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A presente proposta de discussão visa problematizar a resistência indígena à colonialidade, fundamentada na ideia da colonialidade do poder e na necessidade de (re)pensar os direitos humanos de forma descolonial, dando ênfase à realidade das mulheres indígenas. O conceito de colonialidade do poder é a partir do autor Anibal Quijano, com o intuito de articular dois eixos fundamentais da colonialidade: capital/trabalho e europeu e não e europeu. A carência de dados sobre as condições de vida de mulheres indígenas dificulta o conhecimento dos reais problemas enfrentados. Os dados estatísticos apresentados têm como fontes a Organização das Nações Unidas (ONU), a Comissão Econômica para a América e o Caribe (CEPAL) e o Conselho Indigenista Missionario (CIMI). O texto propõe: 1. Um breve estado da arte sobre a mulher indígena e os efeitos da colonialidade; 2.; e 3. Caminhos contra hegemônicos para vencer os retrocessos. Palavras-chave: Resistencia Indígena; Colonialidade; Mulher Indígena.