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Colonialidade do poder e jurídica na consolidação da guerra às drogas na América Latina: O padrão culturalista racial jurídico-midiático como elemento legitimador da figura do inimigo
Última alteração: 2019-07-13
Resumo
A ideia desse artigo é debater a construção do processo histórico de proibicionismo das drogas, seus elementos legitimadores de políticas racialistas na justiça e estereotipização na mídia massiva e o impacto dessa política no contexto histórico latinoamericano. Se concentra na epistemologia da modernidade-colonialidade por entender que os elementos constituídos na teoria crítica latinoamericana concentra diversos aspectos que corroboram com os processos elementares constituídos a partir dos EUA desde os primeiros movimentos proibicionistas puritanistas. Além disso, por meio de trabalhos acadêmicos e experiências empíricas em documentos jurídicos, análise de discurso crítico das construções midiáticas e trabalho de campo prático, bem como a participação ativa em movimentos de legalização e defesa de direitos humanos, o autor pôde construir durante diversos anos uma perspectiva desde América Latina no contexto geral da política de guerra às drogas, tendo publicado uma monografia sobre a temática na Colômbia, uma dissertação sobre o Brasil e alguns textos sobre outros países da zona latinoamericana. Se tenta assim, apresentar os dados e as experiências práticas nos contextos diferentes e semelhantes encontrados nos países latino-americanos e os elementos de colonialidade do poder e jurídica percebidos desde as comunidades negras, indígenas e de mulheres.
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