Boletim Unicap
5ª SIUCS - 2 ª Edição
Recife, 12 de setembro de 2007 Ano 6
Terceiro Setor é tema de pesquisa
Por Ádria de Souza
O Terceiro Setor foi tema de uma das apresentações do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), na manhã de hoje (12). A bacharel em Direito formada pela Católica, Renata Melo, expôs a pesquisa realizada ao longo do último ano do curso. Sob a supervisão da professora Theresa Christine Nóbrega, o trabalho teve como objetivo mostrar a perspectiva da imunidade tributária designada para as Organizações Sociais Civis de Interesse Público (OSCIP). O estudo verificou quais benefícios tributários foram concedidos ou retirados das OSCIP’s em nível municipal, estadual e federal. Renata Melo destaca o aprendizado com a pesquisa: “O que é enriquecedor para mim é a experiência, a vivência”, afirma.
Minicurso de TV tem aula prática
Por Blenda Souto Maior e Duda Martins
O segundo dia do minicurso Como e Quando Falar para TV, ministrado pela coordenadora de Graduação e professora do curso de Jornalismo da Unicap, Aline Grego, foi marcado por muitos exercícios práticos. Logo no começo da aula, vídeos foram mostrados para exemplificar técnicas de jornalismo televisivo. Em seguida os alunos tiveram a oportunidade de colocar em prática, no laboratório de televisão, tudo aquilo que viram em sala de aula. Orientados pelas dicas da professora de como se comportar diante das câmeras, os estudantes gravaram o que no jargão jornalístico chamam de “passagem”. É o momento em que o repórter televiso aparece na matéria jornalística. A aluna do 1° período do curso de Jornalismo, Raíssa Nascimento, mostrou bastante entusiasmo com as aulas. “O minicurso foi ótimo, me acrescentou experiência prática. Tivemos contato com os equipamentos e as técnicas do jornalismo. Aline mostrou que a rotina do jornalista não é tão mecânica quanto eu imaginava, que eu posso exercer a profissão com muito mais naturalidade. Dois dias foi pouco, queria mais!”
Alunos aprendem como manusear bactéria em laboratório
Por Nathália Araujo
As formas de bactérias existentes foram o tema do último dia de atividades do minicurso Técnicas de Isolamento de Microorganismo. A aula foi ministrada pelo Doutor em Biotecnologia e professor do Departamento de Química, Carlos Alberto Alves. A maioria dos participantes é de estudantes do curso de Biologia. Um dos objetivos do minicurso foi o de proporcionar aos alunos a noção sobre as diversas técnicas de isolamento e como os microorganismos (fungos e bactérias) devem ser mantidos em laboratórios. Carlos Alberto mostrou que cada bactéria tem forma de vida diferente e por esse motivo deve ser usado meio de culturas específicos para que elas sejam estudadas. Ele também destacou o cuidado que se deve ter ao manusear as culturas, a fim de evitar contaminação do ambiente.
Oficina de Fisioterapia alia ação social à prática pedagógica
Por Magda Negromonte
Durante toda a manhã de hoje(12), a oficina “Avaliação de Desenvolvimento Neuripsicomotor em crianças de 0 a 2 anos de idade”, promoveu uma série de atividades práticas nos laboratórios de cinesioterapia e cinesiologia, no 4º andar do bloco G4. De acordo com a professora responsável pela oficina, Cláudia Fonseca, o objetivo é estimular, nos alunos de Fisioterapia, a prática de avaliação de crianças com testes padronizados.
Além dos pré-inscritos, também passaram pelo teste, doze crianças da creche Jardim das Oliveiras, uma entidade, localizada no bairro de Afogados, que atende a 50 moradores das comunidades do Caranguejo, da Mustardinha e do Beraldo. “As crianças carentes geralmente não têm uma estimulação ambiental adequada e assim, podem desenvolver algum problema. Por isso, é importante que elas façam esse teste”, explicou Cláudia Fonseca. A partir desta iniciativa, o curso de Fisioterapia alia ação social à prática pedagógica.
O tipo de teste utilizado foi o Denver II, que avalia o desenvolvimento de crianças normais, de 0 a 2 anos, em quatro setores: linguagem, sociabilidade, motor fino e motor grosseiro. Os resultados serão divulgados sexta-feira (14), no mesmo local e horário da avaliação. Se for detectado atraso de desenvolvimento ou apenas a suspeita, os pais serão orientados.
Os especialistas explicam que simples estímulos, como móbiles de sucata ou colocar o bebê deitado de barriga para cima a fim de que ele role sozinho, já podem auxiliar no desenvolvimento neuripsicomotor. Segundo os fisioterapeutas, conhecer e tratar esses problemas até os dois anos de idade são essenciais para evitar que as crianças não tenham dificuldade na idade escolar.
Primeiro dia da oficina de neuripsicomotria
Por Carolina Albuquerque e Luna Markman
Pela primeira vez, dentro da Semana de Integração, alunas do 10º período de Fisioterapia da Católica têm a oportunidade de diagnosticar o desenvolvimento de crianças, na oficina de Avaliação de Desenvolvimento Neuripsicomotor em Crianças de 0 a 2 anos de Idade.
A oficina tem o objetivo de detectar algum tipo de déficit no desenvolvimento da criança. “É nos dois primeiros anos de vida que acontece o desenvolvimento decisivo da criança, que afetará as faixas etárias posteriores”, explica a professora de Prática Terapêutica Supervisionada em Terapia, Cristiana Brito.
No primeiro dia foram inscritas cerca de sete crianças, uma delas é Dante Stanislau, de 11 meses, da mamãe Thassia Stanislau, que achou esse tipo de avaliação muito importante para saber como está o desenvolvimento do filho.
Materiais simples como chocalhos, bolinhas e giz de cera forma utilizados na avaliação. A professora Cristiana indica que se deve utilizar tais materias em casa para estimular as crianças. “O papel dos pais é fundamental nessa etapa da vida”, afirma.
Alunos conseguem renovação de bolsas de Pibic para aprofundar pesquisa
Por José Marcelo C. Lacerda
A pesquisa coordenada por Aline Grego, coordenadora de graduação e professora do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco, sobre revistas pernambucanas publicadas de 1900 a 2006, foi renovada por mais um ano. O anúncio foi feito por Gabriel Marquim e Rute Pajeú, alunos de jornalismo e bolsistas do Pibic, Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica, durante a apresentação dos conteúdos estudados no primeiro ano da pesquisa.
O projeto teve como principal objetivo contribuir para as comemorações dos 200 anos de imprensa oficial no Brasil, resgatando a história das revistas publicadas em Pernambuco de 1900 a 2006, analisando-as no âmbito editorial. Entretanto, com a renovação das bolsas, o projeto terá uma segunda etapa, que analisará, também, os discursos das revistas estudadas no primeiro ano.
Rute e Gabriel disseram que o Pibic é importante para quem quer seguir carreira acadêmica, pois, a partir do projeto, entrar-se em contato com as mais diversas teorias e peculiaridades da área. Entretanto criticaram os 10 minutos propostos pela Universidade para apresentar um ano de pesquisas.
A coordenadora de Pesquisa e do Pibic, Arminda Saconi, ao refutar a crítica, disse que o tempo é baseado nos estabelecidos em congressos e que os alunos são orientados, durante o ano inteiro, para sintetizarem e trazerem as discussões sobre os resultados das pesquisas, pois a apresentação é feita para a banca examinadora, que já leu o projeto, não para o público.
Abertura XIII Jornada de Debates sobre a Infância
Por Maria Carolina C. de Sousa
A palestra da psicóloga e professora da Católica, Edilene Freire de Queiroz, abriu a XIII Jornada de Debates sobre a Infância. “O Inconsciente e a Psicossomática” foi o tema escolhido pela palestrante para introduzir o assunto, que terá continuidade, no período da tarde, durante as mesas-redondas, que também fazem da Jornada.
A psicossomática teria surgido para ser um elo entre a medicina e a psicanálise e, trabalha o efeito do psiquismo no corpo de um modo geral. A professora se baseou principalmente no francês Paul-Laurent Assoun, autor contemporâneo que desenvolve trabalhos nessa área que relaciona o corpo e os sintomas. “De um modo geral todos os sintomas que o sujeito tem são psicossomáticos por que tem efeitos psíquicos e corporais ao mesmo tempo”, disse a professora.
As crianças, por não terem os aparelhos psíquicos, da fala e da linguagem bem desenvolvidos para externar suas frustrações, desagrado e insatisfações, têm reações somáticas o tempo todo. “É por isso que a criança fica com febre quando a mãe some”, exemplifica Edilene Freire de Queiroz.
A Jornada de Debates sobre a Infância começou em 1994. A Coordenadora Vera Oliveira que está a frente do projeto diz que “os temas são escolhidos de acordo com a necessidade observadas na Clínica Escola. Sempre buscando responder às nossas indagações e às da sociedade.”
Seminário debate sobre Estado brasileiro e aplicação de leis
Por Carolina Albuquerque
O Seminário sobre “Os Direitos Fundamentais na Nova Hermenêutica”, promovido pelo grupo de pesquisa em Direitos Fundamentais e o Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da Católica, no auditório do G1, no bloco G. O tema de hoje (12) foi “A Crise no Estado Social e Interpretação dos Direitos Fundamentais”, sob a coordenação do professor Gustavo Ferreira.
No púlpito, os palestrantes se revezaram para apresentar o tema das respectivas exposições. A professora do CCJ Theresa Nóbrega iniciou a mesa-redonda explicando o nascimento do Estado Social: “surge, no pós-2ª guerra, para conciliar o modo de produção capitalista e a dignidade dos seres humanos”. A professora propõe, ainda, reflexões que trazem à tona a crise existente no Estado brasileiro, decorrente da não aplicação efetiva dos direitos fundamentais, como saúde e educação.
O tema da professora Maria Betânia Silva abordou a problemática do lixo e suas implicações no bem-estar social do Estado, com o foco para a atividade dos catadores de materiais recicláveis. Ela acredita que “os catadores representam o que há de mais excluído na sociedade, é exemplo do Estado de Direito não implantado”, e completa “a reciclagem no contexto da sociedade brasileira não surge da consciência ambiental, mas resulta de uma estratégia de sobrevivência”.
A discussão da mesa finalizou com as palestras dos professores Walber de Moura e Glauco Salomão, os quais pontuaram a relatividade na aplicação e interpretação dos direitos fundamentais. O estudante de Direito da Católica Antônio Siqueira, do 3º período, disse que o debate “ampliou os conhecimentos, trouxe novidades e fortaleceu o nosso curso de Direito”.
Arqueologia, conhecer para preservar
Por Magda Negromonte
A Arqueologia e sua função social foi tema de uma mesa-redonda ontem (11), na sala 824, no 8º andar do bloco B. Os mestrandos em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, Flávio Moraes, Waldimir Neto e André Luiz Soares, e o doutorando em Arqueologia da Universidade Paris X, Omésimo Santos, foram os convidados da noite.
A Arqueologia tem um papel fundamental na sociedade porque descobre os resquícios da história da humanidade, sobretudo daqueles que foram oprimidos, e os apresentam à população para que sejam preservados. De acordo com André Luiz Soares, é impossível preservar sem conhecer e é justamente a Arqueologia que vai lhe dá o suporte desse conhecimento.
No Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, por exemplo, investe-se tanto em pesquisas quanto em escolas, a fim de que a população conheça o seu patrimônio e, conseqüentemente, não o destrua. “Para os nativos, aquelas vão ser simples pinturas vermelhas nas pedras, então, não haverá mal nenhum em danificá-las. Mas, quando descobrem a importância delas, eles mesmos lutam contra a degradação”, declarou André.
“A Arqueologia nos ajuda a falar sobre a Pré-história em sala de aula, por isso me apaixonei por essa área, principalmente depois que virei estagiária do Museu de Arqueologia aqui da Católica”, afirmou a aluna do 7º período de História da Católica, Renata Costa. Os interessados em visitar esse museu, localizado no 1º andar do bloco G, podem agendar uma visita pelo telefone 2119-4192 ou pelo site www.unicap.br/arqueologia.
Minicurso de Astronomia teve início ontem na 5ª Siucs
Por Danielle de Moraes
O minicurso de Astronomia busca esclarecer as dúvidas mais freqüentes em relação à astrofísica e está dividido em quatro conteúdos: a história da astronomia, a astrofísica das estrelas, a astronomia indígena e o estudo das constelações.
Na primeira noite do curso, ontem (11), o professor fez uma retrospectiva desde o surgimento dessa ciência, salientando a contribuição dos povos gregos e mesopotâmicos, até os dias atuais. Em seguida, explicou como se dava o nascimento, vida e morte das estrelas, centrando-se no sol.
Hoje (12), a programação segue com o estudo da etnoastronomia, que pretende relatar a pesquisa de astrólogos e antropólogos em comunidades indígenas da Amazônia. Também será abordado o estudo das constelações.
O minicurso de astronomia tem carga horária de oito horas e teve início na noite de ontem (11), no bloco D da Universidade Católica de Pernambuco. O professor de física da Unicap Antônio Carlos Miranda é quem está ministrando o curso.
Minicurso de Direito Sumular aprofunda-se na Lei 11.417
Por Fernando Barros
O segundo dia das atividades do minicurso de Direito Sumular fez uma ampla abordagem da Lei de número 11.417, de 19 de dezembro de 2006. A lei, que estabeleceu a súmula vinculante, obriga os tribunais de instâncias inferiores a seguir as decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um mesmo assunto, o que ajudará a desafogar os tribunais, abarrotados de processos, muitos deles sobre a mesma questão, mas em regiões diferentes.
Além dos debates e da interação entre participantes e palestrante, fichas contendo os artigos da Lei, na íntegra, foram distribuídas aos alunos pela professora de Direito Civil e Previdenciário da Unicap, Isabel Guimarães. Foram discutidos, também, os limites subjetivos e objetivos da Lei, além de outros tópicos característicos da súmula vinculante.
“O curso está sendo gratificante, tendo em vista que além de ser um tema atual, é de suma importância que todos tenham conhecimento”, afirmou a estudante, do 10º período do curso de Direito da Unicap, Fábia Melo.
O minicurso acontece até quinta-feira (13), quando serão encerradas as atividades propostas pela professora.
Sexualidade, drogas e violência na escola
Por Magda Negromonte
Como abordar sexualidade, drogas e violência na escola foi tema da palestra de ontem (11) da 2ª Semana de Educação da Católica. A palestra foi realizada na sala 311, no 3º andar do bloco B, pela professora e psicóloga clínica de adolescente e família, Irinéia Catarino, e pelo coordenador de Engenharia Química, Engenharia Ambiental e Licenciatura em Química, Valdemir Alexandre.
Estavam presentes estudantes de diversos cursos, como Sandeji Melo, aluna do 2º período de Serviço Social da Católica. Para ela, apesar de não pertencer a um curso do departamento de Educação, a palestra foi muito importante porque vai auxiliá-la no seu trabalho com as crianças da Organização Não Governamental onde trabalha, a Lar Fabiano de Cristo.
De acordo com Irinéia Catarino, os profissionais de educação geralmente lidam com crianças e adolescentes em sua plena fase de desenvolvimento, por isso é importante que tratem de temas como sexualidade, drogas e violência de forma adequada. Os educadores precisam tomar consciência de que esses temas devem ser trabalhados de forma interdisciplinar, para quebrar preconceitos e ressaltar as diferenças.
Atualmente a escola não deve apenas se preocupar com a transmissão do conhecimento, mas também com a formação cidadã do aluno. Para tanto, os professores precisam estar capacitados e fazer seus planejamentos adequados com a faixa etária dos estudantes. Ontem a 2ª Semana de Educação contou ainda com uma outra palestra que discutiu a contribuição do ensino da Matemática e da Física na Educação Básica para a compreensão da realidade dos alunos.
Energia e interatividade no segundo dia do minicurso de comunicação
Por Luiz Henrique Manghi
A professora Elisa Barreto, do CCS, Centro de Ciências Sociais, da Católica, ministrou o minicurso “A Comunicação Como Instrumento de Mobilização de Recursos Para as Sociedades Civis Organizadas”. Segundo a Professora, o minicurso visa apresentar a comunicação como mobilizadora de recursos também para pessoas fora da área de comunicação social e mostrar a importância dessa comunicação.
Todos os dias o minicurso começa com uma dinâmica de grupo, que segundo Elisa, serve para “aquecer” os alunos e também para iniciar as discussões em sala. A dinâmica usada ontem (11) foi a “Casa e Terremoto”, e ao final da atividade, os alunos disseram o que aquela atividade tinha a ver com o tema do minicurso.
O minicurso seguiu com apresentação de slides sobre alguns conceitos como Marketing Social e Responsabilidade Social versus Promoção Social e com bastante interatividade entre os alunos e a professora. O minicurso continua hoje (12) e amanhã (13), sempre as 18h30, na sala 411 do Bloco A da Católica.
Seminário discute “Os Direitos Fundamentais na Nova Hermenêutica”
Por Luiz Henrique Manghi
O seminário “Os Direitos Fundamentais na Nova Hermenêutica” teve uma mesa-redonda com o tema “Interpretação em Uma Teoria dos Direitos Fundamentais”. Os convidados da noite ontem (11), no Auditório G1 da Católica, foram os professores Adriana Rocha, José Mario Neto e Marcelo Labanca.
Adriana iniciou as discussões falando basicamente dos direitos fundamentais em relação à família e o castigo disciplinar em crianças. Marcelo Labanca focou sua fala no princípio da simetria no campo jurídico e José Mario Neto abordou temas como o novo conceito de igualdade e discriminação positiva e negativa.
A estudante do 9º período de Direito, Lucivane Cavalcanti, disse que o seminário está cumprindo seu papel de despertar e ampliar o conhecimento dos alunos e acredita que o tema é muito importante e deveria ter uma seqüência de discussão tanto na Universidade quanto fora dela.
O último dia do seminário acontece hoje (12) também no Auditório G1 da Universidade e será um Painel com o seguinte tema “Crise do Estado Social e Interpretação dos Direitos Fundamentais”, as 9h.
Semana de Integração promove debate sobre o premiado documentário KFZ-1348
Por Brenno Costa
Um Fusca de placa KFZ-1348 produzido em 1965 que, através de sua trajetória, conta a história das transformações sociais do Brasil durante quatro décadas. Esse é o tema do documentário KFZ-1348, um dos ganhadores do concurso cultural Documenta Brasil, que foi exibido e discutido na noite ontem (11), na sala 501, do bloco A, da Católica.
Desde sua fabricação até o seu desmanche em um ferro-velho, o Fusca passou por oito proprietários e, através de seus donos, são representados diversos aspectos culturais do Brasil, que vão desde religião até futebol. “O carro serve como vetor para entrar em contato com várias classes sociais que mostram várias concepções do país”, afirmou Gabriel Mascaro, que dirigiu o longa-metragem ao lado de Marcelo Pedroso.
Durante o documentário, que tem duração de 48 minutos, os proprietários do veículo falam de situações particulares e da importância que o “Fusquinha” teve na vida deles. Grande parte da história é ambientada em Pernambuco, lugar em que o veículo chegou na década de 1970.
KFZ-1348 ganhará uma nova versão para ser exibido no cinema e foi produzido com recursos do concurso cultural Documenta Brasil, promovido em parceria com o Ministério da Cultura, Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPI-TV) e Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). A produção foi transmitida para todo o país pelo SBT no mês de agosto e custou R$ 550 mil.
Após a exibição, o professor da Católica, Ricardo Melo, mediou um debate sobre o longa-metragem entre o público, os diretores do documentário e Chico Ribeiro, da REC Produtores Associados (empresa que produziu o KFZ-1348).
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:: Expediente ::.
EDIÇÃO: Paula Losada (1652-DRT/PE), Vlaudimir Salvador (1836-DRT/PE), Daniel França (3120-DRT/PE) e Elano Lorenzato (2781-DRT/PE)
REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Débora Ramalho, Glaucio Alves, Higor Gonçalves e Rodolfo Bourbon (Estagiários).
RELAÇÕES PÚBLICAS e fotografia: Gabriela de Andrade, Thiago César e Vanessa Fernanda (Estagiários).
PUBLICIDADE e Fotografia: Halleine David e Natália Lubambo (Estagiárias).
Produção de Vídeo: Luca Pacheco
Designer: Java Araújo
WEBMASTER: Kiko Secchim, SJ.
CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br
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