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Boletim UnicapRecife, 5 de outubro de 2007 Ano 6Relações Públicas conquista nono título consecutivo no SET Universitário A tradição foi mantida. Pela nona vez consecutiva, o curso de Relações Públicas da Universidade Católica de Pernambuco conquistou o título do concurso SET Universitário. As responsáveis pelo eneacampeonato nesta 20ª edição do evento foram as alunas Oriana Camila, Vanessa Ramos, Sílvia Barros e Simone Macêdo, sob a orientação do coordenador da Agência Experimental em Relações Públicas (Agerp), professor Alfredo Sotero. O projeto vencedor na categoria Comunicação Interna, intitulado “Mãe Borboleta – natural é parir através do parto normal”, foi idealizado a partir de pesquisas e estudos em grupo. “Constatamos que o número de mulheres que utilizam as técnicas da cesariana é acima do limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde”, revelou Oriana. A conscientização sobre os benefícios do parto normal foi à base para o conceito da campanha. “As borboletas ficam frágeis quando são ‘cortadas’ do casulo antes do tempo. Portanto, associamos o projeto em relação a este respeito à natureza”, explicou Oriana. O resultado, divulgado no dia 20 do último mês, trouxe o bicampeonato a três estudantes: Oriana, Vanessa e Sílvia. “A satisfação é imensa, pois se trata do reconhecimento em um concurso nacional de grande porte”, comemorou Vanessa. Além das estudantes de Relações Públicas, o ex-aluno de Jornalismo Helder Tavares também faturou o prêmio do SET Universitário, na categoria Fotografia. A imagem denominada “Psiu” fez parte do Projeto Experimental do fotógrafo, onde revela as dependências de hospitais públicos do Estado. O concurso, realizado pela Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Sul (Famecos / PUC-RS), contou com a inscrição de 853 trabalhos de diversas localidades do País. Ex-aluno da Católica lança “O Nome da Morte” na Bienal do Livro de Pernambuco O jornalista e ex-aluno de Universidade Católica de Pernambuco, Klester Cavalcanti, lança na VI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, neste domingo (7), às 15h, seu mais novo livro “O Nome da Morte”. A Bienal que começou hoje vai até dia 14 no Centro de Convenções, em Olinda. Pela primeira vez, um livro conta a vida de um pistoleiro que está vivo e livre pelo Brasil. Júlio Santana (este é o nome real do matador) matou quase 500 pessoas ao longo de 35 anos de profissão. Um ofício que aprendeu em família, com seu tio Cícero, que lhe passou um trabalho aos 17 anos e lhe ensinou: “depois de matar, reze dez ave-marias e vinte pai-nossos que Deus perdoa”. Júlio sempre seguiu o conselho, desde suas primeiras vítimas, como a jovem guerrilheira Maria Lúcia Petit, que atingiu na Guerrilha do Araguaia em1972, na mesma época em que acertou de raspão e auxiliou na captura do futuro político José Genoino. Sua mira certeira treinada desde a infância na Floresta Amazônica fez dele o guia perfeito para o Exército que caçava os comunistas durante a ditadura, e sua discrição profissional serviu para vários acertos de contas e afirmações de honra pelo país afora. Na única vez em que foi preso na vida, entregou sua moto ao delegado em troca da liberdade. Para compor essa grande e corajosa reportagem, o jornalista Klester Cavalcanti não entrevistou apenas o próprio Julio Santana, de quem pôde traçar também um detalhado perfil emocional após sete anos de contato. O autor colheu ainda relatos de cerca de quarenta pessoas, de policiais a garimpeiros que trabalharam em Serra Pelada (onde Júlio fez sua única vítima por engano), passando por parentes de pessoas assassinadas em diversos Estados, e teve acesso também a inquéritos policiais e processos judiciais. Todos confirmavam as histórias contadas pelo protagonista, que deu nomes de vítimas e mandantes – há um caso, inclusive, encomendado pelo prefeito de uma cidade de Goiás. “O Nome da Morte” acaba de conquistar o Prêmio Jabuti de Literatura 2007, na categoria Livro-Reportagem. É a segunda vez que Klester recebe o Jabuti. Em 2005, seu segundo livro, “Viúvas da Terra” venceu o Jabuti de Literatura, também na categoria Livro-Reportagem. O matador Júlio Santana se aposentou há cerca de um ano. Seu último serviço foi contratado por um rapaz de 24 anos, que pagou 900 reais para ter seu pai morto, sob o argumento de que o homem chegava em casa todos os dias embriagado e espancava a esposa. Naquela madrugada, após o crime, Júlio Santana voltou para casa decidido a não matar mais ninguém pelo resto da vida. Depois do banho, deitou-se ao lado da mulher, colocou o braço direito sobre as costas dela e disse, sussurrando: “Acabou”. Sobre o autor - Em quase 15 anos de profissão, o jornalista recifense Klester Cavalcanti, de 37 anos, já trabalhou em algumas das maiores publicações do país. Atualmente editor da revista VIP, já recebeu prêmios de relevância internacional, como o de Melhor Reportagem Ambiental da América do Sul, conferido pela agência de notícias Reuters e pela IUCN (União Mundial para a Natureza), e foi finalista do Natali Prize, o mais importante prêmio de Jornalismo de Direitos Humanos do mundo, promovido pela União Européia e pela Federação Internacional dos Jornalistas. Em 2004, recebeu o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, concedido pelo Movimento Justiça e Direitos Humanos e pela Ordem dos Advogados do Brasil. O Nome da morte é o terceiro livro de Klester Cavalcanti, que também é autor de Direto da Selva e Viúvas da Terra, este sobre o assassinato de trabalhadores rurais no Brasil e ganhador do prêmio Jabuti na categoria livro-reportagem, em 2005. Professor da Católica apresenta estudo sobre o discurso jornalístico em Luiz Beltrão e Jürgen Habermas Os pontos de vista dos teóricos da comunicação Luiz Beltrão e Jürgen Habermas serviram de base para a elaboração de um trabalho acadêmico do curso de Jornalismo da Católica, apresentado no VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Discurso, que ocorreu entre os dias 17 e 21 de setembro, na cidade de Bogotá, capital da Colômbia. Intitulada “Discurso jornalístico na perspectiva de Luiz Beltrão e Jürgen Habermas”, a obra, de autoria do professor Heitor Rocha, faz um resgate dos pensamentos dos teóricos sobre a atuação dos jornalistas frente aos fatos. Segundo Luiz Beltrão, os repórteres não podem se restringir à mera descrição dos acontecimentos. Para ele, é necessário que o jornalista questione todas as versões de uma notícia e evite reproduzir passivamente a ordem social pré-estabelecida. Pioneiro da pesquisa científica sobre os fenômenos da comunicação nas universidades brasileiras, Luiz Beltrão fundou, em 1963, o curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco. O teórico também tornou-se o primeiro doutor brasileiro em Comunicação. De acordo com o professor Heitor Rocha, alguns estudos de Beltrão, anteciparam, inclusive, muitas das grandes teorias da área. “Seu trabalho é extremamente importante e atual. É uma excelente oportunidade para resgatarmos sua contribuição”, enfatizou. Outro autor que contribui bastante para as reflexões no campo da comunicação é o filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas. Segundo seu pensamento, a suposta objetividade jornalística, na verdade, é um equívoco. Ela, de acordo com o autor, é uma referência da intersubjetividade. Habermas também aponta a ação comunicativa como superação da razão iluminista, reduzida, no entanto, a um “mito” que acoberta a dominação burguesa – denominada pelo autor como “razão instrumental”. Para o teórico, a prática comunicativa cotidiana é sempre passível de novos consensos através da fala argumentativa ou discurso. Encontro - O VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Discurso, cujo objetivo foi investigar os modos de significação e criação de sentidos sobre as dinâmicas culturais e sociais. Reuniu diversos pesquisadores de várias partes da América Latina. Rede de lojas Renner tem inscrições abertas para seu Programa de Traineer Lojas Renner está com inscrições abertas, até o dia 20 de outubro, para seu Programa de Traineer 2008. Podem se inscrever formados há no máximo cinco anos, em Administração, Marketing, Comunicação, Engenharia, Arquitetura, Economia ou Moda. Os interessados têm que ter inglês avançado, experiência profissional, identificação com o varejo e disponibilidade para mudanças. O programa disponibiliza 30 vagas para as áreas de gerência de loja e gerência de planejamento e tem um ano de duração. O processo seletivo é composto por entrevista, dinâmicas e testes realizados no Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador. Quem for selecionado para a área de gerência de loja poderá trabalhar em uma das 87 lojas da rede espelhadas pelo País. Já para a área de compras, os aprovados têm que ter disponibilidade de morar em Porto Alegre. Para se inscrever, basta enviar o currículo para o e-mail lojasrenner@placerh.com.br. :.Outras Notícias.: 04/10/2007 - Ritmo e poesia nas quintas-feiras da Católica Boletim Unicap :: Expediente ::. EDIÇÃO: Paula Losada (1652-DRT/PE), Vlaudimir Salvador (1836-DRT/PE), Daniel França (3120-DRT/PE) e Elano Lorenzato (2781-DRT/PE) REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Débora Ramalho, Glaucio Alves, Higor Gonçalves e Anne Mendes (Estagiários). RELAÇÕES PÚBLICAS: Gabriela de Andrade, Thiago César e Vanessa Fernanda (Estagiários). PUBLICIDADE e Fotografia: Hallaine David e Carolina Sousa (Estagiárias). Produção de Vídeo: Luca Pacheco Designer: Java Araújo WEBMASTER: Kiko Secchim, SJ. CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br Críticas e/ou sugestões, envie um e-mail para a redação do Boletim UNICAP O Boletim Unicap é distribuído exclusivamente para os alunos, ex-alunos, professores, funcionários, instituições de ensino superior e empresas de comunicação. Caso queira cancelar o recebimento desta publicação, ou alterar seu e-mail, escreva para |
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