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Recife, 28 de novembro de 2007 Ano 6

Direitos Sociais foi o tema do último encontro do II Fórum de Direitos Humanos do Recife
Por Glaucio Alves

Pobreza, Exclusão Social e Direitos ao Desenvolvimento foi o tema que marcou o sétimo e último encontro do II Fórum de Direitos Humanos do Recife. O evento aconteceu na manhã desta quarta-feira (28) no auditório G2. O fórum foi promovido pela Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã da Prefeitura do Recife em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco.

Para debater sobre o assunto, foram convidados a representante da organização Oxfam, com sede na Inglaterra, Fernanda Franco; o economista e consultor da agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, e a pesquisadora Tereza Cristina Vanderlei. Segundo a organização do fórum, a meta principal foi tornar os participantes multiplicadores do que foi debatido nos encontros.

O consultor falou sobre os índices criados para medir a riqueza dos países e a qualidade de vida, dando destaque para o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). De acordo com ele, nem sempre os países mais ricos apresentam o maior IDH. “Temos o exemplo da Costa Rica, que, embora seu Produto Interno Bruto seja menor que o do Brasil oferece mais qualidade de vida para os cidadãos”, disse.

Também foi discutida a relação do direito com o desenvolvimento humano, ou seja, as garantias à saúde, educação e renda. Fernanda Franco também destacou que a organização Oxfam, que há mais de 35 anos atua em diversos países do mundo, trabalha no Nordeste por ser uma região que apresenta os menores índices de desenvolvimento humano do Brasil.

O Fórum de Direitos Humanos do Recife foi um evento idealizado pelo coordenador do Mestrado em Direito da Católica, o professor Jayme Benvenuto, em parceria com a Prefeitura do Recife. O principal objetivo dos encontros, realizados entre junho e novembro, foi criar um espaço de discussão sobre o assunto entre a sociedade civil e gestores públicos.

Jornalismo Científico e Ambiental foi debatido na Católica
Por Anne Mendes

Ciência e meio ambiente no jornalismo, esse foi o tema central do debate que aconteceu na tarde desta quarta-feira (28) na sala 510 do Bloco A. A discussão “Jornalismo Científico e Ambiental”, promovida pelo professor da Católica, Alexandre Figueirôa, contou com a participação da professora da UFPE, Isaltina Gomes e da editora executiva do Jornal do Commercio, Maria Luiza Borges.

A questão da dificuldade de se entender os termos dos artigos científicos e repassar essa informação de maneira mais simples em suas reportagens foi uma das principais dúvidas dos estudantes do 7º período de jornalismo da Universidade, que marcaram presença na discussão. “Os termos científicos complicam a vida dos jornalistas. Para não publicar uma informação errada, a melhor saída é perguntar ao pesquisador se determinado termo cabe como tradução de outro”, esclareceu Isaltina Gomes, autora do projeto Dos Laboratórios aos Jornais: um estudo sobre jornalismo científico.

Para preparar as matérias científicas, geralmente o jornalista dispõe de um tempo maior, pois não há uma editoria para isso, cadernos especiais são produzidos e publicados. Nos artigos que tratam ciência e meio ambiente devem sempre aparecer temas que estejam próximo da realidade das pessoas. “Cálculos de física e matemática, sofisticados, raramente cabem no jornal, pois são de difícil compreensão. Temas como poluição do ar, dos rios e devastação são sempre bem vindos”, enumerou Maria Luiza Borges, que trabalha na redação do JC há mais de 15 anos.

“Especializar-se em algo que lhe chame atenção é interessante para adquirir maior conhecimento sobre aquele assunto, lembrando que o conhecimento já adquirido não deve ser deixado de lado”, informou Figueirôa. Segundo o professor o debate foi proposto na tentativa de discutir atividades específicas dentro do jornalismo, pois hoje os profissionais da área têm uma visão geral de todos os assuntos.

Seminário questiona a influência da mídia na busca do corpo perfeito
Por Higor Gonçalves

Informar sobre a importância de manter o equilíbrio na busca por um corpo saudável, alertando para os riscos do uso indevido das variadas formas de modelagem do corpo. Essa foi a abordagem do Seminário “Em Busca do Corpo Perfeito - A Formação da Opinião Pública”, apresentado na noite desta terça-feira (27), na sala 510 do Bloco A. Elaborado por uma equipe de 18 alunos do 6º período do curso de Relações Públicas, o trabalho fez parte da disciplina Teoria da Opinião Pública, lecionada pela professora Theresa Sampaio.

Questionando principalmente a influência da mídia (que apresenta padrões de beleza inalcançáveis), o projeto que deu título ao seminário apresentou sugestões de como cuidar da forma física sem correr riscos de saúde.

Na palestra, que começou às 19h, a membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista em Reconstrução Mamária, Tatiana Caloi, abordou os mitos existentes sobre as atuais e mais recorrentes técnicas de modelagem corporal - a exemplo das cirurgias plásticas, dietas, exercícios físicos, moderadores de apetite, dentre outros. Além da cirurgiã plástica, o debate também recebeu o professor de educação física e fisiologista do Real Hospital Português, Aldemir José Ferreira Teles, que comentou, no contexto da palestra, sobre a questão dos exercícios físicos.

Segundo o trabalho dos estudantes, a busca do corpo ideal pode virar doença ao permitir que pessoas assumam comportamentos de risco. “É preciso informar e sensibilizar sobre as conseqüências que a busca pela beleza estética pode acarretar para a sociedade”, afirmam os alunos na justificativa do projeto. “Expor o problema de forma responsável é contribuir para uma maior conscientização sobre o assunto”, finalizam.

A equipe que elaborou o projeto foi composta pelos alunos: Daysiane Lins, Diego Siqueira, Gabriela de Andrade, Igo Bione, Janine Burgos, Maria Alana Vasconcelos, Núbya Varela, Paula Volpe, Rochana Santos, Rodrigo Lyra, Sabina Siqueira, Sandra Nunes, Sheila de Melo, Tainá Luiggi, Thiago Azevedo, Tiane Santana, Ubiratan Costa e Vanessa Souza.

Jornalista Paulo Markun debate em Recife o papel da Televisão e Rádio Pública no Brasil
Por Higor Gonçalves

A Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) recebe na próxima sexta-feira (30), o jornalista e presidente da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura), Paulo Markun, que vai debater sobre “O papel da Televisão e da Rádio Pública no Brasil”. A palestra acontece a partir das 19h30, na sede da própria CEPE.

Formado pela Escola de Artes e Comunicação da Universidade de São Paulo (ECA/USP), o jornalista começou sua carreira em 1971, antes mesmo da conclusão do curso. Atuando como repórter, editor, comentarista, chefe de reportagens e diretor de redação das principais emissoras de Televisão, Revistas e Jornais do País, Paulo Markun apresenta, há oito anos, o programa "Roda Viva", veiculado pela TV Cultura todas as segundas-feiras, a partir das 22h40.

Na Internet, faz comentários de política no jornal do Portal Terra, além de presidir, desde junho deste ano, a Fundação Padre Anchieta, entidade que mantém a TV Cultura. Multifuncional, o jornalista dirigiu oito documentários e escreveu 12 livros, entre os quais está a coleção "O melhor do Roda Viva", que reúne o resumo das 60 melhores entrevistas já apresentadas nos quase 20 anos do programa.

A sede da Companhia Editora de Pernambuco fica na Rua Coelho Leite, 530, bairro de Santo Amaro.

Abruc empossa presidente e diretores
Por Anne Mendes

A Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc) empossa, nesta quinta-feira (29), o presidente e a diretoria. A cerimônia acontece a partir das 11h30 no Centro de Convenções Israel Pinheiro, Lago Sul, em Brasília.

Os escolhidos para ocupar os devidos cargos foram eleitos na 15ª Assembléia Extraordinária, realizada no dia 13 de agosto na Pontifica Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

Para a cerimônia de posse são aguardados representantes de entidades ligadas à educação superior, reitores de instituições filiadas e autoridades do Governo Federal. A Abruc é responsável pela promoção, defesa e consolidação do conceito de IES (Instituições de Ensino Superior) comunitária. O trabalho da associação acontece no cenário educacional do País e é realizado através de fóruns oficiais, eventos e seminários em todo o Brasil.

Inscrições para cursos de especialização acabam dia 30

A Universidade Católica de Pernambuco está com inscrições abertas para sete cursos de especialização. São eles: Ciências Criminais, Direito Processual Civil, Linguagem, Logística Estratégica, Psicologia nas Organizações, Redes de Computadores e Relações Internacionais na Era da Globalização.

Os interessados têm até o dia 30 de novembro para efetuar a inscrição, que deverá ser feita através do site www.unicap.br. Só participará do processo seletivo o candidato que entregar os documentos exigidos na Secretaria dos Cursos de Especialização da Católica, situada na Rua Nunes Machado, 42, bloco J, sala 09, na Boa Vista. Os documentos são: Currículo, Cópias autenticadas do Diploma de Graduação, Histórico, Identidade e CPF, além de uma fotografia 3x4.

O horário de atendimento é das 14h às 21h. O resultado da seleção para os sete cursos de especialização da Católica será divulgado no próprio site da Universidade. Informações: (81) 2119-4134.

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EDIÇÃO: Paula Losada (1652-DRT/PE), Vlaudimir Salvador (1836-DRT/PE), Daniel França (3120-DRT/PE) e Elano Lorenzato (2781-DRT/PE)

REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Débora Ramalho, Glaucio Alves, Higor Gonçalves e Anne Mendes (Estagiários).

RELAÇÕES PÚBLICAS: Gabriela de Andrade, Thiago César e Vanessa Fernanda (Estagiários).

PUBLICIDADE e Fotografia: Hallaine David e Carolina Sousa (Estagiárias).

Produção de Vídeo: Luca Pacheco

Designer: Java Araújo

WEBMASTER: Kiko Secchim, SJ.

CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br

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