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MODOS OUTROS DE SER E CONFLITOS DOS EGRESSOS(AS) DA LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA DA UFPE (CAMPUS CARUARU)
Última alteração: 2019-07-09
Resumo
Este artigo é uma pesquisa bibliográfica na perspectiva da colonialidade do ser confrontada pelos modos outros a partir da presença de acadêmicos(as) indígenas na Universidade Federal de Pernambuco, no Curso de Licenciatura Intercultural Indígena. Com base no campo filosófico dos autores decoloniais, especialmente a desobediência epistêmica de Mignolo (2008) com amparo na educação intercultural de Walsh (2009) e Candau (2013), Tubino (2012) e o racismo epistêmico de Grosfoguel (2007). Numa abordagem qualitativa, nossos cuidados procedimentares focam a análise de conteúdo de Bardin (1977) e Vala (1999) para compreender as dialéticas de significado entre as formulações conceituais no Projeto Político Pedagógico Curricular (2017) e a realidade das narrativas feitas pelos egressos do curso estudada por Almeida (2017). Percebemos a receptividade dos acadêmicos indígenas influenciada pela inferiorização epidérmica e primitivista num dos dilemas interculturais da universidade.
Palavras-chave
Interculturalidade. Decolonialidade. Colonialidade do Ser. Desobediência Epistêmica.