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Boletim UnicapRecife, 26 de setembro de 2008 Ano 7 Unicap: 57 anos de tradição e modernidade a serviço da educação A comunidade acadêmica da Universidade Católica de Pernambuco está em festa. A Unicap completa neste sábado (27) 57 anos de fundação. E o presente não poderia ser melhor: a aprovação do doutorado em Psicologia, o primeiro da instituição. “Este doutorado é um ponto alto de toda uma história de pioneirismo: nosso curso de Psicologia foi o primeiro do Norte e Nordeste, assim como foi o nosso mestrado inaugural. Desse modo, esse ponto de chegada é um novo ponto de partida: nosso primeiro doutorado é como uma âncora lançada para o futuro”, diz o Reitor, Padre Pedro Rubens. A trajetória da Católica é marcada por aliar tradição e modernidade. A Unicap já formou mais de 57 mil alunos. Atualmente, são mais de 12 mil estudantes distribuídos nos 29 cursos de graduação, 17 de especialização e três MBA´s, além de seis mestrados (Engenharia Civil, Direito, Psicologia Clínica, Ciências da Linguagem, Ciências da Religião e Desenvolvimento de Processos Ambientais). A maioria dos 473 professores tem mestrado e doutorado. Com 10 prédios construídos numa área de 64.024 m², a Católica oferece a seus alunos 194 laboratórios, vários auditórios e salas diversas. Antenada com a realidade de mercado, a Universidade também dispõe de três clínicas-escolas nas áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Ambientes nos quais os alunos colocam em prática o aprendizado de sala de aula através de atendimentos a pessoas de baixa renda. O público tem acesso a equipamentos de última geração e uma moderna infra-estrutura a preços populares. Já na área de Direito, são dez núcleos de práticas jurídicas em diversos bairros da Região Metropolitana do Recife, através dos quais os estudantes prestam assessoria de graça à população. Em parceria com o Tribunal de Justiça de Pernambuco, a Unicap conta também com o Fórum Universitário, que funciona como Juizado de Pequenas Causas. Em Comunicação, presta serviços a organizações governamentais e não-governamentais através de agências experimentais de publicidade e relações públicas. Os alunos da Universidade Católica contam ainda com uma empresa júnior multidisciplinar, que oferece consultoria a instituições públicas e privadas. O acervo da biblioteca, totalmente climatizada e informatizada, é formado por 141.000 títulos com 429.000 exemplares. Dispõe também de material para as pessoas com necessidades especiais. São seis softwares de leitura para deficientes visuais, além de mesas, impressoras em Braille e computadores adaptados. O local é freqüentado por uma média de 3,5 mil pessoas por dia. A pesquisa vem recebendo constantes investimentos. Hoje são 36 grupos atuando em diversos campos do conhecimento. Seguindo a tendência de mercado globalizado. A Unicap faz parte das cinco principais redes de universidades católicas do mundo, estando ligada a mais de 200 instituições de ensino superior do planeta. Mas a atuação da Católica vai além do campus. Sempre buscando uma relação aberta com a sociedade, a Universidade firma parcerias com diversas instituições para cumprir o seu papel de agente transformador. “Isso revela um novo jeito de habitar o mundo e assumir nossa cidadania institucional”, ressalta o Padre Pedro. A Unicap desenvolve vários projetos com o Governo do Estado, prefeituras do Recife e Olinda; com as ONGs Moradia e Cidadania, Fe y Alegria, Instituto JCPM, Fundação Roberto Marinho e Federação Internacional das Universidades Católicas (Fiuc). Recentemente, a Católica se tornou parceira da Unesco e TV Globo ao fazer parte do ‘Criança Esperança’. “Celebramos mais um ano de tradição e qualidade, identificada como uma Universidade nordestina e inteiramente pernambucana, mas cada vez mais aberta ao mundo globalizado”, destaca o Reitor. Católica comemora 57 anos com celebração eucarística Comemorando 57 anos, a Universidade Católica de Pernambuco realizou nesta sexta-feira (26), na Capela, uma missa pelo seu aniversário. O evento religioso contou com a participação de professores, funcionários e alunos da Católica. O Reitor Padre Pedro Rubens foi quem conduziu a cerimônia. “Esta celebração é um momento de encontro entre os jesuítas que trabalham na Universidade e a comunidade”, afirmou. Em seguida, Padre Pedro falou sobre a relação de colaboração entre a Católica e a sociedade e lembrou o percurso educacional da instituição, sempre voltado para práticas comunitárias. A qualidade do ensino da Unicap não foi esquecida, principalmente pelas conquistas mais recentes da Universidade. “Chegou o tempo de consolidar a nossa excelência no ensino de pós-graduação. O Doutorado em Psicologia Clínica que vamos oferecer é uma prova disso”, contou o Reitor. Recentemente, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/ MEC) aprovou a criação do Doutorado em Psicologia Clínica, o primeiro da Unicap. Padre Pedro Rubens ainda falou da atuação dos jesuítas na Católica, apresentando cada um deles e falando sobre os trabalhos desenvolvidos, que vão desde a formação de grupos de estudo até a parte artístico-cultural. Durante a missa, o Padre Miguel Oliveira Martins Filho, novo Pró-reitor Comunitário da Católica, foi apresentado para todos e falou sobre a sua nova missão como jesuíta: conciliar o trabalho na Pró-reitoria com outras atividades na Universidade. Em seguida, Padre Miguel convidou o Pró-reitor Acadêmico Junot Matos e o Pró-reitor Administrativo Luciano Pinheiro para juntos homenagearem a professora Fátima Breckenfeld. O respeito, a admiração, a gratidão e o carinho pela professora, que desde 1996 estava à frente da Pró-reitoria Comunitária, eram evidentes. “Fátima é uma pessoa que se exterioriza na atenção e no cuidado com o outro”, disse Luciano. Professora Fátima Breckenfeld agradeceu a homenagem e afirmou que deixa a função de Pró-reitora em um estado de paz de espírito e faz questão de ajudar o Padre Miguel no seu novo trabalho. Começa o 1º Congresso Pernambucano de Direito Civil Com o auditório G1 da Universidade Católica lotado de estudantes e profissionais da área jurídica, o 1º Congresso Pernambucano de Direito Civil teve sua abertura nesta quinta-feira (25). O coordenador do curso de Direito, Marcelo Labanca, deu as boas-vindas aos participantes e palestrantes convidados para o evento. “Esperamos que todos tirem o máximo desse evento que será um retorno a esses cinco anos de vigência do Código Civil”. A mesa da solenidade de abertura foi composta pela diretora do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), professora Mirian de Sá Pereira, o homenageado da noite, professor Sílvio Neves Baptista, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB/PE), Jaime Asfora, o Prof. Dr. Torquato Castro Jr. e a Profª. Drª. Giselda Hironaka, da Universidade de São Paulo. A discussão da noite e sessão de abertura do evento foi um painel ministrado pela professora Giselda Hironaka, com o tema “A indignidade como causa de exclusão do dever de prestar alimentos”. A apresentação foi baseada no parágrafo único do artigo 1.708 do Código Civil, tratando de uma questão pouco conhecida entre os juristas, segundo a professora. O conceito de indignidade foi o norte da palestra que propôs demonstrar as relações que existem entre a dignidade na assistência alimentícia dentro de famílias constituídas ou desconstituídas. Da mesma forma, a indignidade foi analisada nessas relações. “Essas duas concepções não são contrárias. A indignidade é uma ofensa violenta que visa destruir a relação familiar a partir da destruição do outro”, disse a professora. Os direitos e deveres dos seres humanos em relação à assistência alimentícia foram amplamente expostos. Por fim, a solidariedade foi outro conceito abordado pela professora no discurso. “A solidariedade é uma prática que visa combater a indignidade nas relações sociais. Antes de um efetivo combate jurídico deve-se configurar um combate ético a essa indignidade”. Programação: 26/09 Relações jurídicas patrimoniais: 2ª Conferência 27/09 Conferência de encerramento: Debates sobre os 5 anos do Novo Código Civil marcaram esta sexta-feira Os debates desta sexta-feira (26), segundo dia de atividades do I Congresso Pernambucano de Direito Civil, foram marcados por conferências que trouxeram temáticas como a vinculação das entidades privadas aos direitos fundamentais, a fé objetiva, função social e parto anônimo. No período da manhã, a discussão aconteceu entre dois temas principais. A parte geral do Código Civil, que abordou temáticas como “A problemática do início da personalidade: células tronco, anencefalia e outros casos difíceis”. E as relações jurídicas patrimoniais, que propôs debates sobre adimplemento substancial, direito de superfície etc. Na parte da tarde, as atividades começaram com a palestra do professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Prof. Dr. Eroulths Cortiano Junior. Foi sob o tema “Perspectivas dogmáticas do Estatuto Proprietário: uma análise crítica” que ele fez suas colocações. Segundo ele, hoje o individualismo proprietário não mais existe, passou-se para a sociabilidade. “O direito civil deixa de existir apenas no Código Civil, ele se ‘desengessa’ desse formato, novas normas legislativas são criadas visando à sociedade”. Sobre a posse da terra ele explicou que passa-se a levar em conta a existência do não proprietário. Para finalizar, ele expôs sua opinião sobre quais deveriam ser as preocupações do direito civil. “Nossa inquietação deveria ser primeiramente, garantir o acesso à saúde básica, ao ensino fundamental, poder mínimo patrimonial e justiça deveriam ser as reais”, concluiu. Em seguida, uma discussão sobre direito da família foi proposta. A Profª Drª da UFPE Fabíola Albuquerque e as professoras do curso de Direito da Católica Catarina Oliveira e Maria Rita de Holanda, foram as convidadas. Fabíola falou sobre a questão do parto anônimo, um projeto que pretende incentivar a doação de crianças recém-nascidas tida por mães que não tenham condições de criar os filhos. Segundo ela, essa seria uma medida que poderia atenuar, e não exatamente solucionar, o problema de tantas crianças abandonadas. “Esse mecanismo ainda está sendo pensado. Através dele, poderíamos materializar os princípios constitucionais”, opinou. Em seguida, Catarina fez uma exposição sobre a afetividade nas relações familiares e frisou que o sentimento não está incluso como princípio na Constituição, mas que pode ser visto e tido pelos juízes de forma implícita. Para finalizar, Maria Rita abordou os aspectos da guarda compartilhada, que almeja assegurar o interesse da criança, para protegê-la e permitir seu desenvolvimento e estabilidade emocional. Neste sábado (27), último dia do Congresso, uma série de exposições sobre direitos das sucessões e a conferência “Dos regimes de bens: estudo comparativo” farão parte da programação. As atividades começam às 8h. História da Arquitetura é tema de palestra na Católica
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