovadora e ética nas mais diversas áreas.

Específicos
a) Desenvolver no aluno o pensamento crítico relacionado com as possibilidades criativas e inovadoras imprescindíveis para o desenvolvimento de projetos 2D e 3D de social games,advergames e serious games para multiplataformas (internet, dispositivos móveis e smart TVs);

b) Favorecer a formação técnico-científica do aluno e a compreensão do processo tecnológico, para atuação nos campos do planejamento, gestão e execução de empreendimentos e projetos no campo dos jogos digitais, desenvolvendo atividades específicas da prática profissional em consonância com as demandas mundiais, nacionais e regionais;

c) Fomentar no aluno a capacidade para compreender o jogo digital e sua aplicabilidade e importância em múltiplos segmentos de mercado, tendo como prioridade a ética e a responsabilidade social;

d) Capacitar o aluno para a solução de problemas, incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora do aluno, e orientá-lo sobre a necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional.

Perfil Profissional
O aluno formado no curso Tecnológico em Jogos Digitais da Católica será capaz de elaborar diagnósticos e propostas para os desafios de sua futura ação profissional, por meio do desenvolvimento de competências e habilidades criativas, inovadoras e sempre atualizado com as demandas e as necessidades do mercado de trabalho e da própria sociedade em nível regional, nacional e internacional.
Para isso deverão ser desenvolvidas as seguintes habilidades e competências:

A – Visão abrangente e crítica dos fatores determinantes e dos impactos decorrentes do processo tecnológico em Jogos Digitais, através dos Conteúdos Gerais e interdisciplinares de linguagem, comunicação e cultura, somados a Conteúdos Específicos, voltados para a teoria e técnica dos games.

B – Capacidade de inovar na produção de conhecimento e na aplicação de tecnologias em Jogos Digitais através de Conteúdos Específicos que apontam para reflexões teóricas e para as práticas experimentais na produção de jogos.

C – Comportamento empreendedor na criação e administração de bens e serviços relacionados aos jogos e aplicações gamificadas com Conteúdos Específicos de empreendedorismo e questões legais sobre o uso e comercialização de jogos.

D – Atitudes éticas e responsáveis em relação à produção de games e ao seu uso.




Jogos Digitais Unicap em evento com Sociedade Científica da Argentina.

O coordenador do curso de Jogos Digitais fez parte do comitê científico do Torneio Regional de Inteligência Computacional, evento promovido pelo Capítulo Argentino da Sociedade de Inteligência Computacional, que reuniu pesquisadores universitários, profissionais e industriais da área. Na ocasião, o professor Anthony Lins apresentou a experiência do curso na formação de capital humano para a área de jogos bem como atividades desenvolvidas por docentes e discentes do curso, além dos projetos da Agência Combogó Unicap.

Coordenador de Jogos Digitais apresenta o curso e produção dos alunos.

“Tivemos ainda reuniões com membros da Sociedade Científica da Argentina, que externaram interesse em articular parcerias com o curso de Jogos e a Unicap, para a troca de experiências educacionais e desenvolvimento de pesquisas entre os dois países”. destacou Anthony Lins, coordenador do curso.

O curso de Jogos Digitais da Católica entrou como apoio e um dos organizadores. Além disso, a Católica teve três trabalhos aceitos para apresentação. Entre os objetivos do Torneio estão o incentivo à pesquisa de ferramentas de inteligência computacional; o intercâmbio científico; divulgação dos avanços na área; e o desenvolvimento de jogos digitais baseados em uma visão multidisciplinar.

Texto: Carla Teixeira.




Jovens com Síndrome de Down e Deficiência Intelectual na produção de Jogos Digitais.

O curso de Jogos Digitais da Unicap participou do Ganhando Asas Através da Comunicação e da Arte em seus dois primeiros semestres, abraçando o desafio de auxiliar o desenvolvimento de habilidades em jovens adultos com Síndrome de Down ou Deficiência Intelectual, de forma lúdica e através dos jogos e suas características.

Para quem não conhece o projeto, um breve resumo: em 2017.2 a Universidade Católica de Pernambuco iniciou um projeto de extensão chamado Ganhando Asas através da Comunicação e da Arte, do qual o objetivo é oferecer aos jovens com Síndrome de Down e Deficiência Intelectual, a oportunidade de participar de disciplinas dentro de um espaço acadêmico e estimular o aprendizado de novos saberes. É uma iniciativa do curso tecnológico em Fotografia da Universidade Católica de Pernambuco, que firmou parceria com a E-Brasil e a Regra3, empresa de responsabilidade social que desenvolve cursos e projetos na área da inclusão social.

Seguindo o caráter interdisciplinar do projeto, a disciplina chamada ‘Jogos Digitais’ que a princípio utilizaria jogos em sala de aula numa perspectiva edutainment, foi além e propôs o desafio de trabalhar com os alunos o estudo e produção de jogos digitais. O ponto de partida foi envolver conhecimentos preliminares de game design e arte para familiarização dos alunos com o tema, seguidos de rodadas de jogos para construção de referencial e atividades práticas direcionadas à produção de jogos digitais.




Alunos de Jogos Digitais são vencedores da GameJam+ Recife

Nos dias 03, 04 e 05 de agosto os alunos do quarto módulo do Curso de Jogos Digitais, Arthur Ângelo, Mateus Germoglio, Valmir Neto e Vitor Omena participaram da jornada Game Jam+ no Recife, competição nacional para desenvolvimento de um game durante 48 hora ininterruptas. Para eles, a primeira experiência nesse tipo de evento foi congratulada com sabor de vitória.

A GameJam+ é uma competição diferente de outras game jam, pois nesse evento tem um foco mais mercadológico e levou os participantes a fazerem não só um game, mas construir um plano de negócios e de marketing. Além disso, também existem diversas premiações e categorias. Cada cidade terá dois vencedores, o primeiro colocado do Juri Técnico e o primeiro da votação popular.

Nesta segunda edição, o evento ocorreu simultaneamente em dois períodos, de 27 a 29 de julho, e de 3 a 5 de agosto, e teve a participação de 14 cidades, a exemplo do Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Aracaju, Natal. A GameJam+ é o maior evento desta categoria da América Latina e contou com o patrocínio de grandes nomes como a Unity e a Unicef.

Equipe vencedora: Mateus Germoglio (à esquerda), Arthur Ângelo, Valmir Neto e Vitor Omena (à direita)

Segundo o aluno Mateus Germoglio, “por ser a nossa primeira Jam, realmente foi uma surpresa para nós termos ganhado, fomos sem grandes ambições para adquirir conhecimento e conhecer novas pessoas e, trabalhamos dando o nosso melhor”.

O projeto dos alunos que tirou o primeiro lugar é intitulado FLY ME, um advergame em que o jogador precisa controlar um pequeno avião com o objetivo de soltar uma carga de suprimentos em um local específico, ajudando uma comunidade carente. Com a mecânica e a arte sendo bastante flexíveis, o jogo também tem a perspectiva de atender anunciantes, que possivelmente usem o produto como uma ação de marketing.




Projeto de alunos serão apresentados no Dev Alley da Super-Con 2018

O Super-Con deste ano terá novidades, sendo uma delas o espaço Dev Alley, dedicado para que equipes e empresas desenvolvedoras de apps e jogos apresentem seus trabalhos e possam interagir com os visitantes do Super-Con. Segundo o criador do evento, Fabbi Vila, a proposta é semelhante ao painel Artist’s Alley, de aproximar os desenvolvedores e seus respectivos público, para troca de ideias e fomento do mercado de jogos local.

Criar um espaço para aproximar os desenvolvedores e público é a grande desejo e contribuição do evento, diz Fabbio Vila.

Dentre os games selecionados para o Dev Alley, estão projetos de alunos e egressos do Curso de Jogos Digitais, são eles:

Game: Ninja: Breakfast Quest
Desenolvedores: Vitor Omena e Thaís Tinôco
Plataforma: Mobile / Android

Game: Path OF Cultivation
Desenolvedores: Anderson Anacleto, Julio Bulhões e João Vitor (egressos)
Plataforma: Mobile / Android

Game: Tileboy
Desenvolvedores: Leonardo Gonçalves e Gabriel Pessoa
Plataforma: PC

Além deste projetos, também há games desenvolvidos por outras equipes e empresas que participaram da GameJam Brasil-Holanda, realizada pela Noord.Games, entre os dias 20 a 22 de julho de 2018. Para conferir os projetos e outras atividades, o Super-Con será realizado nos dias 28 e 29 de Julho, no Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, com 11 horas de duração por dia, contemplando atividades recreativo, artístico cultural e informal.

Lista de games selecionados para o Dev Alley

Acesse o link do site e confira a programação completa: Super-Con

Criado desde 2004, o Super-Con é um evento destinados atividades relacionadas à chamada cultura “otaku” (palavra usada para definirmos os fãs da cultura oriental) como karaoke, exibição de curtas animados, palestras com youtubers famosos, debates sobre temas relacionados a games, torneios de jogos, cosplay (concurso de fantasias), apresentações de artes marciais, entre outras atividades.